Guerra na Ucrânia, Rússia, OTAN e a refundação da ordem mundial

Jorge Eduardo S. Durão* Não podemos abordar a questão da invasão da Ucrânia pela Rússia sem expressarmos inicialmente o mais contundente repúdio ao recurso à…

O Chile Precisa das Pernas de Letelier

Em artigo, o sociólogo Marcelo Zero analisa as eleições no Chile e o que está em jogo com eleição de Gabriel Boric ou José Antônio Kast

A insustentabilidade da agropecuária brasileira e os incentivos contra o meio ambiente e os direitos humanos

Carolina Alves, Letícia Tura e Maureen Santos¹ No Brasil há 215 milhões de cabeças de gado, é o segundo maior rebanho bovino do mundo e ultrapassa o total…

Conferência Triangular dos Povos Moçambique-Brasil-Japão inspira caminhos a seguir

Organizações e movimentos sociais do Brasil, Moçambique e Japão saíram em defesa dos Cerrados e Savanas e disseram basta para a celebração de uma visão colonial sobre essas regiões

Os Povos do Tapajós na Rota da Soja

Uma nova rota da soja se expande para a Amazônia, provocando degradação ambiental e violações de direitos a seus povos. É o alerta feito no vídeo “Os Povos do Tapajós na Rota da Soja”, elaborado pela FASE e pela ActionAid Brasil, com produção do Criar Brasil. A partir do rio Tapajós, o filme debate como investimentos em megaprojetos de infraestrutura logística levam conflitos à região. Depoimentos de pescadores, quilombolas, indígenas, representantes de organizações e movimentos sociais demonstram como a globalização se materializa territorialmente. O conteúdo do curta se soma ao livro “A Geopolítica de Infraestrutura da China na América do Sul”, de Diana Aguiar, do Grupo Nacional de Assessoria (GNA) da FASE. Apoio: Charles Stewart – Mott Fondation.

O tratado internacional dos povos para o controle das empresas transnacionais

Diana Aguiar, da FASE, apresenta a publicação lançada pelo Observatório de las Multinacionales en América Latina (OMAL), uma análise da sociologia jurídica de Juan Hernandez Zubizarreta

Cooperação sul-sul dos Povos do Brasil e de Moçambique: memórias da resistência ao ProSavana

A FASE lançou uma publicação que oferece subsídios para o debate sobre o ProSavana, refletindo sobre a necessidade de pensar como programas de “desenvolvimento” podem ser atravessados por uma visão autoritária de “progresso”

O rastro de destruição deixado por transnacionais na América Latina

O que a luta por justiça na Amazônia equatoriana tem a ver com os movimentos por justiça ambiental e por direitos humanos no Brasil? Em artigo, Diana Aguiar, da FASE, responde a essa questão apontando para a impunidade de empresas em todo continente

Juventudes e Direitos nas Cidades

Documentário com os jovens que participaram do programa Juventudes e Direitos nas Cidades, promovido com o apoio da Ajuda da Igreja da Noruega (AIN) .O vídeo tem como base o acúmulo de trabalho com jovens realizado por seis organizações: FASE, Diaconia, Koinonia, Viva Favela, Ibase e Ação Educativa no Brasil. As transformações na vida desses jovens entre 2011 e 2015 são abordadas nessa produção. No caso da FASE, foram entrevistados jovens de Pernambuco, Rio de Janeiro e Amazônia. O vídeo foi realizado graças a uma iniciativa de estudantes secundaristas: a campanha Operação Dia de trabalho (OD).

Um Brics para os povos

Fátima Mello, da FASE, destaca demandas da sociedade civil frente à VI Cúpula dos Brics

O que quer o Brasil com o ProSavana?

Fátima Mello alerta para cooperação que exporta conflitos socioambientais

G20 e a multipolaridade com sabor de passado

A recente reunião do G20 realizada em Londres revela as contradições entre a necessidade de transformações profundas na ordem internacional para o enfrentamento da crise global e as soluções que apontam para o “mais do mesmo”

Defender a Bolívia é defender a democracia

Por meio deste pequeno artigo, a Fase toma sua posição de solidariedade ao governo de Evo Morales

América Latina, Caribe e UE: Coesão Social ?

