Acordo Livre Comércio Mercosul – União Europeia
Em nota, Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip) se posiciona acerca das negociações do Tratado de Livre Comércio entre União Europeia (UE) e o Mercosul, exigindo mais transparência e divulgação das negociações para que a sociedade conheça as propostas com as quais o Mercosul concorda e o conteúdo proposto pela UE. A Rede segue rechaçando “uma Alca com a Europa”. A nota foi lançada após a realização do seminário “Novas Estratégias para a Organização Mundial do Comércio”, no Rio de Janeiro, nos dias 23 e 24 de maio de 2017. O documento foi enviado para os órgãos responsáveis pelo tema dentro do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Itamaraty e do Congresso Nacional.
Dia do Meio Ambiente: quais os aprendizados das três maiores Conferências Mundiais
A diretora executiva da FASE, Letícia Tura, comenta sobre os aprendizados das Conferências Estocolmo 72, Eco 92 e Rio + 20 e qual o papel das ONGs e da FASE para a construção de uma sociedade sustentável.
Carta de protesto contra a agência JICA
Carta em protesto contra a atuação da JICA (Agência Japonesa de Cooperação Internacional ) no âmbito do ProSavana, um programa de cooperação triangular Moçambique-Brasil-Japão, já recebeu cerca de 70 assinaturas, entre instituições e apoios individuais. Organizações e movimentos sociais brasileiros, japoneses e internacionais fortalecem a luta de organizações da sociedade civil de Moçambique, que denunciam os desmandos da JICA. Dizem que sua atuação coloca em risco valores como: a soberania popular, a governança democrática e do direito a resistir. Esses e outros direitos foram duramente conquistados pelos povos de Moçambique por meio de lutas coloniais de libertação e do prolongado conflito armado pós-independência.
Carta contra entrega da Base de Alcântara aos EUA
Documento contra a entrega de uma parte do território do Brasil– a Base de Alcântara, situada no estado do Maranhão – para o controle militar dos Estados Unidos que reúne mais de 120 organizações, entidades e militantes, inclusive a FASE, foi entregue no Ministério das Relações Exteriores, no Congresso Nacional, na Comissão de Ciências e Tecnologias da Câmara dos Deputados e na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Trata-se também de uma iniciativa das entidades que estavam à frente do Plebiscito Popular contra a Alca, realizado em 2002, em consonância com 8º Grito dos Excluídos que exclamava “Soberania Não se Negocia!”. Entre as três perguntas do Plebiscito constava: “O governo brasileiro deve entregar uma parte de nosso território – a Base de Alcântara – para controle militar dos EUA?”. Cerca de 10 milhões responderam “não”.
Articulando Resistências no Sul Global
O Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), a Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar do Brasil (FETRAF), a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG), a FASE , o INESC, o IBASE, a Rede Brasileira de Justiça Ambiental, o Fórum Brasileiro de Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (FBSSAN), em parceria com o Observatório Brasil e o Sul e com o apoio da Oxfam Brasil, apresentam o estudo: “Articulando Resistências no Sul Global”. Além de identificar e refletir sobre a atuação internacional de atores sociais brasileiros vinculados às questões agrária e agroalimentar, esta publicação registra em fichas suas diversas experiências transnacionais.
O rastro de destruição das transnacionais da América Latina
O que o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco em Mariana (MG), maior crime socioambiental da história do Brasil, tem a ver com a contaminação de 480 mil hectares de florestas e rios com petróleo da Chevron-Texaco, no Equador? Qual é a encruzilhada onde se encontram os atingidos pela ação das transnacionais Vale e BHP e os atingidos equatorianas pela petroleira de origem estadunidense? Este boletim chamado Ponto de Debate, elaborado pela Fundação Rosa Luxemburgo, traz dois artigos que respondem a estas questões. Diana Aguiar, do Grupo Nacional de Assessoria (GNA), discute o modus operandi de grandes empresas na América Latina e a prática sistemática de violações de leis e direitos. Já Pablo Fajardo, advogado das populações atingidas pela Chevron, relata uma luta de 20 anos por justiça e aponta caminhos às vítimas de crimes similares.
