O petróleo que mancha o nordeste do Brasil
Em artigo, Daniela Meirelles, educadora da FASE no Espírito Santo, fala sobre as consequências da exploração petroleira e as “misteriosas” manchas de óleo que tem surgido pelo litoral
Coragem, seu nome é Sapê do Norte
Só o amor pelo território explica a coragem para enfrentar os próprios algozes em meio ao deserto verde
O Deus desenvolvimento e a petroDependência
Marcelo Calazans, da FASE Espírito Santo e da Campanha Nem Um Poço a Mais!, faz uma análise sobre a petrodependência a partir da crise do diesel
Vídeo “Nem Um Poço a Mais”
No vídeo “Campanha Nem Um Poço A Mais”, pescadores e pescadoras, marisqueiros e marisqueiras, comunidades quilombolas, indígenas e urbanas do Espírito Santo relatam as violações de direitos e a contaminação de seus territórios cometidas por indústrias de petróleo e gás. Eles e elas ainda alertam para a degradação da terra e da subsistência. Essa é uma produção do programa da FASE no Espírito Santo e contou com apoio da União Europeia e da Fundação Rosa Luxemburgo.
Direitos Humanos e a expansão petroleira
No Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro, saudamos seus defensores e defensoras, no Brasil e no mundo!
As Sementes de Angelim
“As Sementes de Angelim” conta a experiência de retomada de terras por quilombolas, após 30 anos de monocultura de eucalipto, o chamado “deserto verde”. O território ancestral, retomado há 5 anos, hoje gera alimentos saudáveis. Com imagens e edição de Fabíola Melca e realização da FASE no Espírito Santo, a produção conta com o apoio da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR).
Cruzando o Deserto Verde (parte 1)
Este documentário denuncia o processo de implantação das fábricas de celulose que invadiram o norte do Espírito Santo e o Sul da Bahia que não respeitou nem a cultura nem o território de tribos indígenas, quilombos, pescadores e produtos rurais, desarticulando seu modo de vida e provocando a destruição de rios e da Mata Atlântica, restando apenas um grande deserto verde. Realização:Movimento Alerta Contra o Deserto Verde – Apoio: Fase/Comin-Igreja Luterana – Texto e Direção: Ricardo Sá
Carta Política da Rede Alerta Contra os Desertos Verdes
Quilombolas, pescadores, trabalhadores rurais sem terra, pesquisadores, anarquistas, ativistas, defensores de direitos humanos e da natureza, cineastas do ES, BA, RJ, RS, MSestivemos reunidos nos dias 16 e 17 de Setembro de 2023 em São Mateus/ES, para o Encontro da Rede alerta contra os Desertos Verdes.
Visitando uma das muitas retomadas quilombolas no Sapê do Norte, vimos, ouvimos e sentimos a força da vida que rebrotou em Angelim 2, território tradicional invadido há mais de 5 décadas por monocultivo de eucalipto e reivindicada pela comunidade. A retomada tem moradias, plantios, alimentos, criações, energia, crianças, horizontes necessários para que as famílias possam viver e se reproduzir ali. Vivem em conflito com a Suzano, que ainda na ditadura militar, expulsou muitas famílias da região (na época era Aracruz Celulose),destruiu toda sua condição de vida e que ainda hoje persegue a comunidade com seguranças armados, com cachorros e drones; quebra acordos de projetos e de recuos; impõe PDRTs (Programas de Desenvolvimento Rural e Territorial) limitantes; contaminam e secam rios e córregos deixando o território sem água e as comunidades dependentes de caminhões reservatório de água (carro-pipa) para sobreviverem. Em crítica e pressão sobre
os governos que até hoje não titularam nenhum território quilombola no Sapê do Norte, não executaram políticas públicas suficientes e adequadas e se submetem ao poder corporativo
da empresa (como fica evidente na Mesa de Resolução de Conflitos coordenada pela Secretaria Estadual de DHs), famílias quilombolas do Sapê do Norte se organizam e
retomam seus territórios por direito!
FASE Espírito Santo recebe prêmio de destaque por defesa e garantia dos Direitos Humanos
Espírito Santo premia
personalidades e instituições que se destacam nas ações de defesa e garantia dos direitos humanos
Avaliação dos Impactos da FASE – 10 anos (2011 a 2020)
O documento traz reflexões e dados de estudo sobre o impacto do trabalho da FASE nos territórios de atuação da organização entre os anos de 2011 e 2020.
