09/12/2011 18:15

As visitas da coordenação estadual integram o conjunto de ações elaboradas e colocadas em prática pela FASE Bahia para viabilizar o monitoramento de suas ações, identificando-se eventuais necessidades de correção de rumos. Estas visitas são construídas de maneira a facilitar também espaço para que os próprios beneficiários e suas entidades associativas e sindicais possam exercer controle social sobre o desenvolvimento dos trabalhos.

No mês de novembro, a FASE recebeu visitas da CAR para fiscalização de seus trabalhos, financiados parcialmente pelo Convênio 343/09 – CAR SEDIR / FASE.

A coordenação estadual, representada pelo engenheiro agrônomo Wecsley Ferraz, esteve entre 23 e 25 de novembro no Território do Litoral Norte. Lá a FASE Bahia atua nos municípios de Catu, Alagoinhas, Inhambupe e Aporá. A equipe que participou da atividade foi composta por Antônio Cesar, supervisor da CAR, Flávio Trindade, técnico agropecuário da FASE responsável por Alagoinhas e Catu e Cláudia Potira, técnica da FASE que assume a assessoria nas comunidades de Inhambupe e Aporá.

O objetivo da FASE, nesta visita, foi orientar e complementar a intervenção que já vem sendo feita pelos técnicos agropecuários que respondem pelas ações de assessoria no Litoral Norte. No período da visita nas comunidades e propriedades familiares, foi possível realizar práticas agronômicas e debater procedimentos para melhor organizar e estruturar a comercialização das famílias agricultoras.

A primeira visita foi realizada na comunidade de Papagaio, município de Alagoinhas, onde foi feita coleta de solo para análise na horta do Sr. Antônio, de uma das famílias acompanhadas pelo AMA daquela comunidade.

Outra etapa foi cumprida na comunidade do Riachão do Pereira, município de Catu, na propriedade da AMA Marilene, onde a FASE coletou amostra de água para análise. Também se formulou ração para o Núcleo Produtivo desta AMA que é de avicultura, modalidade criação de galinha caipira. A coleta da amostra de água foi para subsidiar a decisão sobre a viabilidade técnica e econômica de uma futura unidade de processamento de frutas nesta propriedade familiar, o que, caso seja possível, representará considerável ampliação na capacidade de geração de trabalho e renda da família.

Em seguida, a FASE esteve na comunidade de Panelas, município de Catu, na propriedade do Sr. Josué que é outra das famílias acompanhadas pelo AMA. Ali se debateu quais os passos necessários para a implantação de um pomar produtivo no seu quintal.

No dia 24 foi realizada oficina de praticas agroecológicas na comunidade da Mangabeira, em Aporá, com a participação dos AMAS Manoel e Lourdes. As práticas trabalhadas didaticamente pela FASE foram compostagem; calda bordaleza; calda sulfocálcica; formulação de ração e coleta de amostra de solo para análise.

Na comunidade do Tamanduá que também fica em Aporá, foi feita uma visita ao Núcleo Produtivo de aves da AMA Lourdes, e uma coleta de amostra de solo para análise. Na comunidade do Saquinho, município de Inhambupe, foram feitas visitas às hortas do grupo de jovens da comunidade. Trata-se de famílias dos AMAS.

É importante salientar que ao longo da execução desta iniciativa educativa, vem sendo construídas parceiras da FASE com sindicatos e associações comunitárias. Com isso, foi possível ampliar o acesso a diversos programas governamentais e políticas públicas de interesse da Agricultura Familiar. Famílias da comunidade onde atuam AMAs receberam conjuntos de irrigação, através de um convênio da EBDA com os sindicatos do Território. O acompanhamento é dado pelos técnicos da FASE, devido ao fato de famílias serem as mesmas do Projeto AMA II. Assim, promove-se a sinergia na utilização dos recursos e se evitam duplicação de esforços.

Também no dia 24, foi realizada uma visita à comunidade do Camboatá, município de Alagoinhas, na propriedade da AMA Denilza que tem um Núcleo Produtivo de aves. Nesta etapa, a FASE esteve acompanhada pelo sindicalista Sr. Batista que é um representante da comunidade.