Compras Públicas no Acordo de Livre Comércio UE-Mercosul: Barreiras ao futuro do desenvolvimento local
Se ratificado, o acordo UE-Mercosul criará importantes programas de compras públicas no Mercosul para grandes empresas da UE, prejudicando iniciativas locais para reduzir a fome e apoiar agricultores familiares
Acordo UE-Mercosul: Aumentando o Uso de Agrotóxicos e OGMs, e Enfraquecendo a Produção de Alimentos Saudáveis e as Normas
O tratado aumentará as exportações de agrotóxicos perigosos caso entre em vigor, promovendo um aumento de violações de direitos humanos
Segurança alimentar no Acordo UE-Mercosul: Risco de normas mais fracas nos dois lados do Atlântico
O Acordo de Livre Comércio (ALC) foi formulado para aumentar o fluxo de mercadorias entre os países. No entanto, poderá aumentar o risco de consumidores comprarem alimentos contaminados e não fará nada para impedir a reexportação de produtos rejeitados
Clima, mudanças no uso da terra e o Acordo UE-Mercosul: acelerando o ponto de não retorno
Caso entre em vigor, o acordo UE-Mercosul irá comprometer metas climáticas, vai facilitar cada vez mais a destruição do Cerrado e não irá garantir normas de sustentabilidade na cadeia de produção, permitindo o avanço cada vez maior do agronegócio
O que fica quando os minérios saem?
Com textos de Julianna Malerba, Bruno Milanez e Luiz Jardim Wanderley, cartilha sistematiza argumentos que propõem uma revisão profunda do modelo mineral brasileiro
Direitos Humanos no Brasil 2021
O Relatório da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos é um instrumento de denúncia de violações de direitos humanos, mas mostra também que existem muitas formas de organização e de solidariedade construídas por movimentos sociais. Diversos artigos mostram exemplos concretos da organização popular para defender os direitos humanos. Letícia Tura, diretora da FASE, escreve sobre os “Retrocessos ambientais e ataques a direitos”.
“Rio de Janeiro – entre distopias e utopias urbanas”
Produzida por educadores e educadoras do programa da FASE no estado, “Rio de Janeiro – entre distopias e utopias urbanas” é uma publicação que fala do aumento das desigualdades sociais no Brasil devido a pandemia de Covid-19. Nesses quase dois anos de crise, as famílias ficaram desamparadas, houve falta de trabalho, comida, moradia e programas de proteção social consistentes e, tanto no campo, como nas cidades, nas florestas e periferias, a pobreza e a miséria aumentaram.
E em meio a um mundo ambivalente, em que coexistem distopias e utopias, a FASE completa 60 anos de existência. Um feito que merece comemoração, ainda que pese a dura realidade.
Clima S.A. – Soluções baseadas na natureza e emissões líquidas zero
A FASE lança hoje (10) o relatório “Clima S.A. – Soluções baseadas na natureza e emissões líquidas zero”, uma análise a partir do atual contexto do que vem sendo discutido na COP26, principalmente no Brasil, sobre a proposta de emissões líquidas zero e sua relação com as “Soluções Baseadas na Natureza” (NBS, na sigla em inglês) – ou, como muitas organizações vêm denominando, “Distrações Baseadas na Natureza” ou ainda “Espoliações Baseadas na Natureza” (Action Aid, 2020; WRN, 2021) – e as propostas de criação de um mercado de carbono doméstico.
O texto, elaborado pela pesquisadora Fabrina Furtado, busca ainda identificar os distintos agentes envolvidos no debate, caracterizando as principais construções argumentativas e medidas propostas, discutindo as implicações políticas, socioambientais e culturais dessas novas institucionalidades e práticas.
Caderneta agroecológica: o saber e o fazer das mulheres do campo, das florestas e das águas
Nesta publicação, Maria Emilia Pacheco, assessora da FASE, contribuiu com o artigo “Mulheres construindo a Agroecologia: caminhos para a soberania e segurança alimentar e nutricional”, junto com a nutricionista Vanessa Schottz, integrante do Conselho da FASE, e a consultora Rodica Weitzman. O livro versa sobre mulheres rurais que estão escrevendo uma outra história de suas vidas, a partir do que poderia ser visto como um singelo instrumento – as Cadernetas Agroecológicas – onde anotam a sua produção e o destino que é dado a ela, seja na forma de trocas com vizinhas, parentes e amigas, doações a pessoas em situação de vulnerabilidade, seja pelo uso na alimentação da própria casa, ou mesmo através da venda em diferentes mercados.
