Gabriela Polydoro
24/02/2025 10:00
O Rio de Janeiro tem enfrentado intensas ondas de calor nas últimas semanas. Na última terça-feira (18), a temperatura ultrapassou os 40°C por dois dias consecutivos, atingindo o Nível de Calor 4 (NC4), que é o segundo mais alto do Protocolo de Monitoramento do Calor Extremo da cidade, em uma escala que vai até 5 (cinco). Esta foi a primeira vez que esse nível foi alcançado desde a criação da escala, em 2024. Este cenário atingiu ainda áreas de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná e promete avançar posteriormente para Goiás e Bahia.

Os oceanos também têm enfrentado as consequências das ondas de calor nos últimos anos, com temperaturas elevadas que alcançaram recordes de 20,96° C na superfície marinha nesta semana, de acordo com informações do Serviço de Mudanças Climáticas da União Europeia. Essa situação é resultado do aquecimento global e das mudanças climáticas, especialmente em função da queima de combustíveis fósseis.
O jornal internacional TeleSUR Notícias entrevistou Maureen Santos, coordenadora do Núcleo de Políticas e Alternativas da Fase (NUPA), e abordou as ondas de calor nos oceanos e a maneira como a exploração de petróleo em águas profundas da bacia do rio Amazonas pode impactar as comunidades tradicionais e povos indígenas que vivem na Amazônia: “Isso é praticamente um grande retrocesso em relação ao que vemos as outras políticas que o país tem em matéria de mudança climática, como um exemplo também internacional que busca e discute a transição energética”, afirmou.
Assista o vídeo da reportagem na íntegra no canal da FASE no Youtube.
*Estagiária de Comunicação sob supervisão de Isabelle Rodrigues