No âmbito da preparação do encontro de cúpula de chefes de Estado da América Latina e Caribe e da União Européia previsto para 2008 em Lima, realizou-se em Santiago do Chile, o Foro Sobre Cohesión Social Unión Europea, América Latina e Caribe. Cunca Bocayuva observa o discurso técnico e uma abordagem política da nova retórica que acompanha a implantação da dinâmica da economia global

Rumo à Cupula Social para a Integração dos povos

Reunião preparatória para a Cúpula Social para a Integração dos Povos confirmou a idéia de que esta se constituirá em um momento chave de balanço e síntese dos avanços do movimento continental em relação às lutas de resistência contra o livre comércio e à construção de visões e propostas alternativas de integração regional. A Cúpula Social acontecerá em dezembro, em Santa Cruz de la Sierra, em dezembro, paralelamente à reunião de presidentes da Comunidade Sul-Americana de Nações

Direito ao desenvolvimento e integração regional

Para Cunca Bocayúva, o tema do direito ao desenvolvimento se projeta no debate nacional através de eventos como os fóruns e as redes sociais internacionais que buscam encontrar outras vias para a globalização dos direitos, na contramão de processos como os que ocorrem nas reuniões de cúpula dos países ricos e das instituições multilaterais como a OMC e o par BIRD-FMI

Carta contra acordos com Mercosul aos candidatos/as em 2022 (português)

A carta foi construída a partir da plenária da Frente Brasileira Contra os Acordos Mercosul-União Europeia e Mercosul-EFTA, que contou com a participação de 40 representantes de organizações e movimentos sociais.

Inação do governo brasileiro gera explosão voluntária de crédito de carbono

Maureen Santos, coordenadora do Grupo Nacional de Assessoria (GNA), da FASE, participou de uma reportagem publicada no último dia 06 de abril pelo portal Mongabay internacional que falava sobre a explosão voluntária e ainda irregular de créditos de carbono no Brasil. A cientista política e ecologista foi convidada para falar sobre essa política ambiental, que para ela é uma espécie de hipoteca das nossas florestas, uma vez que não há como garantir que as matas conservadas hoje permanecerão ali no futuro por conta da aquisição dos respectivos créditos.

Clima S.A. – Soluções baseadas na natureza e emissões líquidas zero

A FASE lança hoje (10) o relatório “Clima S.A. – Soluções baseadas na natureza e emissões líquidas zero”, uma análise a partir do atual contexto do que vem sendo discutido na COP26, principalmente no Brasil, sobre a proposta de emissões líquidas zero e sua relação com as “Soluções Baseadas na Natureza” (NBS, na sigla em inglês) – ou, como muitas organizações vêm denominando, “Distrações Baseadas na Natureza” ou ainda “Espoliações Baseadas na Natureza” (Action Aid, 2020; WRN, 2021) – e as propostas de criação de um mercado de carbono doméstico.
O texto, elaborado pela pesquisadora Fabrina Furtado, busca ainda identificar os distintos agentes envolvidos no debate, caracterizando as principais construções argumentativas e medidas propostas, discutindo as implicações políticas, socioambientais e culturais dessas novas institucionalidades e práticas.

Relatório Utilidade Privada, Despossessão Pública

O relatório “Utilidade Privada, Despossessão Pública”, analisa o uso das figuras de Utilidade Pública e conceitos análogos relacionados às atividades de mineração e energia na Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Honduras, México e Peru. O estudo aborda o contexto das reformas neoliberais que intensificaram a entrada de capital estrangeiro para mineração e exploração de energia na América Latina. A pesquisa foi realizada pelo Grupo de Utilidade Pública na América Latina as organizações que reúne organizações como a FASE, o Centro de Documentación e Información de Bolivia (CEDIB), o Observatório Latinoamericano de Conflictos Ambientales (OLCA), o Grupo Semillas, a Acción Ecológica, a Equipo de Reflexión, Investigación y Comunicación (ERIC), o Proyecto de Derechos Económicos, Sociales y Culturales (ProDESC) e o Grupo de Formação e intervención para el Desarrollo Sostenible (GRUFIDES).