12/12/2008 12:59
Avançando na operacionalização do Projeto Inclusão de jovens e Mulheres AMA’s, a Equipe Técnica (integrada por rapazes e moças oriundos da agricultura familiar, e que cursaram escolas família agrícola, e/ou escolas agrotécnicas federais), juntamente com pessoas da Coordenação Estadual (educadores populares da FASE Bahia; agrônoma; pedagoga), realizaram mais um ciclo de reuniões de monitoramento, em novembro.
Essas reuniões de monitoramento sempre se realizam em um dos municípios de cada um dos oito Territórios de Identidade onde o projeto atua. O monitoramento realizado em Presidente Tancredo Neves, nos dias 03 e 04 de novembro, reuniu representantes das organizações sindicais e comunitárias, jovens e mulheres AMA’s de Barra do Rocha, e de Ibirapitanga (Território Médio Rio de Contas) e de Valença, Teolândia e Presidente Tancredo Neves (Território do Baixo Sul), os dois técnicos responsáveis pelos municípios e comunidades desta área, e gente da Coordenação Estadual.
A pauta dos monitoramentos tende a ser semelhante nos oito territórios, pois sempre inclui um processo de avaliação coletiva do que vem sendo feito, para identificar correções dos eventuais erros cometidos, e debate de propostas alternativas para solucionar impasses e melhorar práticas que já vem dando certo. O monitoramento mensal inclui também um espaço para o planejamento das atividades, com atenção especial ao que de mais importante está previsto para os próximos 30 dias. Por exemplo, nestes monitoramentos de novembro se discutiu sobre a preparação dos Intercâmbios e a definição dos Núcleos Produtivos para diversos jovens e mulheres AMA’s, pois está previsto iniciar o processo de implantação de parte dos Núcleos Produtivos ainda em 2008, com recursos financeiros da 2ª parcela do Convênio.
Entretanto, existem situações específicas, às vezes circunscritas a uma determinada comunidade, cuja importância ou gravidade exigem debate de toda a estrutura coletiva de monitoramento. Mesmo tomando tempo, é uma medida salutar, pois não só permite o exercício do controle social por parte das próprias famílias, comunidades e organizações locais envolvidas, como possibilita que as pessoas passem a angariar novos conhecimentos sobre gestão de projetos.
Ainda deve sobrar tempo para a análise de prestação de contas, entrega ou recebimento de correspondências e de documentos contábeis e administrativos, bem como para eventuais troca de informações e de experiências entre jovens e mulheres AMA’s das diferentes comunidades que, embora situadas em um mesmo Território de Identidade, raramente têm a oportunidade de se encontrar, devido às distâncias e carências de recursos para deslocamentos.