19/12/2006 12:07
A Fase elaborou coletivamente um texto que sistematiza sua experiência de atuação frente ao agronegócio e às monoculturas. Sua intenção é contribuir com o debate sobre estas questões e com a construção de diagnósticos, visões e propostas coletivas junto aos seus parceiros.
Partindo de sua realidade institucional, que apresenta várias instâncias engajadas em ações diversas no enfrentamento desta problemática, a Fase se preocupa com a coerência de seu trabalho de apoio aos atingidos pelo agronegócio, pois está “no “front”, presente no território, lá onde populações rurais e florestais estão sendo pressionadas e expulsas pela cana, pela soja ou pelo eucalipto”, diz o documento intitulado Agronegócio e Monoculturas: Diagnóstico e Propostas da Fase para o Debate com Parceiros.
O documento esclarece que a Fase contribui na assessoria direta às associações de agricultores e agricultoras familiares e agroextrativistas que praticam a economia solidária e promovem a agroecologia; apoia os atingidos por essas monoculturas e produz estudos para a defesa e exigibilidade dos seus direitos. Como tem recebido uma forte pressão para se “abrir ao diálogo” e incorporar a “responsabilidade empresarial”, a Fase achou necessário, em respeito aos setores sociais com quem trabalha e aos seus parceiros e apoiadores, explicitar sua posição atual, sobre a qual deseja debater e socializar.
Além de apresentar o panorama das questões envolvidas na problemática discutida, a Fase esclarece qual a razão política deste debate, colocando claramente os argumentos que embasam sua posição e apresentando suas propostas alternativas ao modelo de desenvolvimento agrário vigente. A agroecologia é tomada como um paradigma técnico-científico e uma nova estratégia de desenvolvimento para o campo.
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