Luta pela água: formas de organização e horizontes da política no Chile
Em comemoração ao Dia Mundial da Água, Caroline Rodrigues, da FASE, entrevistou Nicolás Quiroz Sandivari, do Movimiento por el Água y los Territórios
Posição do Grupo Carta de Belém sobre a COP 22
Em documento, o grupo Carta de Belém, articulação brasileira formada por movimentos sociais, ONGs, populações tradicionais, sindicatos e pesquisadores, incluindo a FASE, lança em documento sua posição e suas preocupações sobre as negociações da COP 22, realizada na cidade de Marrakech, trazendo reflexões críticas sobre a criação de marcos legais que ameaçam a tutela constitucional dos bens comuns, promovem esquemas de financeirização da natureza e ameaçam a integridade ambiental – como na implementação de mecanismos do mercado de carbono – e que também violam os direitos dos/as agricultores, povos indígenas e populações tradicionais.
“Não ao ProSAVANA” denuncia documentos “vazados”
A Campanha “Não ao ProSAVANA”, junto com 83 organizações do mundo, publicou o comunicado e “Questionamentos da Sociedade Civil de Moçambique, Brasil e Japão sobre o ProSAVANA com Relação aos Documentos do Governo Recentemente Vazados”.
Situação dos defensores de direitos humanos em Honduras
Documento, assinado por mais de 170 organizações e movimentos sociais de todo o mundo, é dirigido às autoridades hondurenhas e diz respeito aos perigos pelos quais passam os defensores de direitos humanos no pais. A carta ainda recebe o apoio de 16 acadêmicos e outras personalidades, manifestando preocupação a respeito dos graves obstáculos tais como os recentes assassinatos de José Ángel Flores e Silmer Dionisio George, do Movimiento Unificado Campesino del Aguán (MUCA), e os atentados contra Tomás Gómez Membreño e Alexander García Sorto, do Consejo Cívico de Organizaciones Populares e Indígenas de Honduras (COPINH). O texto também chama atenção para intimidações, ameaças, repressões à liberdade de reunião, dentre outros fatos. O documento foi entregue no dia 26 de outubro ao Ministério Público e à Secretaria do Estado e nos escritórios de Direitos Humanos e Justiça de Honduras.
Resultado do concurso Alimentos e Pensamentos
IPDRS, CIDES – UMSA, ICCO, PPM e FASE anunciam os resultados do concurso “Alimentos e pensamentos, sempre na agenda” em sua versão 2016, que teve como tema “Agricultura resiliente ao clima” em três categorias: artigos, ensaios e fotografias. Acesse o documento em espanhol.
Moção da sétima assembléia geral da Rebrip
A Rede Brasileira pela Integração dos Povos (Rebrip), da qual da FASE faz parte, se coloca na resistência a esse momento de ruptura institucional no país. Destaca a necessidade de juntar forças com amplos setores da sociedade brasileira nesse processo de enfrentamento estratégico. Nessa moção, divulgada no marco de sua sétima assembleia geral, reforça que, diante da retomada da agenda neoliberal, os próximos anos serão de resistência. Esse contexto requer “a unidade dos diversos setores, apesar das distintas avaliações das duas décadas e diferentes experiências nas suas relações com o Estado nesse último período”.
ProSAVANA: Comunicado conjunto sobre documentos vazados
Em Maio deste ano, 46 documentos relacionados com o ProSAVANA “Projecto de Engajamento das Partes Interessadas” foram vazados. Adicionalmente, mais de cem documentos públicos foram obtidos através da Lei Japonesa de Acesso à Informação Administrativa. O presente comunicado – assinado por 45 movimentos e organizações sociais de Moçambique, Brasil e Japão e 25 organizações de diferentes países – condena fortemente os conteúdos destes documentos e exige que as preocupações que aqui expomos sejam tratadas imediatamente pelos três governos, bem como, sejam respondidos os questionamentos que fazemos.
