30/06/2011 11:57

O seminário internacional recebe representantes de movimentos sociais e organizações de diversos países com o objetivo de preparar um encontro paralelo à Rio+20, realizada pelas Nações Unidas. A Cúpula dos Povos, nome provisório, deve ser realizada nos moldes do Fórum Global da Eco-92. O espaço deve mostrar ao mundo que há experiências e projetos alternativos ao atual modelo de desenvolvimento.

No sábado, 2/7, será realizada uma plenária de mobilização. O Comitê Facilitador da Sociedade Civil Brasileira para a Rio+20 espera cerca de 500 participantes no auditório do Instituto Metodista Bennet – R. Marques de Abrantes, 55, Flamengo. A programação começa às 9h com Painel e debate educativo e formativo. Às 14h estão marcados debates em grupos de trabalho por afinidades/movimento. Às 17h começa a apresentação dos grupos, da agenda discutida e do calendário de ações e mobilizações.

Entre os objetivos da Cúpula dos Povos está a aplicação das discussões da Rio+20. (Veja a convocatória)

Para a Fase é fundamental que os debates da Rio+20 não se encerrem no tema da “economia verde”. É preciso resistir ao ambientalismo de mercado e fortalecer os direitos e a justiça socioambiental. Para isso, se faz necessário um balanço abrangente do ciclo de conferências das Nações Unidas dos anos 90, iniciado com a Rio 92 e que incluiu conferências sobre população, direitos humanos, mulheres, desenvolvimento social e a agenda urbana. Além disso, é preciso identificar uma nova pauta de lutas futuras.

* Assista a entrevista de Fátima Mello, do núcleo Justiça Ambiental e Direitos da Fase no programa Conexão Futura.

* Leia o artigo, “Rumo a um novo paradigma na Rio+20”. Para a autora, Fátima Mello, é preciso não correr o risco de mais uma conferência que não aponta soluções à altura da crise