16/07/2021 20:57
Alcindo Batista ¹
Maureen Santos, coordenadora do Grupo Nacional de Assessoria (GNA), participou do Ciclos Ibase sobre “os impactos da indústria extrativistas no planeta”. A atividade contou também com a presença de Carlos Monge, antropólogo e pesquisador do Natural Resource Governance Institute, e Julio Holanda, biólogo. A mediação ficou por conta de Nahyda Franca, pedagoga e ativista do Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental (FMCJS).
O encontro marca o lançamento do estudo “Atividades extrativas no Brasil e mudanças climáticas”, encomendado pelo Ibase ao biólogo Júlio Holanda. O documento aponta quais as contribuições diretas e indiretas do setor extrativo no país, os impactos negativos dessa atividade, as adaptações às mudanças climáticas, transparência e incidência da sociedade civil, além de levantar e sugerir alternativas de adequação do setor.
Na ocasião, Maureen falou, entre diversos temas, sobre as metas de neutralização de carbono, antes para 2030 e agora para 2050. Ela contou como é impossível isso acontecer, haja vista que até lá haverá um aumento da emissão de gases, principalmente na mineração e por conta do sistema de compensação. “Não é possível pensar que uma empresa como a Vale, por exemplo, com todo o seu passivo ambiental, mudará a sua matriz produtiva para que, em 2050, ela vire uma mineradora ‘climaticamente inteligente’, como dizem no Banco Mundial”.
[1] Estagiário, sob supervisão de Cláudio Nogueira