07/06/2010 15:25
A FASE Bahia vem ampliando suas intervenções no Baixo Sul, conseguindo integrar várias frentes de atuação. A operacionalização do Projeto AMAs 2010 inclui vários municípios localizados neste território. Outras iniciativas, como o Projeto de Apoio a Grupos Produtivos de Mulheres que está começando agora em maio, concentra suas ações em Presidente Tancredo Neves; Teolândia e Valença.
Parte do trabalho da FASE se mantém, independentemente do acesso ou não a fundos públicos. Este é o caso das iniciativas sustentadas por recursos da cooperação internacional e de fundos institucionais da FASE, os quais permitem a presença regular e sistemática dos educadores populares no Baixo Sul e no Vale do Jiquiriçá. Especificamente em Presidente Tancredo Neves, a FASE Bahia vem atuando na assessoria de experiências promotoras da segurança alimentar e de organização de jovens e mulheres. A parceria com o Sindicato dos Trabalhadores Rurais e com associações comunitárias é ponto essencial deste trabalho da FASE.
E a tendência é de crescimento nestas intervenções, pois novos apoios vêm sendo conquistados com SolSoc – Solidariedade Socialista, através do FADOC – Fundo de Apoio ao Desenvolvimento das Comunidades, e do IFF – Instituto Florestan Fernandes (Fortaleza-Ceará.). Em 2009, a FASE pôde assessorar a implantação de uma horta na comunidade do Alto Alegre, e de um viveiro de mudas frutíferas e ornamentais, na Comunidade do Calumbi I e novas iniciativas estão sendo construídas.
As famílias envolvidas na implantação e condução da horta localizada na Comunidade de Alto Alegre, decidiram através de reuniões, canalizar os recursos recebidos de SolSoc / IFF para aplicação na própria horta, pois a mesma ainda carece de maiores investimentos para alcançar a tão desejada auto-sustentabilidade. Como esta horta é baseada em princípios agroecológicos, e para muitas das famílias participantes esta é uma primeira experiência, o processo de transição ainda vai levar algum tempo.
Já as mulheres responsáveis pelo viveiro de mudas na Comunidade Calumbi I, optaram por canalizar os novos recursos recebidos pela sua associação, para um aviário destinado à criação coletiva de galinhas caipiras, pois o viveiro já consegue se auto-sustentar graças às vendas das mudas produzidas.
Estas experiências contribuem também para qualificar a organização comunitária e sindical das pessoas envolvidas, pois além da FASE empregar metodologias participativas em todas as etapas de planejamento, execução, e avaliação dos passos dados, são as próprias associações que fazem a gestão e a prestação de contas dos recursos financeiros recebidos para a aplicação nos projetos, contando também com a assessoria técnica e política do STR de Presidente Tancredo Neves.