Exclusão segue crescendo na “cidade olímpica”
Documento da Jornada de Lutas Rio 2016-Os Jogos da Exclusão elenca várias demonstrações de como o Estado, o Comitê Olímpico Internacional (COI), o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e seus patrocinadores seguem ampliando as violações de direitos na garantia de seus negócios. Enquanto os atletas merecidamente disputam as provas para as quais treinaram a vida inteira, seguem as políticas de repressão e segregação na “cidade olímpica”.
Carta pelo direito à manifestação na ‘cidade olímpica’
Documento critica o avanço das leis de exceção, que buscam criminalizar protestos. Também repudia a violência institucional, com agressões e até mesmo mortes decorrentes das ações policiais no contexto dos “Jogos da Exclusão”. Mais de 80 movimentos sociais, entidades e organizações assinam a Carta pública pelo Direito à Manifestação nas Olimpíadas. O documento tem como objetivo exigir publicamente do Estado brasileiro o respeito ao direito constitucional de livre manifestação. A iniciativa da Jornada de Lutas “Rio 2016—os Jogos da Exclusão” quer garantir que o Estado não repita as violações que cometeu durante os protestos na Copa das Confederações, em 2013, e na Copa do Mundo, em 2014.
Configurações recentes das favelas cariocas: três cenas da “pacificação”
Em artigo, Daniel Soares Rodrigues, Rachel Barros de Oliveira e Thiago Oliveira Lima Matiolli, propõe uma interpretação do experimento das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) a partir do enquadramento teórica proposto por Veena Das e Deborah Poole, com base no referencial empírico de três casos (ou cenas) que escancaram os deslocamentos da atividade policial em contextos de “pacificação”. O texto tem o objetivo de apresentar um olhar mais apurado sobre a atuação policial em espaços militarizados da cidade do Rio de Janeiro. A partir de uma literatura que permite identificar as margens que sedimentam a forma de atuação do Estado nas favelas, vê-se como a imagem veiculada pelos órgãos de segurança pública, que legitimam as favelas como territórios apartados da cidade formal e que, por isso mesmo, precisam ser resgatados, se contrapõem às cenas aqui recontadas, salientando os aspectos “borrados” desta busca pela formalidade.
Contra o extermínio da juventude negra em Pernambuco
Documento assinado por 11 organizações, coletivos, fóruns e movimentos sociais, dentre eles a FASE, elencando medidas para o enfrentamento ao extermínio da juventude negra destaca que o estado vive “uma triste realidade” em relação ao tema. No país, Pernambuco fica em terceiro lugar entre os locais que mais oferecem risco a jovens negras e negros. “Queremos dar nossa contribuição e chamar atenção das autoridades no intuito de sensibilizá-las sobre o alto grau de vulnerabilidade em que se encontra a população juvenil em Pernambuco quando o assunto é violência e insegurança pública”, destaca trecho. Entre outros pontos destacados está a relação com a polícia militar. “É necessária uma nova conduta na abordagem em comunidades populares”, pontua.
Horta comunitária é ampliada através de parceria entre FASE e Articulação Recife de Luta
Comunidade Caranguejo Tabaiares, na Zona Oeste do Recife, teve sua horta comunitária ampliada com objetivo de intensificar a luta pelo direito à cidade
FASE se solidariza com as famílias do MTST em greve de fome no Recife
Manifestantes se acorrentam na prefeitura para defender o direito à moradia
DESENVOLVIMENTO URBANO E VIOLÊNCIA INSTITUCIONAL NA VIDA DAS MULHERES
Durante o ano de 2015, o programa da FASE no Rio de Janeiro, em parceria com as mulheres de Manguinhos e Caju, desenvolveu a ação “Desenvolvimento urbano e violência institucional: os impactos da militarização da cidade na vida das mulheres”. A motivação foi aprofundar o debate e os nexos entre desenvolvimento urbano, militarização dos territórios populares, violações de direitos e violência contra as mulheres. Ess informativo reune parte do conhecimento trocado no decorrer dos encontros, buscando socializar os direitos humanos, em uma formação política e crítica orientada pela valorização do saber popular das mulheres negras em seus territórios.
