“Todo capixaba minimamente informado sabe diferenciar deserto verde de floresta”

Coordenador do programa da FASE no Espírito Santo, Marcelo Calazans, situa o estado na luta latino-americana e mundial contra monocultivos de árvores

Revista “Fractura Expuesta – Horizontes Extremos”

Marcelo Calazans e Daniela Meirelles, da FASE no Espírito Santo, e Tamra Gilbertson, da Carbon Trade Watch, escreveram na nova edição da Fractura Expuesta sobre as consequências da busca de petróleo ultraprofundo, o pré-sal, no Brasil. Em um mar de tensões para construir outros horizontes, a publicação do Observatorio Petrolero Sur coloca em discussão a proposta de resistência às petroleiras, frente à próxima Convenção sobre Mudanças Climáticas que se realizará em dezembro em Paris. A revista amplia o olhar em direção à energia extrema, sem deixar de levar em conta projetos de xisto e as iniciativas nacionais e supranacionais para promover seu desenvolvimento na América Latina. Refere-se ao avanço sobre reservatórios pouco estudados, que durante décadas foram deixados de lado por diferentes positivos, ou inclusive pela soma deles: se encontram em grandes profundidades, sua extração requer técnicas experimentais, os custos operativos são mais altos, entre outros. Além disso, o rendimento energético dos barris de petróleo cru provenientes desses reservatórios complexos é cada vez menor, dada à logística e a infraestrutura implantada para sua extração. O conteúdo está em espanhol.

Revista “Fractura Expuesta – Horizontes Extremos”

Marcelo Calazans y Daniela Meirelles, de FASE Espírito Santo, y Tamra Gilbertson, de Carbon Trade Watch, escribieron en la nueva edición de Fractura Expuesta sobre las consecuencias de la búsqueda de crudos ultraprofundos en Brasil. En un mar de tensiones para construir otros horizontes, la publicación de Observatório Petrolero Sur pone a discusión la propuesta de resistencia a las petroleras, de cara a la próxima Convención del Cambio Climático que se realizará en diciembre en París. La revista amplia la mirada hacia la energía extrema, sin perderle pisada a los proyectos de lutitas y a las iniciativas nacionales y supranacionales para promover su desarrollo en América Latina. Se refiere al avance sobre reservorios poco estudiados, que durante décadas fueron desestimados por diferentes motivos, o incluso por la suma de ellos: se encuentran a grandes profundidades, alojan hidrocarburos de baja calidad, su extracción requiere técnicas experimentales, los costos operativos son mayores, entre otros. Además, el rendimiento energético de los barriles equivalentes de crudo proveniente de estos reservorios complejos es cada vez menor, dada la logística e infraestructura que debe desplegarse para su extracción.

Reorganizar a resistência pela justiça climática. Dentro, fora e para além da COP 21 em Paris

Os debates sobre a questão climática e a justiça ambiental estão se aquecendo às vésperas da Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, a COP 21, marcada para dezembro desse ano, em Paris. Marcelo Calazans e Daniela Meirelles, da FASE no Espírito Santo, e Tamra Gilbertson, da Carbon Trade Watch, colaboraram na nova publicação da EJOLT (Justiça Ambiental – Organizações, Responsabilidades e Comércio). Eles assinam o texto “Nem um Poço a Mais: Corrupção e Expansão do pré-sal no Brasil”, abordando o tema em diferentes perspectivas, como as consequências da exploração dos bens naturais a qualquer risco e custo, a expulsão de indígenas e quilombolas de seus territórios, dentre outros. Apresentam, ainda, a Campanha “Nem um Poço a Mais”, que critica o modelo petrodependente de sociedade. O artigo compõe, junto a outros 13, a revista “Reorganizar a resistência pela justiça climática. Dentro, fora e para além da COP 21 em Paris”, que reúne olhares críticos às falsas soluções para o aquecimento global, como os créditos de carbono. A publicação completa está disponível em inglês aqui: www.ejolt.org/2015/09/refocusing-resistance-climate-justice-coping-coping-beyond-paris/#sthash.Nd7kBXSg.dpuf.

Refocusing resistance for climate justice. COPing in, COPing out and beyond Paris

The climate and environmental justice debates are heating up ahead of the United Nations Climate Change Conference, COP21, scheduled for December this year in Paris. Marcelo Calazans and Daniela Meirelles, from FASE Espírito Santo, Brazil, and Tamra Gilbertson, from Carbon Trade Watch, collaborated on the new publication EJOLT (Environmental Justice Organisations , Liabilities and Trade) about the same subject. In the article “Not one more well!: corruption and Brazil’s pre-salt expansion”, they approach the subject from different perspectives, such as the consequences of the exploitation of natural resources at any cost, the expulsion of indigenous and quilombola peoples of their territories , and others. The article also presents the campaign “Not One More Well”, which criticizes the society’s dependence on fossil fuels. This article, with other 13, belongs to the magazine “Refocusing resistance for climate justice. COPing in, COPing out and beyond Paris” , that presents critical points of view about the false solutions to global warming , such as carbon credits. The full report can be downloaded here (www.ejolt.org/2015/09/refocusing-resistance-climate-justice-coping-coping-beyond-paris/).

