09/11/2010 13:26
A Equipe Técnica da FASE que atua no Território de Identidade do Sisal, composta por Luciano Barreto; Andréa Almeida; e José Francisco vem desenvolvendo suas ações de assessoria técnica e de formação com muita criatividade, o que resulta em diversidade na programação de conteúdos, e na forma e metodologia de realização das ações.
Neste mês de outubro, foram feitas várias oficinas temáticas, como na comunidade de Mateus, município de Conceição do Coité, onde se trabalhou o tema da prevenção e combate às doenças em criatórios de galinha caipira que é uma das atividades produtivas adotadas por diversos AMAs Nesta oficina, discutiu-se com as famílias sobre a importância dos cuidados no manejo das aves para evitar doenças e parasitas no plantel, e o uso de defensivos naturais, produzidos com plantas encontrada na própria comunidade.
A assessoria técnica da FASE na região do Sisal também acompanhou uma prática cultural muito importante para o fortalecimento da agricultura familiar que é a realização de mutirões, em que grupos de agricultores cooperam uns com os outros, potencializando sua mão de obra e exercitando a solidariedade na prática. Exemplo de um mutirão foi o que aconteceu na comunidade de Toda, agregada à Umbuzeiro, no município de Ichu, onde a AMA Alaíde Maria, juntamente com outras famílias se reuniram em mutirão na casa de farinha de Maria Lecí e de seu esposo Germano, para raspar mandioca e fabricar farinha. Neste mutirão, o trabalho coletivo propiciou a produção 9 sacos de 60 kg cada.
Outro aspecto muito importante na assessoria técnica prestada pela FASE é o acompanhamento dos Núcleos Produtivos. Exemplo disso é o que vem sendo feito na propriedade da AMA Gildete, da comunidade de Mombaça, município de Serrinha. No dia 08 de outubro, os técnicos Andréa e Luciano assessoraram a poda das árvores frutíferas desta AMA que optou por um Núcleo Produtivo de fruticultura. A poda é necessária para estimular o vigor da planta, possibilitando uma produção maior, com frutos de melhor qualidade. Além disso, a poda permite conduzir o crescimento vegetativo da planta de uma forma previamente desejada, e facilita a retirada de ramos doentes ou improdutivos.
A assessoria técnica da FASE também explicou o método da alporquia, uma das alternativas de propagação vegetativa empregadas na fruticultura, para a produção de novas mudas. Este aprendizado é essencial para que AMAs como Gildete, possam adquirir autonomia em relação à aquisição de mudas fora da propriedade, e consigam multiplicar seu pomar.
A FASE pretende ainda criar condições para que AMAs que optaram por Núcleos Produtivos de fruticultura possam não só aumentar o número de árvores frutíferas em suas propriedades, mas também agregar valor para sua produção de frutas e polpas, através da padronização no beneficiamento, utilização de rótulo para frascos e embalagens, e acesso a mercados alternativos como os do PAA e do PNAE.