#Resista: CARTA ABERTA À SOCIEDADE E AO GOVERNO
Em carta aberta à sociedade e ao governo, o movimento #Resista, que reúne cerca de 150 entidades ambientalistas, do campo, indígenas e de direitos humanos, se posiciona contra os retrocessos ocorridos nas agendas ambiental, fundiária e de direitos no governo em vigor, que incluem redução e extinção de áreas protegidas; paralisação das demarcações de terras indígenas, quilombolas e da reforma agrária; enfraquecimento do licenciamento ambiental, ataque à soberania e aprofundamento da insegurança alimentar e nutricional entre tantos outros que se somam a vasta lista de retrocessos e violações de direitos. O documento foi elaborado no marco do primeiro seminário do #Resista, realizado nos dias 18 e 19 em Brasília.
Articulação Piauiense dos Povos Impactados pelo MATOPIBA denunciam clima de medo na região
Em nota, as organizações que compõem a Articulação Piauiense dos Povos Impactados pelo MATOPIBA (APIM) e que assinam o presente documento vêm a público denunciar o clima de ameaças, insegurança e medo que reina em boa parte das comunidades do Cerrado piauiense, principalmente nos municípios de Baixa Grande do Ribeiro, Santa Filomena, Gilbués, Bom Jesus, Currais e Monte Alegre, para onde o capital avança devastando o meio ambiente e oprimindo as famílias da região, afim de se apropriar dos bens naturais abundantes no bioma.
Diretrizes para promoção da Agricultura Familiar na CPLP
As Diretrizes para o Apoio e Promoção da Agricultura Familiar nos Estados-Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) foram endossadas e aprovadas pela II Reunião Extraordinária do ConSAN da CPLP, realizada em junho de 2017, em Brasília. O documento elenca um conjunto de prioridades e orientações comuns que pretendem contribuir para o reconhecimento dos agricultores familiares e para o reforço de uma agricultura sustentável, com o objetivo de combater a fome e a pobreza e realizar progressivamente o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA) em toda a Comunidade.
Publicação Olhares Agroecológicos
O livro “Olhares Agrecológicos – Análise econômico-ecológica de agroecossistemas em sete territórios brasileiros” é fruto do trabalho conjunto de organizações e redes vinculadas à Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), incluindo a FASE. Esse empenho coletivo descentralizado em diferentes regiões do Brasil desdobrou-se a partir do III Encontro Nacional de Agroecologia (III ENA), evento realizado em 2014, cujos debates foram orientados pela seguinte pergunta geradora: Por que interessa à sociedade apoiar a Agroecologia? Dentre os territórios estudados, está uma área de atuação da FASE no Mato Grosso. Na publicação são sistematizadas evidências dos benefícios do enfoque agroecológico na gestão técnica-econômica da agricultura familiar, aqui apreendida em suas variadas formas de organização e expressão identitária.
Manifesto #Resista
Organizações e entidades ambientalistas, indígenas, de direitos humanos e do campo decidiram se unir em um movimento de resistência contra as medidas do governo de Michel Temer e da bancada ruralista que violam direitos humanos – especialmente de indígenas e de trabalhadores rurais – e colocam em risco a proteção do meio ambiente. O grupo lançou uma carta pública convidando outras entidades a se somarem à iniciativa e afirmando que não poupará esforços para impedir que o Brasil retroceda décadas em termos de preservação ambiental e de direitos humanos.
Indústria da Carne: poucos campeões, muitos perdedores
Este artigo, de Sérgio Schlesinger, aborda a concentração e internacionalização da indústria brasileira de carnes. Em uma ponta estão criadores de animais, dos mais empobrecidos aos altamente capitalizados. Na outra, a chamada indústria frigorífica, responsável pelo abate de animais e processamento de carnes. Essa cadeia produtiva situa-se entre as maiores do mundo. O Brasil é o segundo maior produtor e exportador de carne bovina, o segundo maior produtor e o maior exportador de carne de frango. Ocupa a quinta posição na produção de carne suína e a quarta nas exportações. Nesta pesquisa, o consultor da FASE, traz dados que revelam que o setor gera poucos campeões e muitos perdedores. O estudo foi comissionado pela Coalizão Global de Florestas como parte do relatório “O verdadeiro custo da carne”.
Carta do Assentamento Roseli Nunes
Em documento, assentados da Reforma Agrária falam sobre um histórico de luta por um território livre. O assentamento, localizado no Mato Grosso, está cercado de grandes monoculturas de cana-de-açúcar, soja, além de pastagens para criação de gado. A carta menciona as contínuas pulverizações aéreas e terrestre de agrotóxicos, fazendo com que a produção agroecológica seja, muitas vezes, contaminada pelo vento e pela chuva. Essa realidade afeta diretamente os rios, levando a uma perda irreparável da biodiversidade. Apesar impactos causados pelo agronegócio e, mais recentemente, pela mineração, eles continuam firmes na proposta de produzir alimentos agroecológicos, sem agrotóxicos e transgênicos, para a própria sobrevivência e para matar a fome de outras famílias.
Tekoha: Direitos dos Povos Guarani e Kaiowá
Relatório da visita da comitiva do Consea ao Cone Sul do Mato Grosso do Sul entre os dias 28 de agosto e 2 de setembro de 2016, constatou um quadro de violência com mortes por assassinato, manifestações de preconceitos e violação de direitos humanos, em especial o Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA). A expansão do agronegócio, com um alto nível de degradação ambiental e contaminação por agrotóxicos do solo e dos mananciais, e o verdadeiro confinamento a que estão submetidos esses povos estão a exigir dos poderes públicos o enfrentamento da raiz dos problemas com a resposta da demarcação e titulação de terra, a garantia do Direito Humano à Alimentação e o acesso a políticas públicas, em conformidade com as cláusulas de nossa Constituição cidadã.