IPDRS abre inscrições para concurso de artigos, ensaios e fotografias
Desde 2012, o Instituto para o Desenvolvimento Rural da Sudamérica (IPDRS) realiza o “Concurso Anual de Artigos, Ensaios e Fotografias Alimentos e Pensamentos”, concentrado no propósito de aumentar o número e a qualidade das produções de textos sobre desenvolvimento rural de base camponesa indígena na América do Sul. Em 2016, a 5ª edição do Concurso, o tema será “Agricultura resiliente ao clima”. Os objetivos da premiação são: estimular a produção de conhecimento, reflexão, debates e propostas sobre diversos temas do desenvolvimento rural de base camponesa e indígena na America do Sul; contribuir para a difusão de conteúdos diversos daqueles tradicionalmente divulgados; promover e ampliar a participação de mulheres e homens jovens, fomentando suas contribuições na área.
Alop se posiciona sobre situação política no Brasil
Diante da dramática situação que está vivendo a população brasileira, a Associação de Organizações de Promoção ao Desenvolvimento América Latina e Caribe (Alop), da qual a FASE é parte, expressa publicamente sua posição e sua enérgica condenação às tentativas golpistas em curso. A entidade afirma que a sociedade brasileira vem sofrendo um grave atentado à democracia, recuperada após tanto esforço depois da ditadura civil-militar e com a aprovação da Constituição Cidadã de 1988. “ Está em curso uma tentativa desmascarada de golpe, que se expressa no pedido de destituição da presidenta legitimamente eleita”, diz trecho do documento. O texto, em espanhol, também ponta que o frontal combate à corrupção constitui uma obrigação das instituições públicas e privadas e de toda a sociedade civil, mas que ele não justifica os usos midiáticos que deturpam os fatos e buscam atacar o Estado Democrático de Direito.
“Não fiquei decepcionada porque não tinha expectativas”
Letícia Tura, diretora da FASE, participou do programa Faixa Livre e falou sobre os resultados da COP26
“Compensar queima de petróleo com eucalipto é vergonhoso”
Membro da delegação quilombola na COP26, Katia Penha alerta que negociações devem considerar as pessoas e a biodiversidade
Carta sobre situação de violência em Honduras
Desde o assassinato da líder indígena Berta Cáceres em Honduras, no dia 3 de março de 2016, movimentos do campo, movimentos por justiça ambiental, redes e organizações sociais brasileiras vêm acompanhando com preocupação os acontecimentos naquele país. Temem, em especial, pela contínua falta de proteção das defensoras e defensores de direitos humanos – como evidenciado pelo assassinato de Nelson Noé García, outra liderança do Consejo de Organizaciones Populares e Indígenas (COPINH), no dia 15 de março – e pela escalada de repressão e tentativas de criminalização da família de Berta, de outras lideranças do COPINH, do povo Lenca e do integrante do Movimiento Mexicano de Afectados por las Presas y en Defensa de los Rios (MAPDER) e coordenador de Otros Mundos A.C./Amigos da Terra México, Gustavo Castro. Esse documento, assinado por cerca de 50 instituições, foi protocolado na Embaixada de Honduras no Brasil e também encaminhado ao governo brasileiro.
“Não há justiça climática sem combate ao racismo estrutural”
Maureen Santos, coordenadora do Grupo Nacional de Assessoria da FASE, fala sobre temas como Justiça Climática e a COP 26 em evento promovido pelo Greenpeace
Denúncia sobre parceria entre WWF e ProSavana
Campanha “Não ao Prosavana” denuncia que a WWF passa por cima de decisões coletivas de organizações da sociedade civil moçambicana ao estabelecer parceria com o Prosavana e o setor empresarial, mesmo que isso resulte no atropelo da legislação nacional e internacional de proteção dos direitos das comunidades impactadas pelo programa (envolve os governos do país africano, do Brasil e do Japão). Em carta, afirma que as mediações não têm sido imparciais, o que provoca uma situação de “conflito de interesses”. “Ao longo dos últimos anos temos acompanhado a atuação ambígua e camuflada da WWF em Moçambique. No que se refere à relação com organizações nacionais da sociedade civil moçambicana, a WWF tem pautado pela “imposição” de processos e “usurpação” de espaços de debate, como a Plataforma de Agrocombustíveis e, mais recentemente, a Aliança das Plataformas e finalmente o Mecanismo de Diálogo para o Prosavana”.