17/10/2023 15:59

Chegamos acolhidas pelo Centro de Agricultura Alternativa
(CAA), chegamos com a justiça no romper da madrugada, de
lugares e jeitos diferentes cheias de expectativas, saberes e fazeres;
estamos chegando pelas portas e janelas, rios e vielas. Nós estamos
chegando com nossos cantos, poesia, sonhos, ancestralidade,
espiritualidade, fortalecidas pelas vozes de espaços políticos como
a Marcha das Margaridas e Marcha das Mulheres indígenas.
Somos mulheres de vários povos, Apinajé, Xerente, Xakriabá,
Akroá Gamela, Kiriri, Tuxá, Comunidades Quilombolas,
geraizeiras, ribeirinhas, veredeiras, sem-terra, raizeiras,
benzedeiras, caatingueiras, apanhadoras de flores, vacarianas e
quebradeiras de coco babaçu, reafirmando nossos modos de vida
tradicionais como plantadeiras de semente boa. Somos a
Sociobiodiversidade do Cerrado!