Carta aberta em defesa do cerrado
Camponeses(as), Agricultores(as) Familiares, Povos Indígenas, Quilombolas, Geraizeiros(as), Fundos e Fechos de Pasto, Pescadores(as), Quebradeiras de Coco, pastorais sociais, entidades da sociedade civil, incluindo a FASE, apoiadores da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado, representantes de comunidades camponesas de Moçambique, ativista ambiental do Japão e organizações brasileiras que participam da Campanha Não ao ProSavana, após debater sobre a destruição do Cerrado e as consequências e impactos para os Povos que aqui vivem, por meio desta carta, manifestam seu repúdio ao PDA MATOPIBA e ao ProSavana, e afirmam o posicionamento em defesa dos Povos do Cerrado brasileiro e das comunidades camponesas do Corredor de Nacala em Moçambique.
Ação contra fome mobiliza Fundo Dema e MST em Belém
O Armazém do Campo será o ponto de distribuição de alimentos para sete grupos e coletivos paraenses cadastrados. Ao todo, serão 70 cestas para cada
FASE doa 500 cestas agroecológicas em Manguinhos e ocupações no Rio
Parceria entre FASE e CEDAC contou com apoio da Brigadas Populares, Fórum Social de Manguinhos e Movimento Mães de Manguinhos
Tribunal declara o Governo Federal culpado pelo aumento da fome no Brasil
O poder executivo é acusado por violações ao Direito Humano à Alimentação e Nutrição Adequadas e de estar livre da própria fome
Consea pede veto à pulverização aérea
A preocupação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) com o aumento do uso de agrotóxicos cresce à medida em que mais estudos e pesquisas vão apontando para suas graves consequências. Por isso, o Conselho solicita o veto ao Art. 1º, § 3º, inciso IV, do Projeto de Lei de Conversão nº 9, de 2016, que permite a incorporação de mecanismos de controle vetorial por meio de dispersão por aeronaves mediante aprovação das autoridades sanitárias e da comprovação científica da eficácia da medida.
Relatório da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
A 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN), realizada em novembro de 2015, constituiu em processo amplo e participativo que envolveu milhares de pessoas reunidas em conferências municipais, territoriais, regionais, estaduais em todo o país. Com o lema “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar”, o objetivo foi chamar atenção da sociedade, ampliar a participação da juventude e democratizar os conceitos de soberania e segurança alimentar e nutricional em suas várias dimensões – social, econômica, política, ambiental e cultural.
“Brasil troca rede de proteção social por cesta de ‘auxílios’ e ‘bônus’”, afirma assessora da FASE
Em entrevista ao Unisinos, Maria Emília Pacheco, assessora da FASE, diz que transformações com fim do Bolsa Família e criação do Auxílio Brasil, significam retrocessos que jogam o país para ações que eram discutidas na década de 1990
Comunidades do Pará sofrem com entressafra do açaí e Caravana Agroecológica apresenta alternativas
Objetivo é gerar renda e garantir segurança alimentar para os povos das ilhas do município de Igarapé-Miri com base nos conhecimentos tradicionais da região
Campanha “Não ao Prosavana” denuncia irregularidades
O ProSavana desperta muitas preocupações e inseguranças pela maneira como foi concebido e pelos impactos negativos sobre a agricultura camponesa, meio ambiente e nos Direitos Humanos. Nos dias 11 e 12 de Janeiro de 2016, a Campanha “Não ao ProSavana” acompanhou a reunião realizada em Nampula, Moçambique, com objetivos de legitimar o ProSavana, que desde o início é caracterizado pela violação de direitos humanos e descumprimento de preceitos legais, entre outros, sobretudo no acesso à informação e participação pública, em especial por via das consultas públicas. Em reconhecimento às inúmeras irregularidades verificadas nas audiências públicas de 2015, o governo prometeu uma segunda rodada de consultas públicas, obedecendo os procedimentos legais.
FASE doa alimentos agroecológicos para famílias em Mato Grosso
Os alimentos foram produzidos por agricultores familiares articulados com a “Rota de Comercialização Caminhos da Agroecologia”
Declaração da sociedade civil sobre Simpósio da FAO
Representantes de organizações de camponeses e camponesas e outras organizações da sociedade civil expressam preocupação e alerta a respeito do Simpósio Internacional sobre “O papel das biotecnologias agrícolas nos sistemas alimentares sustentáveis e nutrição”, que ocorreu na sede da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), em Roma, em fevereiro de 2016. É preocupante que a FAO esteja novamente servindo as mesmas companhias, justo quando estas debatem sobre novas fusões entre elas. Lamentavelmente, o programa do simpósio foi planejado para ressaltar os “benefícios” dos organismos geneticamente modificados (OGM), ou transgênicos, e das construções genéticas modificadas, criadas com tecnologias ainda mais perigosas e de outras biotecnologias nas mãos de um punhado de empresas internacionais. Acesse o conteúdo da carta em espanhol na integra.
Horta comunitária é ampliada através de parceria entre FASE e Articulação Recife de Luta
Comunidade Caranguejo Tabaiares, na Zona Oeste do Recife, teve sua horta comunitária ampliada com objetivo de intensificar a luta pelo direito à cidade