29/01/2018 17:30
O Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA), que ocorre de 17 a 22 de março deste ano, em Brasília, é fio condutor de uma série de reportagens radiofônicas elaborada pela agência informativa Pulsar Brasil. A primeira delas apresentou o FAMA e contou com a participação de Maiana Maia, do Grupo Nacional de Assessoria (GNA) da FASE. Em entrevista, ela revela dados alarmantes sobre a quantidade de água utilizada no processo da mineração: três minerodutos existentes em Minas Gerais consomem 8 milhões de metros cúbicos de água por mês, ou seja, uma quantidade que daria para abastecer meia cidade de Belo Horizonte.
Na série “FAMA 2018 – Impactos da Mineração”¹ mostra o papel da água na extração do minério e o quanto este bem comum é desperdiçado pela indústria. O lado B da atividade econômica, que se destaca como uma das principais financiadoras de campanhas eleitorais no país, é descortinado, revelando o alto preço que a população brasileira paga pelo desenvolvimento. Esse assunto também estará em pauta no FAMA, um evento de caráter internacional que reúne organizações da sociedade civil e movimentos sociais.
O FAMA é um contraponto ao Fórum Mundial da Água, que agrupa grandes corporações interessadas na privatização das fontes naturais e dos serviços públicos de água e saneamento. Ao todo, a Pulsar Brasil publicou 10 reportagens, nas quais trata de temas como: o crime em Mariana, a exploração de minérios na Amazônia, as modificações na paisagem provocadas pela mineração, os riscos das barragens, a exploração de urânio, a destruição do ecossistema em nome do progresso, mudanças nas legislações ambientas, a defesa dos bens comuns, dentre outros.
[1] As informações são da Agência Informativa Pulsar Brasil.