Carta alerta para crise urbana no Brasil
O documento reúne ideias, debates e proposições proferidas durante o Seminário Técnico Moradia e Desenvolvimento Urbano na Baixada Fluminense para o Habitat III, realizado nos dias 10 e 11 de novembro no auditório do Museu Ciência e Vida, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Nesse sentido, o conteúdo apresenta propostas para políticas públicas e ações para a habitação de interesse social e o desenvolvimento urbano, que envolvem questões como: Direito à Cidade; Função Social da Propriedade e da Cidade; Aplicação das leis do Desenvolvimento Urbano; Investimento em Infraestrutura Urbana; Fortalecimento das ações de Preservação Ambiental; Utilização de terras públicas da União, estados e municípios; Redução das desigualdades metropolitanas; dentre outras.
Juventudes e a desigualdade no mundo urbano
“Juventudes e a desigualdade no urbano” é um encarte especial publicado na edição nº 100 do Le Monde Diplomatique Brasil. A publicação traz, entre outros conteúdos, o artigo “Jovens negras do Brasil e a transmissão geracional do racismo e da desigualdade”, escrito por Evanildo Barbosa, diretor da FASE, e Rachel Barros, educadora do programa da FASE no Rio de Janeiro. “O alto risco que se impõe diariamente sobre a vida das jovens mulheres negras aparece como uma condição que tem rebatimentos negativos diretos sobre a democracia brasileira, já que tal situação deve ser entendida como resultado histórico de condutas coletivas socialmente perversas”, destaca trecho. A publicação contém ainda mais cinco artigos e uma entrevista, sendo uma realização da Oxfam Brasil, em parceria com a FASE, o Instituto Polis, o Inesc, o Ibase e a Ação Educativa.
Rud Rafael participa do “Opinião Pernambuco”
O educador do programa da FASE em Pernambuco participou de um bate papo sobre gentrificação ao lado do professor Tomás Lapa, da Universidade Federal de Pernambuco, transmitido pela TVU Recife
FASE realiza encontro sobre direito à cidade em Pernambuco
No seminário “Plantar resistências territoriais, colher políticas públicas e coletivizar a produção da cidade” foi lançada a publicação “Reinventar Cidades em Crise”
Audiência Pública debate estratégias de enfrentamento à pandemia com jovens de Pernambuco
No encontro realizado pela FASE e Comissão de Cidadania e Direitos Humanos participação popular (CCDHPP), foram colocados em debate propostas de políticas públicas para a juventude que reinvidicam trabalho, saúde e renda.
Evento virtual encerra o 3ª ano do projeto Juventude nas Cidades
Para Bruno Alves, educador da FASE Rio, os resultados mostraram o poder do projeto e a importância para a formação pessoal e política desses jovens
Ação policial no Jacarezinho deixa 25 mortos; moradores denunciam execuções
Em nota, o grupo Articuladas, do qual a FASE é parte, repudia a militarização da segurança pública e o uso cotidiano da violência por parte da polícia nos territórios de favelas e periferias
#8M: Mônica Oliveira fala sobre a luta por cidades mais justas para as mulheres
Na série “O que você deseja para as mulheres?”, conversamos com quatro ativistas sobre direito à cidade, justiça ambiental, segurança alimentar e direito das mulheres
Estão abertas as inscrições para a segunda etapa do ciclo de oficinas sobre opressões urbanas
Realizada pela FASE no Rio de Janeiro e Fundo SAAP, atividade reunirá, virtualmente, jovens de diferentes estados para debater raça, classe e gênero
Ciclo de oficinas debate opressões urbanas
Realizada pela FASE no Rio de Janeiro e Fundo SAAP, atividade reuniu, virtualmente, jovens de diferentes estados para debater raça, classe e gênero
Diálogos 2019: Pesquisa Militante, Educação Popular e Lutas na América Latina
Seminário acontecerá nos dias 25 e 26 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro. As inscrições estão abertas
Seminário debate os 10 anos do Porto Maravilha
Pesquisadores, professores, alunos, ativistas e moradores da área portuária do Rio de Janeiro, se reuniram para debater as mudanças e os impactos dos 10 anos do projeto Porto Maravilha
Comunidades do Recife debatem direito à moradia
Encontro entre comunidades e a Articulação Recife de Luta debateu estratégias de incidência para pressionar o poder público a solucionar a falta de moradia