Novo marco legal da mineração no Brasil: para quê? Para quem?
A pesquisa “Novo marco legal da mineração no Brasil: para quê? Para quem?”, indica algumas encruzilhadas diante do novo processo de regulamentação da atividade mineradora no país. O tema é relevante: o Plano Nacional de Mineração prevê investimentos de R$ 350 bi para o setor até 2030. A nova lei, ao que tudo indica, aumenta a participação do Estado nos resultados econômicos, mas não muda a tradição de distribuição excludente dos lucros e dos impactos negativos da atividade nos territórios. O estudo foi organizado por Julianna Malerba, da FASE, com artigos de Bruno Milanez, professor da UFJF e membro da Rede Brasileira de Justiça Ambiental e Luiz Jardim Moraes Wanderley, mestre em Geografia pela UFRJ.
Cooperação e Investimentos Internacionais do Brasil: a internacionalização do etanol e do biodiesel
Na publicação recentemente lançada pelo Núcleo de Justiça Ambiental e Direitos da FASE, Sérgio Schlesinger suscita um debate sobre as tendências, motivações, contradições e estratégias brasileiras no crescente papel de cooperação e de investimentos internacionais do Brasil nos países do Sul, em especial na América Latina e África. “Junto com a exportação do modelo de monocultivos de larga escala para produção de agrocombustíveis, o Brasil também vem exportando políticas públicas na área de segurança alimentar e de produção de alimentos, gerando contradições em sua atuação externa e reproduzindo fora do país conflitos históricos existentes na sociedade brasileira entre a agricultura familiar e camponesa e a agricultura industrial voltada ao mercado externo”
Brazilian national cooperation and investments: the internatiolization of ethanol and biodiesel
In the publication released by FASE, Sergio Schlesinger raises a debate about the trends, motivations, strategies and contradictions in Brazilian´s growing role on international cooperation and investments in Southern countries, particularly in Latin America and Africa. In portuguese: http://issuu.com/ongfase/docs/internacionalizacao-etanol-biodiesel
Mulheres em Ação nas Cidades Periurbanas
Produzido no final de 2011, o material traz uma abordagem didática para explicar o que são as cidades periurbanas – no conceito político que vem sendo desenvolvido pela FASE. A cartilha ainda inclui a temática de gênero nos debates para garantir cidades realmente justas e sustentáveis.
Quem ganha e quem perde com o REDD e Pagamento por Serviços Ambientais?
Documento de Sistematização das Convergências do Grupo Carta de Belém extraídas do seminário sobre REDD+ e Pagamento por Serviços Ambinetais X Bens Comuns. O Grupo Carta de Belém é formado por Amigos da Terra Brasil, CUT, FASE, FETRAF, FAOR, Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social, INESC, Jubileu Sul Brasil, Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais, Terra de Direitos e Via Campesina Brasil.
Pensar com os outros – 50 anos de FASE: trajetórias de uma organização da sociedade civil brasileira
Escrito por Leilah Landim e Tatiana Dahmer Pereira, o livro resgata a trajetória de 50 anos da FASE, completados em 2011. Num contexto de controvérsias acerca do papel das ONGs, a leitura pode contribuir para uma percepção diferenciada dessas organizações. É possível adquirir o livro na página da FASE na internet.
Relatório-Síntese: Projeto Avaliação Equidade Ambiental
Fruto de uma parceria entre a FASE e o Laboratório Estado, Trabalho, Território e Natureza (ETTERN) do IPPUR/UFRJ, o trabalho tem como objetivo compreender, de maneira mais aprofundada, a dinâmica e os impactos do licenciamento ambiental a partir de cinco estudos de caso, realizados entre 2005 e 2009.
Energía e Equidad: conheça a nova revista
Será que existe uma crise energética? Ou precisamos refletir primeiro sobre o uso que fazemos da energia e se precisamos de mais para viver melhor? A provocação surge na apresentação da revista latino-americana Energia y Equidad, lançada em 2011 por iniciativa de um coletivo de acadêmicos, militantes sociais e sindicais e estudantes. São homens e mulheres que dividem o olhar crítico sobre o modelo de desenvolvimento econômico e produtivo na região. A publicação surge na perspectiva de abrir novos espaços de debate e construção conceitual, de reflexão e de proposta em matéria de energia, como explica o editorial. Confira o conteúdo (em espanhol).
