FASE na Cúpula dos Povos: luta e resistência por justiça climática

A Cúpula dos Povos reuniu mais de 25 mil participantes entre os dias 12 e 16 de novembro, na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém. A programação da Cúpula foi construída coletivamente para gerar convergências e enlaces entre diversos povos de diferentes territórios e países, através de oficinas, plenárias, feiras, intervenções artísticas, audiências públicas e manifestações promovidas por organizações e movimentos sociais.

COP30 na Amazônia: avanços na participação popular e desafios no financiamento climático

Participação popular, multilateralismo e reconhecimento da importância de
populações afrodescendentes e povos indígenas são marcas da COP30 em Belém

FASE Amazônia lidera debate sobre reforma agrária e gestão comunitária da terra na Cúpula dos Povos

Com o título “A Terra também é nossa”, a Fase Amazônia, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o Movimento Interestadual das Quebradeiras…

FASE promove evento de boas-vindas para parceiros no dia de abertura da COP30, em Belém

A noite de recepção aos parceiros, que ocorreu no dia 10 de novembro na sede da FASE Amazônia, foi aberta pela diretora executiva da FASE,…

Mineradoras no banco dos réus: em júri popular, movimentos sociais condenam empresas por danos à Amazônia e seus povos

Tribunal Popular em Defesa da Amazônia, na COP 30, reúne denúncias de violações, exige reparação e responsabiliza empresas e governos por crimes socioambientais.

A FASE e parceiros realizam debate sobre estratégias de financiamento para fortalecer comunidades tradicionais na agenda Climática

Criar estratégias de financiamentos que atinjam organizações de comunidades tradicionais para se obter justiça climática, foi o foco do debate realizado no mini auditório da…

FASE e parceiros realizam debate sobre justiça climática e direito à cidade na Casa das ONGs em Belém

Plenária reuniu lideranças de diversas organizações e o resultado vai integrar o debate da Declaração dos Povos

Comunidade Quilombola Ramal do Bacuri recebe comitiva da Dinamarca em visita ao Projeto Amazônia Agroecológica em Belém

No dia 10 de novembro, a Comunidade Quilombola Ramal do Bacuri, localizada no município de Abaetetuba/PA, recebeu a visita de uma comitiva da Dinamarca composta…

FASE realiza debate na COP30 sobre o enfrentamento à crise climática nas cidades

O debate aconteceu no salão Uruçu do Pavilhão Brasil, na Green zone, e participaram do painel Sheilla Dourado, do Inesc, Cássia Caneco, do Instituto Pólis e Thomas Bross, do Klima Brundnis (Ação Climática).  A mediação do debate ficou a cargo de Yuri Rodrigues, educador da Fase Amazônia.  

FASE lança carta política de compromisso por justiça climática no dia de abertura da COP30

A publicação orienta a atuação da FASE como parte da construção da Cúpula dos Povos da Amazônia e no diálogo com governos, movimentos sociais e demais organizações da sociedade civil.

Justiça Climática: as soluções vêm dos territórios – Compromissos da FASE com Territórios e Maretórios de Justiça Climática

No dia de abertura da COP30 e na semana da Cúpula dos Povos, a FASE torna público o posicionamento político em defesa de uma agenda de justiça climática construída desde os territórios, de onde vêm as verdadeiras soluções para enfrentar a crise climática.

A carta “Justiça Climática: as soluções vêm dos territórios – Compromissos da FASE com Territórios e Maretórios de Justiça Climática” reafirma os sujeitos coletivos essenciais na construção de caminhos que garantam direitos, democracia e justiça ambiental. Nossa agenda política para a justiça climática reforça compromissos que orientam a atuação da FASE no Brasil e no mundo:

Transição justa, popular e inclusiva
Adaptação climática construída a partir das comunidades
Financiamento climático justo e não mercantilizado, como instrumento de cooperação e reparação integral.

É preciso romper com as desigualdades ambientais, econômicas e sociais que atingem sobretudo os povos do Sul Global. Ao lado de movimentos, povos, comunidades, territórios, articulações, redes, coletivos e organizações, afirmamos: não há justiça climática sem justiça social – e ela nasce onde a vida pulsa, nos territórios.A crise climática não será resolvida com falsas soluções.

A campanha “Justiça Climática: as soluções vêm dos territórios”, realizada pela FASE no contexto da COP30 e da Cúpula dos Povos, reafirma que as soluções já existem: vêm das práticas populares, saberes tradicionais e resistência coletiva na cidade, no campo, na floresta e nas águas.

