Os Nexos entre a Cúpula dos Sistemas Alimentares e as Conferências de Biodiversidade e Mudanças Climáticas das Nações Unidas
Resgatando as importantes conexões entre soberania e segurança alimentar, mudanças climáticas e diversidades biológicas, e partindo das instigantes contribuições dos painelistas do webinário realizado pela Conferência Popular por Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (CSSAN) e pela ONG FASE- Solidariedade e Educação, em novembro de 2022, esse documento tem como principal objetivo evidenciar os nexos entre três foros internacionais de negociação distintos: a Cúpula Mundial de Sistemas Alimentares da ONU e as Conferências das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas e sobre Diversidade Biológica.
Cuidados Digitales y filatropía: hallazgos y recomendaciones básicas
VERSIÓN EN ESPAÑOL – El tema del cuidado digital está cada vez más presente entre las organizaciones y movimientos de la sociedad civil brasileña. En este escenario, ¿cuáles son las barreras y cuáles los posibles caminos a seguir para la incorporación de prácticas digitales de cuidado en el cotidiano de estos colectivos? ¿Qué campos y agentes están presentes en este proceso? ¿Cuál es el papel de la filantropía en este contexto?
Estas son las inquietudes que surgen cuando se busca reflexionar sobre el ecosistema del cuidado digital en Brasil hoy. Y fue a partir de estas preguntas que se desarrolló esta investigación, en un esfuerzo por tantear y dar contornos preliminares a los desafíos planteados, e imaginar caminos posibles. Esta investigación está destinada inicialmente (y trae recomendaciones específicas) a las organizaciones filantrópicas que actúan en Brasil, entendiendo que ocupan un lugar importante para impulsar debates y tienen recursos estratégicos para la consolidación de una cultura de cuidado digital en el campo de los Derechos Humanos. Los hallazgos aquí presentados, sin embargo, pueden ser de utilidad para pensar y repensar las dinámicas que existen en la encrucijada entre las tecnologías y las luchas por la justicia social y, en ese sentido, esta investigación también está destinada a todas las personas que se interesan o integran este ecosistema.
“Cuidado digital y filantropía” fue desarrollado por las investigadoras Foz y Amarela con el apoyo de FASE – Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional y la Fundación Mozilla a través del programa “Becas Tecnología y Sociedad”.
Digital Care and Philanthropy: Findings and Recommendations
ENGLISH VERSION – The theme of digital care is increasingly present among Brazilian civil society organizations and movements. In this scenario, what are the barriers and what are the possible paths to be followed towards the incorporation of digital care practices in the daily lives of these groups? Which fields and agents are present in this process? What is the role of philanthropy in this context?
These are the concerns that arise when one seeks to reflect on the digital care ecosystem in Brazil today. And it was from these questions that this research was developed, in an effort to grope and give preliminary contours to the challenges posed, and to imagine possible paths. This research is initially intended (and brings specific recommendations) to philanthropic organizations operating in Brazil, understanding that they occupy an important place for boosting debates and have strategic resources for the consolidation of a culture of digital care in the field of Human Rights. The findings presented here, however, can be useful for thinking and rethinking the dynamics that exist at the crossroads between technologies and struggles for social justice and, in this sense, this research is also intended for all people who are interested in or who make up this ecosystem.
“Digital care and philanthropy” was developed by researchers Foz and Amarela with the support of FASE – Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional and the Mozilla Foundation through the “Tech and Society Fellowship” program.
Cuidados digitais e filantropia: achados e recomendações básicas
A temática dos cuidados digitais está cada vez mais presente entre organizações e movimentos da sociedade civil brasileira. Nesse cenário, quais são as barreiras e quais os caminhos possíveis de serem trilhados no sentido da incorporação de práticas de cuidados digitais no cotidiano desses grupos? Quais campos e agentes se fazem presentes nesse processo? Qual o papel da filantropia diante desse contexto?