II RSA, Energia e Mineração
Organizado por Jean Pierre Leroy e Julianna Malerba, “IIRSA, Energia e Mineração” traz contribuições de especialistas que põem em discussão o modelo de desenvolvimento empreendido pelos grandes projetos na Amazônia. Questiona Leroy: “Será que o ‘desenvolvimento’ que IIRSA e PAC propõem é realmente o da Amazônia e da sua população e, em particular, dos povos indígenas?”.
Onde Pastar? – O gado bovino no Brasil
A criação de gado bovino no Brasil é, de longe, a atividade econômica que ocupa a maior extensão de terras no país. O Brasil possui o segundo maior rebanho bovino do mundo, suplantado apenas pela Índia. Dado que a Índia não se utiliza de seu gado bovino para fins comerciais por questões religiosas, o rebanho bovino brasileiro é considerado o maior rebanho comercial do mundo. Com este texto, Sérgio Schlesinger desvenda e organiza as informações gerais sobre o significado do gado bovino brasileiro na economia, na sociedade e no meio ambiente. Como se dá esta complexa cadeia produtiva?
Olhares sobre Indicadores de Direitos Humanos
O Objetivo do Núcleo de Direitos Humanos da FASE, ao reunir estes artigos na presente publicação, é apresentar diferentes opiniões e estudos no processo de formulação de indicadores de direitos humanos como parte de uma proposta mais integral de construção de um sistema nacional de direitos humanos. Com este livro, pretendemos situar o estágio atual do debate, apresentando as principais discussões metodológicas que vêm se travando, assim como a apresentação de algumas experiências de elaboração de indicadores de direitos humanos
Existimos
Duas centenas de famílias quilombolas vivem e preservam a Ilha de Marambaia há mais de 100. Nesta cartilha, gritam: “Existimos!” Na luta por seus direitos, revelam memória, história e sua identidade.
O Brasil está nu! – O avanço da monocultora da soja, o grão que cresceu demais
O cultivo da soja espalhou-se por todas as regiões do Brasil nas três últimas décadas. Ocupa área cinco vezes e meia superior à da Holanda. A crença de que o aumento das exportações é a principal mola propulsora do desenvolvimento explica o estímulo governamental a estas atividades. Mas as consequências do avanço da monocultora sobre as comunidades rurais, particularmente sobre os agricultores familiares, agroextrativistas, ribeirinhos, pescadores artesanais e comunidades indígenas, não têm sido suficientemente investigadas e divulgadas, condenando à invisibilidade os processos de empobrecimento, exclusão social e territorial em curso. Os depoimentos das vítimas desta expansão, complementados com os dados e as reflexões apresentados por Sérgio Schlesinger e Silvia Noronha, põem a nu esta realidade.
H2O para Celulose X Água para todas as línguas
Realizada pelo programa da FASE no Espírito Santo, com apoio da NCA – Nordic Church Aid, este estudo reúne contribuições de diferentes pessoas, entidades e redes as sociedade civil brasileira, sento fruto de um trabalho em parceiria com a Rede Deserto Verde, a Rede Brasileira de Justiça Ambiental e a FioCruz. O caderno identifica disputas por água no entorno do complexo agroindustrial da Aracrz Celulose (atual Fibria) e trabalha com casos concretos de conflitos associados ao alto consumo nas fábricas de celulose. Traz ainda dados recolhidos a partir da escuta direta de atores afetados como quilombolas, indígenas e camponeses.
Revista Circo do Mundo Brasil: uma proposta metodológica em rede
Teatro, música, dança e circo transformam a vida de comunidades. É o que esta publicação, de 2003, sobre a Rede Circo do Mundo Brasil, se propõe a ensinar, a partir da inserção de jovens marginalizados na atividade circense.
Circo: Educando com Arte
Este livro traz a história da Rede do Circo do Mundo Brasil e os valores que regem a missão de aliar o circo à pedagogia na formação de jovens como sujeitos sociais.