20/06/2006 17:24

A Fase Bahia está trabalhando duro em prol da agroecologia. Como membro da comissão estadual de animação da Articulação em Agroecologia do sul da Bahia a equipe esteve envolvida na organização de uma série de eventos que fazem parte do processo de construção da ANA – Articulação Nacional em Agroecologia na Bahia e também serviram para articular e preparar a participação de agricultores e agricultoras da Bahia no II Encontro Nacional de Agroecologia, que aconteceu em Recife nos primeiros dias de junho.

Um deles foi o Encontro Regional de Intercâmbio de Experiências, em Una, aconteceu nos dias 19 e 20 de abril e contou com a participação de 30 pessoas, entre técnicos e agricultores e agricultoras. Durante o dia 19, foram feitas visitas às propriedades de 2 famílias agricultoras de Una que estão fazendo a transição para a agroecologia,, acompanhadas pelo IESB, e que são associadas da Cooperuna. Os participantes analisaram as experiências concretas visitadas, debatendo o que viram à luz das concepções agroecológicas. Além da Fase Bahia esse encontro teve a participação do Sasop Camamu, IESB, CARE, EACMA, Terra Viva, CEPLAC, Grupo de Estudos em Agroecologia da UESC, além de entidades de agricultores e agricultoras como o Pólo Sindical – Fetag Bahia, a Racaasul, o STR de Santa Luzia e a Cooperuna e também da preparação para a participação de experiências do estado no II ENA.

A Fase e seus parceiros organizaram também o Encontro Baiano de Agricultores e Agricultoras Experimentadores em Agroecologia, que aconteceu em Feira de Santana, nos dias 2 a 4 de maio, visando favorecer a troca de experiências, conhecimentos e saberes e aprofundar o debate sobre os impactos do agronegócio na Bahia. A intenção é fomentar um processo de transição agroecológica e o fortalecer a articulação do campo agroecológico no Estado. Os organizadores do encontro prepararam um roteiro para orientar a sistematização de experiências de transição agroecológica em desenvolvimento no estado da Bahia, visando o intercâmbio entre as experiências, a socialização das lições aprendidas e o fortalecimento dos sujeitos na construção do conhecimento agroecológico. Espera-se, ainda, que os produtos da sistematização venham apoiar os agricultores na comunicação de suas experiências para outros agricultores, técnicos e pesquisadores.