12/06/2018 17:29
Franciléia Paula de Castro, educadora do programa da FASE no Mato Grosso e integrante da Campanha Nacional Contra os Agrotóxicos e pela Vida, participou de audiência da comissão especial destinada a debater o Projeto de Lei nº 6670/2016, que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNARA), dentre outras providencias. Ela criticou as vantagens dadas ao agronegócio no país, como a isenção de impostos para os agrotóxicos, e defendeu a agroecologia como modelo democrático de produção e consumo de alimentos saudáveis. “Vivemos um grande atraso no Brasil em termos tecnológicos e éticos quando o assunto é agrotóxico”, disse.
Franciléia Paula de Castro, educadora do programa da FASE no Mato Grosso e integrante da Campanha Nacional Contra os Agrotóxicos e pela Vida, participou de audiência da comissão especial destinada a debater o Projeto de Lei nº 6670/2016, que institui a Política Nacional de Redução de Agrotóxicos (PNARA), dentre outras providencias. Ela criticou as vantagens dadas ao agronegócio no país, como a isenção de impostos para os agrotóxicos, e defendeu a agroecologia como modelo democrático de produção e consumo de alimentos saudáveis. “Vivemos um grande atraso no Brasil em termos tecnológicos e éticos quando o assunto é agrotóxico”, disse.
Ela relembrou o histórico de luta na construção da PNARA, explicando também seus principais eixos políticos. Franciléia criticou ainda o Projeto de Lei 6.299/2002, que ficou conhecido como PL do Veneno. “Enquanto 28 países da Europa revisaram recentemente um agrotóxico que prejudica abelhas, o Brasil está discutindo um projeto de lei que quer flexibilizar a legislação atual de agrotóxicos. Isso é muito triste. Há mais de 10 anos estamos no topo do ranking de uso de agrotóxicos no mundo. Tenho convicção que é dever do Estado enfrentar essa situação vergonha. Vamos, como sociedade civil, continuar pressionando”, garantiu.