10/12/2010 14:21

A criação da nova economia já está em andamento. Mesmo sob obstáculos severos colocados pelas velhas formas do capitalismo devastador, já se vêem iniciativas que prometem manter os ciclos de desenvolvimento socioeconômico em outras bases. Muitas ainda são desconhecidas, mas nem por isso são desimportantes. Em Santarém, no Pará, no fim de novembro, um workshop discutiu algumas dessas formas de produzir sem agredir o meio ambiente e sem elitizar os ganhos da produção.

A coalizão institucional que estava por trás dessa discussão era ampla: da parte das organizações sociais brasileiras, estavam presentes a Fase Amazônia, PAE Lago Grande, CEAPAC, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santarém, e também órgãos públicos como a Embrapa, ICMBio, PSA, INPE, Universidade Federal do Pará e o Museu Paraense Emilio Goeldi. Entre as presenças internacionais, representantes da Universidade de Aberdeen (Escócia) e do Instituto Boliviano de Investigação Florestal.

A parceria trinacional no projeto ESPA tem como objetivo viabilizar um conhecimento socioterritorial e socioeconômico da região de Santarém e estimular o desenvolvimento de atividades produtivas corretas em termos socioambientais. Então neste naipe de atividades setores como: produção de móveis com madeira naturalmente caída, o plantio de frutos da região, artesanato com fibras, o turismo ecológico comunitário, e várias outras. É mais um esforço no sentido de garantir uma Amazônia viva para sempre.