Comunicação FASE
16/10/2025 12:07
Neste 16 de outubro, Dia Mundial da Alimentação, a FASE, através do trabalho na causa “Promoção da Soberania, da Segurança Alimentar e Nutricional e da Agroecologia”, reafirma seu compromisso histórico com a soberania e a segurança alimentar, apoiando iniciativas que fortalecem a produção agroecológica, a economia solidária e o acesso justo, sustentável e saudável aos alimentos. Em 2025, o Brasil volta a sair do Mapa da Fome, uma conquista que reafirma a importância das políticas públicas, da agricultura familiar e da mobilização social na garantia do direito humano à alimentação adequada. Essa vitória é fruto da resistência e da ação coletiva de organizações, movimentos e comunidades que seguem construindo alternativas para um sistema alimentar mais justo e diverso.
A atuação da FASE está profundamente ligada ao fortalecimento da produção agroecológica, da economia solidária e do acesso justo, saudável e sustentável aos alimentos. Essas práticas estão no centro da construção de um sistema alimentar que respeita os territórios, os saberes tradicionais e os modos de vida dos povos do campo, das florestas e das águas.
Dentro desse contexto, a FASE marcou presença na VI Escola de Inverno 2025, realizada pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Agricultura, Alimentação e Desenvolvimento (GEPAD), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar. A formação, com o tema “Culturas e Sistemas Alimentares de Povos e Comunidades Tradicionais”, aconteceu em agosto e contou com a participação de Maria Emília Pacheco, antropóloga e assessora do Núcleo de Políticas e Alternativas (NUPA) da FASE. Maria Emília também integra a coordenação nacional da Articulação Nacional de Agroecologia (ANA) e o Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, além de ter presidido o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA).
Durante a aula “Povos e comunidades tradicionais e culturas alimentares”, Maria Emília compartilhou reflexões ao lado de Cláudia de Pinho (MMA), destacando o papel central das culturas alimentares na defesa da vida, da biodiversidade e dos territórios tradicionais. Para ela, “O nosso patrimônio alimentar, com a diversidade de sabores e saberes das nossas comidas, nos leva a pensar que precisamos assegurar os usos sustentáveis e democráticos da terra, os direitos territoriais e as práticas e saberes tradicionais, e valorizar as preparações culinárias inspiradas nas culturas do passado e renovadas no presente”, afirma.
Ter comida no prato é uma questão de dignidade.
Alimentação é um direito, não uma mercadoria!
A participação de Maria Emilia Pacheco na formação está disponível através do link, a partir do minuto 46:00.
O livro “Culturas Alimentares: um estudo sobre comunidades amazônicas” está disponível para download gratuito.