02/09/2010 11:39
Um dos monocultivos mais predominantes no Brasil é a soja. Este grão de origem asiática tomou conta de uma grande porção do território brasileiro, e também de países vizinhos. Esta invasão sojeira vem acontecendo pelas mãos do agronegócio, novo nome para a velha elite rural oligarca, violenta e gananciosa. Dedicando faixas imensas de terra à produção de um único grão, o agronegócio presta vários desserviços à sociedade brasileira. O desmatamento de uma vasta área do Cerrado e da Amazônia; o uso cada vez mais intenso de tecnologia transgênica; a opção pela aplicação indiscriminada de agrotóxicos e a conseqüente contaminação de pessoas, do solo e das reservas hídricas. Estes fatos levam milhares de pessoas a se questionar cada vez mais se os benefícios econômicos dos monocultivos realmente compensam. Em especial quando se considera que estes benefícios são altamente concentrados ne elite rural.
O crescente questionamento da monocultura de soja no Brasil e outros países sul-americanos tem feito muitas organizações e pesquisadores se debruçar sobre esta cadeia produtiva, a fim de compreendê-la bem a ponto de produzir uma crítica consistente. É o caso de Sergio Schlesinger, autor dos livros “O Brasil Está Nu” e “O Grão que Cresceu Demais”, ambos a respeito da produção de soja como mercadoria do agronegócio e às custas do meio ambiente, de trabalhadores rurais e comunidades tradicionais. Agora, o site da Fase publica uma apresentação que Sergio Schlesinger levou para o Fórum Social das Américas, recnetemente realizado no Paraguai. Leia a informe-se a respeito deste segmento rico e insustentável do agronegócio brasileiro.