Não há justiça climática sem soberania dos povos.

A COP dos Lobbies – Como empresas e interesses privados capturam as negociações climáticas na COP30

O observatório De Olho nos Ruralistas e a FASE – Solidariedade e Educação lançam o relatório “A COP dos Lobbies”, no dia 10 de novembro, primeiro dia de COP30. O estudo mapeia a influência crescente de grandes corporações brasileiras e de multinacionais nas negociações e nos espaços de deliberação da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que começa hoje em Belém (PA). A lista de empresas analisadas inclui as mineradoras Vale e Hydro, o frigorífico MBRF (Marfrig e BRF), a sucroalcooleira Cosan, a gigante do papel e celulose Suzano, a fabricante de agrotóxicos e sementes transgênicas Bayer e os bancos Itaú e BTG Pactual.

De Olho nos Ruralistas e FASE lançam estudo sobre lobbies na COP30

Relatório “A COP dos Lobbies” analisa a atuação de oito empresas brasileiras e multinacionais, identificando casos de greenwashing e de uso da conferência do clima em Belém como balcão de negócios “verdes”

FASE Bahia capacita agricultores para implantação de hortas agroecológicas e fortalecimento da soberania alimentar

A FASE Bahia promoveu uma atividade de campo com agricultores e agricultoras com o objetivo de incentivar a implantação de hortas agroecológicas na comunidade do Pastinho, no município de Mutuípe na Bahia

Publicação “Tecnologia Social: cisternas verticais de captação de água de chuva”

Elaborada pela FASE Rio em parceria com a LEAU/FAU-UFRJ, Arquitetura Faz Bem e AMAC, a publicação “Tecnologia Social: cisternas verticais de captação de água de chuva”, apresenta uma construção coletiva que une conhecimento técnico, práticas e saberes populares.

O material convida o público a repensar o significado da tecnologia em nossa sociedade. Mais do que smartphones ou computadores, as tecnologias também estão presentes nas técnicas que fortalecem as comunidades, promovendo melhorias na qualidade de vida e justiça socioambiental.

A publicação apresenta o conceito de Tecnologia Social e mostra como as cisternas verticais contribuem para a captação e o uso sustentável da água. Para isso, foram instaladas 50 cisternas verticais para captar água da chuva em Vila Alzira e Novo São Bento, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ). Foram capacitadas 12 agentes para instalação de Cisternas Verticais. Além disso, oferece um guia passo a passo para quem deseja implementar essa prática em suas próprias casas.

As mudanças climáticas, juntamente com seus impactos, têm agravado as vulnerabilidades da maior parte da população. Serviços e infraestrutura urbanas, como a de abastecimento de água e drenagem, aumentam a histórica precariedade. Dessa forma, sem deixar de lado a importância das ações por políticas públicas e pela proteção dos direitos, as pessoas procuram reduzir essa precariedade com algumas iniciativas. E a tecnologia social é uma dessas alternativas

Mais do que avanços tecnológicos, as tecnologias sociais fortalecem a autonomia das comunidades ao desenvolver alternativas que garantam o direito à cidade e ao meio ambiente, valorizando os saberes populares.

Este material faz parte da campanha “Justiça Climática: as soluções vêm dos territórios”, realizada pela FASE no contexto da COP30 e da Cúpula dos Povos, que reafirma que as soluções já existem: vêm das práticas populares, saberes tradicionais e resistência coletiva na cidade, no campo, na floresta e nas águas.

Não há justiça climática sem soberania dos povos.

Fundo SAAP: 40 anos fortalecendo vozes coletivas

Há quatro décadas, o Fundo SAAP vem apoiando pequenas organizações, coletivos e grupos que lutam por justiça social e fortalecimento comunitário.

Celebramos os 40 anos de sua atuação com a mesma missão: fortalecer vozes, inspirar mudanças e construir caminhos coletivos.

Mulheres e Comunidade na luta pelo Direito à Água em Duque de Caxias (RJ)

A iniciativa é realizada pela FASE Rio, que tem atuado com uma pauta que coloca a água no centro das lutas por justiça social e ambiental

Nota pública – Massacre no Rio de Janeiro: um crime de Estado que afronta o direito à vida e à dignidade humana

FASE manifesta sua profunda indignação diante da operação policial que resultou, até o momento, em mais de 100 mortes no Rio de Janeiro, um crime de Estado que afronta o direito à vida e à dignidade humana.