FASE reúne lideranças e especialistas em seminário nacional sobre águas

Seminário Caminho das Águas aconteceu no Rio de Janeiro e debateu problemas e alternativas para a defesa das águas no Brasil.

Análise “Regulamento Europeu para Produtos Livres de Desmatamento: riscos da não inclusão do Cerrado e recomendações de revisão”

Esta publicação integra os esforços do Núcleo de Políticas e Alternativas da FASE para análise crítica e incidência política sobre os efeitos de marcos regulatórios internacionais nas dinâmicas territoriais do Sul Global. Ela se debruça sobre o Regulamento para Produtos Livres de Desmatamento (EUDR, na sigla em inglês), aprovado pela União Europeia como parte de seu compromisso com o Pacto Ecológico Europeu (European Green Deal) e outras estratégias ambientais e alimentares do bloco. Esta análise técnica pretende subsidiar o debate público e é direcionada a lideranças de movimentos e organizações da sociedade civil, formuladores de políticas públicas, assessorias parlamentares e jornalistas, bem como a todos que estão comprometidos com a justiça ambiental, a soberania alimentar e os direitos dos povos e comunidades tradicionais diante de normativas globais que afetam diretamente seus modos de vida.

SAIU NA MÍDIA: Coordenadora do NUPA destaca construção coletiva da Cúpula dos Povos rumo à COP30

Maureen Santos ressalta importância de integrar agendas e fortalecer alianças entre povos, territórios e movimentos sociais na luta por justiça climática e transição justa em Belém.

“Caminho das Águas” emociona público e marca lançamento da Aquateca, nova plataforma de mobilização em defesa das águas

Aquateca é um repositório colaborativo sobre a temática das águas, uma ferramenta para potencializar debates, pesquisas, movimentos sociais e incidência política.

Encontro Caminho das Águas: arte, diálogo e mobilização em defesa da água como bem comum

O Encontro Caminho das Águas será um espaço de conexão entre conhecimentos, territórios e vozes que reconhecem a água não como mercadoria, mas como direito, vida e bem comum.

SAIU NA MÍDIA: Maureen Santos participa de Assembleia Popular de Sagarmatha, no Nepal

A coordenadora do Núcleo de Políticas e Alternativas da FASE (NUPA), Maureen Santos, participa de mesas de discussão sobre soluções climáticas e resistência social contra a desigualdade.

SAIU NA MÍDIA: Assessora do NUPA, Maria Emília Pacheco, recomenda cinco leituras essenciais para entender e promover a agroecologia

A assessora do Núcleo de Políticas e Alternativas da FASE (NUPA)  e referência na promoção da agroecologia e da segurança e soberania alimentar,  Maria Emília Pacheco, indica em artigo ao Nexo cinco obras essenciais para aprofundar e expandir o conhecimento sobre o tema. 

SAIU NA MÍDIA: Maria Emilia Pacheco, assessora do NUPA, alerta sobre medidas necessárias para combater a fome no Brasil

Maria Emília destaca que o Brasil só sairá do Mapa da Fome com políticas estruturais, como a reforma agrária e o fortalecimento da agricultura familiar

Notas sobre as medidas de enfrentamento da alta dos preços dos alimentos

As notas foram escritas com o objetivo de contribuir para a avaliação, pelas redes, organizações e movimentos sociais, das medidas anunciadas pelo Governo Federal, em 06/03/25, relacionadas com a alta dos preços dos alimentos, com destaque para as abordagens e questões ausentes consideradas indispensáveis desde a ótica da soberania e segurança alimentar e nutricional e do direito humano à alimentação adequada e saudável (SSAN/DHAA). Espera-se contribuir também para a apresentação de proposições que aperfeiçoem as medidas propostas pelo Governo Federal e corrijam os rumos de algumas delas.

Saiu na mídia: Lançamento de curta-documentário é pauta do jornal Meia Hora

“Caminho das Águas: das nascentes às torneiras” foi lançado no Dia Mundial da Água

Saiu na Mídia: Coordenadora do NUPA comenta impactos da onda de calor no Brasil, consequência das mudanças climáticas

Para Maureen Santos, a exploração do petróleo na Amazônia é um retrocesso diante das políticas climáticas do país

FASE se une a movimentos sociais na construção da Cúpula dos Povos Rumo à COP30

O encontro no Rio de Janeiro mobilizou organizações e a sociedade civil para traçar estratégias em âmbito nacional e internacional

Nota Pública sobre o preço dos alimentos no Brasil

Em meio às discussões sobre o aumento dos preços alimentos, a Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA) divulga uma nota pública defendendo que o problema seja analisado em uma perspectiva multifatorial, estrutural e histórica. “Buscar explicações restritas ao câmbio ou ao clima não é suficiente”.

FASE questiona resultado da COP29 e aponta caminho rumo a Belém

Para analistas e representantes da FASE financiamento de 1,3 trilhão de dólares é ineficaz, pois gera endividamento de países do sul global

FASE contribui para o G20 Social e atividades de enfrentamento a violações de direitos

O G20 social foi dividido em 13 grupos de engajamento, dos quais o T20 e o C20 vêm sendo acompanhados por assessores do NuPA

Ciclo de debates: olhares sobre a Justiça Ambiental e Clima

A Rede Brasileira de Justiça Ambiental, fundada em 2001, acompanhou o desenvolvimento do debate socioambiental no Brasil. Sua atuação pauta-se na promoção de intercâmbios, elaboração e difusão de informação e incidência,
sendo composta por organizações, associações e membros(as) individuais de territórios e academia, ligados pela necessidade de desvelar dimensões fundamentais do debate socioambiental.

A desigualdade brasileira em suas múltiplas dimensões, como racial, social, de gênero, territorial, política, dentre outras, é central para o entendimento da questão ambiental.

Pesquisas têm demonstrado a efetividade das terras tradicionalmente ocupadas por povos e comunidades tradicionais para contenção do desmatamento
e proteção da biodiversidade: a partir de uma análise de tendência das trajetórias diferenciais na cobertura vegetal em todos os biomas brasileiros entre 1985 e 2018, constatou-se que os territórios tradicionais desmataram
consistentemente menos em seu interior quando comparado com o entorno.

Esses dados, confrontados com as dinâmicas de desmatamento no país, revelam que a criação de sistemas sociais e jurídicos e de normatividades que se articulam a valores vinculados à reprodução familiar e comunitária, tem eficácia social, ambiental e nutricional.

A despeito dessas contribuições, essas populações vêm sofrendo uma série de impactos provocados em seus territórios, sendo que muitas de tais agressões se referem a violações de direitos básicos sobre o seu modo de vida, causadas pelo não acesso à terra, à água e às políticas públicas essenciais para a sua soberania alimentar e sua qualidade de vida, levando à perda de sua autonomia e, muitas vezes, à migração forçada dessas populações para as periferias das cidades, colocando-as, consequentemente, em cenários de perda da sua identidade e de vulnerabilidade extrema. Além disso, são inúmeros os casos em que estes grupos são afetados diretamente por grandes projetos, com disputas violentas por terras e demais recursos naturais.