No Espírito Santo, a FASE atua em defesa dos direitos humanos e da natureza. Monitora e denuncia as principais violações da indústria do petróleo e gás e da indústria da celulose e sua monocultura de eucalipto. Fortalece lutas locais de resistência de povos tradicionais, comunidades camponesas, sem terras, populações habitantes das periferias urbana e industriais. Através da organização de redes e campanhas na sociedade civil, mobiliza o debate público, nos planos local, nacional e internacional, pressionando Estados e as principais empresas e investidores responsáveis pelas violações. Promove experiências comunitárias de transição agroecológica e alternativas de redução da petrodependência.
Membro co-fundador da Rede Alerta contra o Deserto Verde, desde o final dos anos 90, a FASE contribui com as principais lutas territoriais contra os desertos verdes de eucalipto da Aracruz Celulose, depois Fibria, agora Suzano, maior empresa do mercado global de celulose. Contribuiu com a reconquista do território indígena Tupiniquim e Guarani (2007), com a formação da Escolinha Quilombola (2004-2010), com a constituição da Comissão Quilombola do Sapê do Norte (2005), com as lutas do MST pela Reforma Agrária, do MPA, pela defesa da Agricultura Camponesa, de trabalhadores e habitantes das zonas de sacrifício da indústria da celulose, no norte do Espírito Santo e extremo sul da Bahia.
Desde 2012, a FASE monitora e denuncia as violações de direitos humanos e da natureza, relacionadas à expansão da indústria petroleira offshore e de sua infraestrutura ao longo da costa atlântica capixaba. Contribui com as lutas de resistência e a defesa das comunidades e territórios de pesca artesanal, contra as violações e ameaças das principais empresas petroleiras que operam na bacia de Campos e do Espírito Santo: Shell, Chevron, Repsol, Total, Equinor, Petrobras, Porto de Roterdã, VanOord etc. Membro co-fundador da Campanha antipetroleira “Nem um poço a mais!” (2015), a FASE contribui com a mobilização nacional contra a indústria petroleira em outros estados e regiões.
No plano nacional, a FASE ES atua nas temáticas do clima, do petróleo, da monocultura do eucalipto, da agroecologia e segurança alimentar, através da Rede Brasileira de Justiça Ambiental, do Grupo Carta de Belém, do Fórum Nacional de Mudanças Climáticas e Justiça Social, da Articulação Nacional de Agroecologia. No plano internacional a FASE ES é membro co-fundador da RECOMA (Rede Latinoamericana contra Monocultivos de Árvores) e desde 2019 ocupa a secretaria executiva de Oilwatch Latinoamerica.
A FASE ES está vinculada ao SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL através de sua inscrição no CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE VITÓRIA/ES sob o N° : 053, no Assessoramento, Defesa/Garantia de Direitos de Povos e Comunidades Tradicionais.
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