31/05/2010 23:12

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A realização do primeiro ciclo de visitas da coordenação estadual aos municípios e comunidades, bem como os trabalhos realizados durante a primeira Oficina Modular, estão gerando informações importantes para a FASE.

Enfatizando a metodologia participativa, estes eventos e procedimentos estimulam os jovens e mulheres AMAs a falarem e a fazerem avaliações sobre a situação em que se encontram seus núcleos produtivos. Mas não adianta só tecer comentários sobre a situação em que se encontram as experiências produtivas. Para avançar, as pessoas que participam do Projeto AMAs precisam também construir coletivamente propostas sobre o que é necessário fazer para corrigir os erros e melhorar práticas que já vêm trazendo resultados positivos.

Esta etapa de diagnóstico vem revelando problemas causados pela interrupção de 9 meses na assessoria técnica, devido ao atraso na liberação dos recursos por parte do Governo da Bahia, mas também vem demonstrando que AMAs dispostos conseguem superar dificuldades e conseguem avançar.

No Território do Médio Rio de Contas, por exemplo, temos a AMA Andréia Damiana de Azevedo que instalou um núcleo produtivo de avicultura, na comunidade de Acarás. Seu galinheiro já foi totalmente construído, suas aves vêm sendo alimentadas e manejadas corretamente, o plantel vem sendo renovado com recursos gerados na própria atividade. A produção de ovos promove a segurança alimentar da família e o excedente é comercializado no município de Ibirapitanga.

A assessoria técnica da FASE aos AMAs do Médio Rio de Contas vem sendo feita pelo técnico agropecuário Maciel Santos Barbosa. A FASE enfatiza os esforços e a dedicação da AMA Andréia, porque eles são um exemplo de superação de dificuldades e apontam o caminho a ser seguido por outros AMAs.