Suzana Devulsky
19/12/2024 14:15
No artigo, intitulado “Novo capítulo da regularização fundiária da Amazônia”, os autores comentaram as mudanças ocorridas no governo federal, nas políticas dos estados da Amazônia legal e a reação do setor do agronegócio no Congresso e no aumento de queimadas no bioma. Segundo eles, “não há um esforço real no processo de estabelecimento de uma nova governança fundiária que faça a reparação histórica de assegurar os direitos de povos e comunidades tradicionais à regularização dos territórios”.
“A consolidação de uma política de Estado de agroecologia com garantia de recursos para operar de forma massiva e garantir o apoio necessário para produzir e comercializar tendo como bases não somente a sustentabilidade ecológica, mas o protagonismo de mulheres e juventudes, é o formato que reivindicamos para o desenvolvimento dos campos, das florestas e das águas. Esse modelo, levado a partir de uma governança fundiária que resguarde as diferenças e reconheça os direitos, proporciona uma real possibilidade de reverter a crise climática e reparar injustiças históricas – como a fome, o racismo, o patriarcado e as demais formas de opressão e dominação capitalista –, consolidando assim a democracia em todo território nacional.”
O artigo completo está disponível no site do Le Monde Diplomatique Brasil. Acesse aqui.
*Comunicadora da FASE