14/03/2009 15:53
As mais recentes tentativas das grandes empresas transnacionais do ramo de celulose de se expandir ainda mais pelo sul da Bahia geraram fortes reações na sociedade civil da região. Em dois documentos que você pode ler aqui no site da Fase, diversas entidades (a própria Fase unida a elas) demarcam a profundidade dos problemas relacionados à monocultura do eucalipto, mantida em vastas extensões do território norte do Espírito Santo e sul da Bahia.
Agora, uma das maiores empresas deste ramo de alto impacto presentes no Brasil, a Veracel, quer do governo estadual as facilidades políticas que sempre recebeu para plantar mais eucalipto no sul baiano e aumentar em níveis indecentes sua produção concentradora e impactante dos povos e do meio ambiente.
Na carta da Rede Alerta contra o Deserto Verde da Bahia, podemos conhecer os detalhes de uma reunião em que a Veracel tentou propagar mentiras ao público com a complacência do Instituto de Meio Ambiente da Bahia. Foi duramente contestada por diversos participantes que levantaram sua voz para trazer à tona casos e fatos que desabonam por completo a imagem de setor empresarial responsável que as empresas de celulose querem ter.
Já no documento que pede a moratória ao plantio de eucalipto no sul da Bahia e o não licenciamento para a duplicação da Veracel no estado, podemos saber mais sobre como é antigo este problema. Este documento detalha grande parte das críticas que são feitas ao monocultivo de eucalipto no país, utilizando-se de informações científicas e contestando mais mentiras propagadas pelas empresas. A Fase também assinou este texto, como sempre mantendo-se crítica e combativa ao modelo de desenvolvimento baseado nas grandes plantas industriais que sabotam o equilíbrio socioambiental.