São estas inquietações que se apresentam quando se busca refletir sobre o ecossistema dos cuidados digitais hoje no Brasil. E foi a partir dessas questões que esta pesquisa foi desenvolvida, no esforço de tatear e dar contornos preliminares aos desafios postos, e de imaginar caminhos possíveis. Esta pesquisa é inicialmente destinada (e traz recomendações específicas) a organizações filantrópicas atuantes no Brasil, entendendo que ocupam um lugar importante para o impulsionamento dos debates e possuem recursos estratégicos para a consolidação de uma cultura de cuidados digitais no campo dos Direitos Humanos. Os achados apresentados aqui, no entanto, podem ser úteis para pensar e repensar as dinâmicas existentes na encruzilhada entre as tecnologias e as lutas por justiça social e, nesse sentido, esta pesquisa é também destinada a todas as pessoas que se interessam ou que compõem esse ecossistema.
“Cuidados digitais e filantropia” foi desenvolvido pelas pesquisadoras Foz e Amarela com o apoio da FASE – Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional e da Fundação Mozilla através do programa “Tech and Society Fellowship”.
O Agro Não é Verde – Como o Agronegócio se Articula para Parecer Sustentável
Esta publicação é parte de um conjunto de estudos e análises sobre o processo de esverdeamento do agronegócio. Apesar de não ser um fenômeno recente, o sequestro da pauta ambiental por atores políticos e econômicos vinculados ao agronegócio cresceu desde 2012, com a conferência Rio+20 e, com maior destaque, a partir da assinatura do Acordo de Paris de 2015.
Amazônia Agroecológica / Nota Técnica VI – Certificação Participativa na Agricultura Familiar
A legislação brasileira prevê três formas de garantir a qualidade orgânica de produtos: Certificação por Auditoria; Sistemas Participativos de Garantia; e Controle Social para Venda Direta. Nesta Nota Técnica (NT), abordaremos a certificação participativa considerada direta, de controle social com critérios mínimos estabelecidos na legislação, adequados e reconstruídos pelas organizações sociais tendo por definição Organização de Controle Social (OCS).
Direitos Humanos e Atualidades: Processos de descolonização e práticas libertárias
O livro é uma parceria entre a editora Zume, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e o Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH – Cáceres / MT), sob a supervisão da professora Lúcia Gonçalves, e está vinculado à Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). A obra contou com a contribuição de pesquisadores, entre eles Franciléia de Paula, educadora da FASE no Mato Grosso, contribui com o artigo “A pandemia e a violação do direito humano à alimentação saudável”. Nele, a educadora aborda o agravamento da fome, retrocessos em políticas públicas, proposta de sistemas alimentares agroecológicos e uma nova geografia alimentar.
Fazer (em) Comum: Memórias e Tributos a Jean Pierre Leroy
Textos escritos pelo educador popular e ex-dirigente da FASE Jean Pierre Leroy narram sua vida no Brasil, relacionando as experiências com o fazer educacional da organização.
Avaliação dos Impactos da FASE – 10 anos (2011 a 2020)
O documento traz reflexões e dados de estudo sobre o impacto do trabalho da FASE nos territórios de atuação da organização entre os anos de 2011 e 2020.
Amazônia Agroecológica / Nota técnica V – Alimentando a vida dos solos
Esta nota técnica visa criar espaço de troca de saberes e construção de conhecimentos sobre importância dos Sistemas Agroflorestais como alternativa de produção para a manutenção da floresta em pé, o uso sustentável do solo e a segurança alimentar de comunidades e povos tradicionais na Amazônia
Amazônia Agroecológica / Caderno da/o Participante: Programa de Formação Multiplicadoras/es em Agroecologia
Seja bem-vindo/a ao Programa de Formação de Multiplicadores e Multiplicadoras em Agroecologia. O Programa faz parte do Projeto Amazônia Agroecológica que a FASE desenvolve com comunidades quilombolas, assentados e assentadas, extrativistas e agricultores e agricultoras familiares no Pará e no Mato Grosso.
Amazônia Agroecológica / Calendário 2022
O projeto Amazônia Agroecológica é uma ação articulada entre o Fundo Dema e os programas regionais da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE) nos estados do Mato Grosso e Pará.
