Ciclo de debates: olhares sobre a Justiça Ambiental e Clima
A Rede Brasileira de Justiça Ambiental, fundada em 2001, acompanhou o desenvolvimento do debate socioambiental no Brasil. Sua atuação pauta-se na promoção de intercâmbios, elaboração e difusão de informação e incidência,
sendo composta por organizações, associações e membros(as) individuais de territórios e academia, ligados pela necessidade de desvelar dimensões fundamentais do debate socioambiental.
A desigualdade brasileira em suas múltiplas dimensões, como racial, social, de gênero, territorial, política, dentre outras, é central para o entendimento da questão ambiental.
Pesquisas têm demonstrado a efetividade das terras tradicionalmente ocupadas por povos e comunidades tradicionais para contenção do desmatamento
e proteção da biodiversidade: a partir de uma análise de tendência das trajetórias diferenciais na cobertura vegetal em todos os biomas brasileiros entre 1985 e 2018, constatou-se que os territórios tradicionais desmataram
consistentemente menos em seu interior quando comparado com o entorno.
Esses dados, confrontados com as dinâmicas de desmatamento no país, revelam que a criação de sistemas sociais e jurídicos e de normatividades que se articulam a valores vinculados à reprodução familiar e comunitária, tem eficácia social, ambiental e nutricional.
A despeito dessas contribuições, essas populações vêm sofrendo uma série de impactos provocados em seus territórios, sendo que muitas de tais agressões se referem a violações de direitos básicos sobre o seu modo de vida, causadas pelo não acesso à terra, à água e às políticas públicas essenciais para a sua soberania alimentar e sua qualidade de vida, levando à perda de sua autonomia e, muitas vezes, à migração forçada dessas populações para as periferias das cidades, colocando-as, consequentemente, em cenários de perda da sua identidade e de vulnerabilidade extrema. Além disso, são inúmeros os casos em que estes grupos são afetados diretamente por grandes projetos, com disputas violentas por terras e demais recursos naturais.
Saiu na Mídia: Assessora da FASE participa de programa com a temática Justiça Ambiental
Maiana Maia dialogou a respeito do racismo ambiental e reforçou conceitos importantes da causa. O programa foi ao ar dia 30/05
CARTA POLÍTICA – Seminário Mulheres em Luta contra o Racismo Ambiental e por Justiça Climática
Carta política proveniente do Seminário Nacional “Mulheres em Luta contra o Racismo Ambiental e por Justiça Climática”,organizado pelo Grupo de Trabalho Mulheres da Articulação Nacional de Agroecologia, assinada pela FASE
O texto redigido por mulheres negras, indígenas, quilombolas, de terreiro, agroextrativistas, ribeirinhas, agricultoras urbanas, agricultoras familiares e camponesas, juntamente com técnicas e educadoras de organizações de apoio à promoção da agroecologia trazem um panorama da valorização da soberania alimentar e contra o racismo.
Colocando em evidência oito pontos importantes para a qualidade da vida das mulheres, elas manifestam desde as ameaça aos modos de vidas tradicionais camponeses até mesmo a negação às mulheres da condição do acesso à política públicas como educação, saúde e cultura.
Comunidade das Flores: exemplo de governança popular e nova parceira da FASE
Ações dos projetos Direito à cidade: resistindo e enfrentando as desigualdades no Recife (PE) e Fortalecendo Mulheres e suas Práticas Coletivas de Direito à Cidade estão sendo desenvolvidas no território
Saúde das mulheres pescadoras é tema de incidência na FASE Pernambuco
No último dia 25, parte da equipe da FASE Pernambuco se reuniu com representantes da Secretaria de Saúde do Recife (SESAU) para discutir políticas específicas para a saúde das mulheres pescadoras de 11 territórios pesqueiros da Região Metropolitana do Recife.
Racismo Ambiental entra na pauta de combate à fome do Governo Federal
FASE contribui com a 5ª Plenária Nacional do CONSEA (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional) nos dias 26 e 27 de setembro, em Brasília.
FASE promove e apoia ações no Dia do Meio Ambiente
Unidades da FASE na Bahia, no Mato Grosso e Pará defendem a natureza como bens comuns promovendo debates, oficinas e protestos
Campanha Nacional em Defesa do Cerrado realiza pesquisa sobre impacto da Covid-19 em 71 comunidades
Aproximadamente 80% das comunidades que responderam ao questionário indicaram dificuldade para acessar o auxílio emergencial
Complexo de Suape é denunciado na ONU
Rosimere Nery Peixoto, do programa da FASE em Pernambuco, denuncia em Genebra os impactos e as violações causados pelo Complexo Industrial e Portuário de Suape
“Nem Um Poço A Mais” critica a centralidade do petróleo e o desenvolvimento global
Seminário e giro pelo Espírito Santo fortalecem luta anti-petroleira. Durante o encontro, não houve dúvida de que o setor impacta a vida da sociedade na cidade, no campo ou no litoral, incentivando formas de consumo poluidoras