FASE Espírito Santo integra Oficina do Projeto Sementes de Proteção
A oficina reuniu mais de 20 coletivos, grupos, movimentos, organizações da sociedade civil
Seminário “Nem Um Poço a Mais” denuncia ação de petroleiras
O Seminário promoveu dois dias de giros por territórios quilombolas de Brejo Grande, no estado do Sergipe
Almanaque Nem Um Poço A Mais
Este almanaque, produzido pela equipe do programa da FASE no Espírito Santo, reúne depoimentos, experiências e saberes de comunidades, coletivos, organizações, gente dos territórios tradicionais (da pesca artesanal, dos quilombos, e das aldeias), gente da cidade (artistas, ambientalistas, pesquisadores, religiosos), ativista pelos direitos da natureza e pelos direitos humanos. “Gente criadora da Campanha Nem Um Poço a Mais!”, contra a expansão da indústria petroleira e a favor dos modos de vida menos petrodependentes. Há ainda denuncias sobre os vazamentos, a contaminação e as violações nos territórios. Esta é uma publicação para quem busca saídas e alternativas naturais para a vida.
A farsa das doações no combate à Covid-19
Uma rede de organizações da sociedade civil e de movimentos sociais lança a carta “A farsa das doações no combate à Covid-19 nos setores de plantações de monoculturas de árvores, agronegócio, petróleo e mineração no Brasil”, em que denuncia a falsa solidariedade das empresas no contexto de crise sanitária em que o país está imerso. O documento expõe ações das empresas que aproveitaram o momento de crise com a pandemia de novo coronavírus para fortalecer a imagem de suas marcas com doações a populações em situação de vulnerabilidade, ao passo que seguem operando em meio a pandemia expondo os próprios trabalhadores ao risco de contaminação, como ocorre em vários municípios ladeados pelas empresas onde se verificou explosão de casos. As organizações e os movimentos sociais questionam a campanha de “marketing empresarial beneficente” veiculada pela rede Globo no Jornal Nacional, a chamada “Solidariedade S.A.”, em que cita, por exemplo, o caso da CMPC, empresa de produção de celulose no estado do Rio Grande do Sul, que doou R$ 70 milhões, o que representa meros 7% do faturamento de 2019. A carta ressalta, ainda o papel desempenhado pelos movimentos sociais e ONGs que – sem receber o mesmo destaque na imprensa – prestam solidariedade à populações carentes das zonas urbana e rural doando alimentos, produtos de consumo não duráveis e material de limpeza com diversos casos em uma rede de apoio construída de Norte a Sul no país.
Intercâmbio denuncia violações da indústria do petróleo na Baixada Fluminense
Durante quatro dias, 15 ativistas e pesquisadores, a convite da Campanha Nem um Poço a Mais, realizaram um intercâmbio de saberes por comunidades ao redor da Baía de Guanabara
Papel do eucalipto no Brasil entra na mira de rede internacional anti árvores transgênicas
Impacto da monocultura nos territórios foi tema de visitas dirigidas pela FASE no Espírito Santo
FASE Amazônia e Espírito Santo promovem intercâmbio em defesa de territórios
Os temas de interesse foram relacionados às lutas em defesa dos territórios coletivos e comunitários ameaçados por empreendimentos públicos e privados
As reservas do Pré-sal no Brasil: a nova fronteira da Shell
O texto, assinado pela equipe do programa da FASE no Espírito Santo, faz parte de uma coleção de artigos sobre a atuação da Shell na América Latina, organizados pela Oilwatch Sudamerica e MillieuDefensie. O documento faz uma cronologia da atuação da empresa no Brasil, o interesse no pré-sal, as relações estreitas com “representantes do povo” e, a partir de relatos de lideranças comunitárias onde há exploração de petróleo, a reprodução de um similar modus operandi das empresas e dos governos em diferentes países, o que possibilita também a construção de estratégias conjuntas.
Campanha Nem um Poço a Mais protesta contra liberação do Porto Central
“Apesar do porto receber o título de utilidade pública, que garante a intervenção ou supressão de pemanescente florestal de restinga, avaliamos que esse título não se sustenta”
H2O para Celulose X Água para todas as línguas
Realizada pelo programa da FASE no Espírito Santo, com apoio da NCA – Nordic Church Aid, este estudo reúne contribuições de diferentes pessoas, entidades e redes as sociedade civil brasileira, sento fruto de um trabalho em parceiria com a Rede Deserto Verde, a Rede Brasileira de Justiça Ambiental e a FioCruz. O caderno identifica disputas por água no entorno do complexo agroindustrial da Aracrz Celulose (atual Fibria) e trabalha com casos concretos de conflitos associados ao alto consumo nas fábricas de celulose. Traz ainda dados recolhidos a partir da escuta direta de atores afetados como quilombolas, indígenas e camponeses.