A expansão da indústria petroleira: corrupção e pré-sal no Brasil

Marcelo Calazans, coordenador da FASE no Espírito Santo, aborda neste artigo a expansão da indústria petroleira em diferentes perspectivas: suas consequências para as questões climáticas, criticando falsas soluções como a economia verde e os mercados de carbono; a questão dos royalties do petróleo e a exploração dos bens naturais a qualquer risco, a todo custo; a corrupção política junto a empreiteiras que participam do pacto de poder; a expulsão de comunidades tradicionais de seus territórios, inviabilizando suas economias locais, dentre outros. Além disso, ele apresenta ao final do texto a Campanha “Nenhum Poço a Mais”, que critica o nacional desenvolvimentismo e se coloca contra a expansão do modelo petrodependente de sociedade.

“A economia verde veio para radicalizar a economia de carbono”

Coordenador da FASE Espírito Santo, Marcelo Calazans, participou de evento realizado pelo Grupo Carta de Belém sobre “certificação sustentável e comércio verde”

Agroflorestando ajuda revitalizar parte da Mata Atlântica no Espírito Santo

Apoiado pela FASE, até agora o projeto já recuperou cerca dois quilômetros de área que, desde os anos 1960, é degradado pelo monocultivo de eucalipto

Inscrições abertas para formação de Agentes Comunitários de Cultura no Espírito Santo

Até o dia 30 de abril, estão abertas 330 vagas para seis curso de formação de Agentes Comunitários de Cultura promovidos pelo programa da FASE no…

FASE e Ruca se unem para apoiar hortas comunitárias no Espírito Santo

Edital tem objetivo de apoiar projeto de horta comunitária em funcionamento na periferia da Grande Vitória. Inscrições até 15/02

Produção de energia alternativa é tema de curso da FASE no Espírito Santo

Tecnologias com biodigestor, fogão solar e bicimáquinas serão introduzidas e implementadas em comunidades capixabas. A iniciativa é da Campanha Nem Um Poço a Mais, da qual a FASE é parte

Vem aí a 4ª Semana Sem Petróleo

A “4ª Semana Sem Petróleo” é uma iniciativa da Campanha Nem Um Poço a Mais, da qual a FASE é parte

ES: Pescadores e pescadoras artesanais recebem alimentos agroecológicos

FASE Espírito Santo e Movimento de Pequenos Agricultores (MPA) realizam ação de distribuição de cestas de alimentos em comunidade pesqueira

‘O que vocês estão fazendo para a tragédia petroleira não acontecer’?

Em última reportagem da série “Nem um poço a mais”, o Século Diário traz o clamor da comunidade de Presidente Kennedy a empresários e governos contra impactos do Porto Central

Portos colocam litoral sul na mira da falácia do desenvolvimento pelo petróleo

Na quarta da série “Nem Um Poço a Mais”, o Século Diário destaca como pescadores artesanais sobrevivem em Itaipava, no ES

‘Não tinha dinheiro, mas tinha fartura e saúde’

Quarta reportagem da série “Nem um poço a mais” conta a história de quem viu a chegada da Petrobras e a destruição da pesca, agricultura e lazer da comunidade

“O dinheiro da indústria do petróleo não é investido aqui”

A terceira reportagem da série “Nem um poço a mais” conta a história de Mônica e sua família, que lutam para que a comunidade onde moram, em Degredo, não receba do petróleo apenas a degradação

“A qualquer momento a Petrobras pode acabar com a gente”

A segunda reportagem da série “Nem um poço a mais”, aborda o perigo que correm as famílias que moram em Areal devido a proximidade dos dutos de petróleo com as casas

“A minha família ficou pobre. Eu queria que a Justiça nos socorresse”

Pobreza, doenças, poluição, medo. O jornal online Século Diário inicia a série de reportagem “Nem Um Poço a Mais” com histórias narradas por Kátia Alice Alvarenga e D. Darília da Vitória Siqueira sobre a violência que a indústria petroleira promove no Espírito Santo

“Não existe exploração petroleira segura”

Marcelo Calazans, coordenador do programa da FASE no Espírito Santo, relaciona derramamento de óleo no Nordeste com impactos da indústria petroleira no estado