Com duração de 36 meses, a ação conta com o apoio do Fundo Amazônia. Tem como objetivo dinamizar e fortalecer práticas agroecológicas para a promoção da conservação e uso sustentável da biodiversidade, a recuperação de áreas degradadas, a garantia da segurança alimentar e nutricional e dos direitos territoriais. Isso por meio do apoio a projetos comunitários e ações a serem desenvolvidas pela FASE nos territórios.
Compras Públicas no Acordo de Livre Comércio UE-Mercosul: Barreiras ao futuro do desenvolvimento local
Se ratificado, o acordo UE-Mercosul criará importantes programas de compras públicas no Mercosul para grandes empresas da UE, prejudicando iniciativas locais para reduzir a fome e apoiar agricultores familiares
Acordo UE-Mercosul: Aumentando o Uso de Agrotóxicos e OGMs, e Enfraquecendo a Produção de Alimentos Saudáveis e as Normas
O tratado aumentará as exportações de agrotóxicos perigosos caso entre em vigor, promovendo um aumento de violações de direitos humanos
Segurança alimentar no Acordo UE-Mercosul: Risco de normas mais fracas nos dois lados do Atlântico
O Acordo de Livre Comércio (ALC) foi formulado para aumentar o fluxo de mercadorias entre os países. No entanto, poderá aumentar o risco de consumidores comprarem alimentos contaminados e não fará nada para impedir a reexportação de produtos rejeitados
Clima, mudanças no uso da terra e o Acordo UE-Mercosul: acelerando o ponto de não retorno
Caso entre em vigor, o acordo UE-Mercosul irá comprometer metas climáticas, vai facilitar cada vez mais a destruição do Cerrado e não irá garantir normas de sustentabilidade na cadeia de produção, permitindo o avanço cada vez maior do agronegócio
O que fica quando os minérios saem?
Com textos de Julianna Malerba, Bruno Milanez e Luiz Jardim Wanderley, cartilha sistematiza argumentos que propõem uma revisão profunda do modelo mineral brasileiro
Direitos Humanos no Brasil 2021
O Relatório da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos é um instrumento de denúncia de violações de direitos humanos, mas mostra também que existem muitas formas de organização e de solidariedade construídas por movimentos sociais. Diversos artigos mostram exemplos concretos da organização popular para defender os direitos humanos. Letícia Tura, diretora da FASE, escreve sobre os “Retrocessos ambientais e ataques a direitos”.
“Rio de Janeiro – entre distopias e utopias urbanas”
Produzida por educadores e educadoras do programa da FASE no estado, “Rio de Janeiro – entre distopias e utopias urbanas” é uma publicação que fala do aumento das desigualdades sociais no Brasil devido a pandemia de Covid-19. Nesses quase dois anos de crise, as famílias ficaram desamparadas, houve falta de trabalho, comida, moradia e programas de proteção social consistentes e, tanto no campo, como nas cidades, nas florestas e periferias, a pobreza e a miséria aumentaram.
E em meio a um mundo ambivalente, em que coexistem distopias e utopias, a FASE completa 60 anos de existência. Um feito que merece comemoração, ainda que pese a dura realidade.
Clima S.A. – Soluções baseadas na natureza e emissões líquidas zero
A FASE lança hoje (10) o relatório “Clima S.A. – Soluções baseadas na natureza e emissões líquidas zero”, uma análise a partir do atual contexto do que vem sendo discutido na COP26, principalmente no Brasil, sobre a proposta de emissões líquidas zero e sua relação com as “Soluções Baseadas na Natureza” (NBS, na sigla em inglês) – ou, como muitas organizações vêm denominando, “Distrações Baseadas na Natureza” ou ainda “Espoliações Baseadas na Natureza” (Action Aid, 2020; WRN, 2021) – e as propostas de criação de um mercado de carbono doméstico.
O texto, elaborado pela pesquisadora Fabrina Furtado, busca ainda identificar os distintos agentes envolvidos no debate, caracterizando as principais construções argumentativas e medidas propostas, discutindo as implicações políticas, socioambientais e culturais dessas novas institucionalidades e práticas.
