Júlia Têtê
11/09/2024 17:49

As comunidades tradicionais da Bahia, em especial as pesqueiras e quilombolas, têm sido exploradas de forma desordenada, resultando em degradação ambiental, conflitos violentos e restrições ao direito de ir e vir impactando especialmente a atividade pesqueira e a
mariscagem.

 

Em resposta à exploração predatória e com o objetivo de expor as situações enfrentadas por essas comunidades, pescadores, pescadoras, marisqueiras e quilombolas, nos dias 04 e 05 de setembro, A FASE Bahia participou do Seminário: “A Mineração – Impactos e Desafios para o Território do Baixo Sul; na cidade de Camamu, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

A ação foi desenvolvida pelo Conselho Pastoral dos Pescadores Bahia-Sergipe (CPP Ba-Se), KOINONIA, Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais (SASOP), Comissão Pastoral da Terra (CPT-BA) e Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE). Fizeram parte da mobilização social as comunidades de Pedra Rasa, Barroso, Tapuia, Maraú, Pratigi/Matapera, Ilha do Tanque, Barcelos e Cajazeiras – territórios que sofrem com a invasão desordenada de empresas, empresários e grileiros do setor de mineração.

O seminário foi realizado uma realização do Conselho Pastoral dos Pescadores – CPP Bahia/Sergipe e outras entidades representativas.
A equipe técnica da FASE esteve presente juntamente com os Agricultores e agricultoras das comunidades Boqueirão da Boa Ventura do município de Ubaíra, Capelinha de São José e Pastinho do município de Mutuípe, Boa Vista e Oiteiro do município de Laje, Cambaúba e
Tamanduá do município de Amargosa.

*Comunicadora da FASE Bahia