Programa Adote um Parque: privatização das áreas protegidas e territórios tradicionais
Esta é uma publicação da FASE e Terra de Direitos, em parceria com o Grupo Carta de Belém (GCB), que mapeou e caracterizou as Unidades de Conservação federais previstas e em processo de adoção na primeira etapa do Programa Adote um Parque, assim como identificou pessoas jurídicas interessadas em aderir ao programa. Para tal, foi lançado estudo documental e bibliográfico, consultas e entrevistas com gestores de UCs federais da Amazônia Legal e funcionários de empresas que aderiram ao Programa Adote um Parque. As consultas e entrevistas foram realizadas entre junho e julho de 2021.
Violências de gênero em contextos militarizados
A publicação é resultado do trabalho coletivo de moradoras dos conjuntos de favelas da Maré e de Manguinhos, educadoras e comunicadoras populares, militantes, pesquisadoras e integrantes de coletivas políticas diversas, que se reuniram entre 2016 e 2017 para discutir diferentes impactos da violência de estado. A agenda de atividades e a publicação foram desenvolvidas a partir de uma parceria entre o programa da FASE no Rio de Janeiro, CIDADES (Núcleo de Pesquisas Urbanas da UERJ) e o Núcleo de Estudos de Gênero PAGU/UNICAMP.
Mulheres, resistências e o marco da violência institucional
Esta publicação foi a concebida e desenvolvida pelas Articuladas, coletivo formado por diversas organizações, dentre elas a FASE, com a colaboração de suas parceiras estratégicas, que assumem a centralidade tanto da produção editorial quanto do contexto das narrativas. Nela, é possível encontrar artigos, entrevistas, relatos de experiência e uma linha do tempo da violência institucional nos marcos de 2020 – que nos convida a refletir criticamente sobre o tema da violência institucional enquanto enuncia estratégias de resistência. A produção do Bem Viver e a defesa dos direitos humanos das mulheres, que garantem uma existência com dignidade, juntas, misturadas, estão presentes nas reflexões.
Revista Cidades em Crise
Esta publicação tenta dar conta de algumas iniciativas criadas no âmbito da Articulação Recife de Luta, do qual a FASE em Pernambuco é parte, visando fortalecer os territórios populares e exigindo respostas institucionais às questões evidenciadas pela pandemia. Essas iniciativas abriram caminhos para questionar escolhas políticas e desenhar novos arranjos sociais para um Recife com mais justiça social e solidariedade.
A Grande Trapaça
Este relatório apresenta evidências de que os planos climáticos “net zero” são a última tentativa das indústrias poluidoras de fugir da responsabilidade de agir para enfrentar as mudanças climáticas.
Amazônia Agroecológica / Nota técnica IV – Agrofloresta para o bem viver
Esta nota técnica visa criar um espaço de troca de saberes e construção de conhecimentos sobre a importância dos Sistemas Agroflorestais como alternativa de produção para a manutenção da floresta em pé, o uso sustentável do solo e a segurança alimentar de comunidades e povos tradicionais na Amazônia. Esta é a quarta, de uma série de seis notas técnicas lançadas no âmbito do projeto Amazônia Agroecológica, que conta com o apoio do Fundo Amazônia.
Amazônia Agroecológica / Nota Técnica II – Galinha caipira e a valorização da biodiversidade
A Nota Técnica “Galinha caipira e a valorização da biodiversidade” é a terceira de uma série de seis notas técnicas do projeto Amazônia Agroecológica, que tem o apoio do Fundo Amazônia. O objetivo é estimular a troca de conhecimentos entre grupos assessorados pela FASE, reunindo informações técnicas sobre a criação de galinhas caipiras no Pará e como elas são importantes para a segurança alimentar e nutricional das comunidades, gerando trabalho e renda com base nos pilares da agroecologia.
Amazônia Agroecológica / Nota Técnica III – Apicultura: polinizando a vida na agricultura familiar
A Nota Técnica “Apicultura: polinizando a vida na agricultura familiar” é a segunda de uma série de seis notas técnicas do projeto Amazônia Agroecológica, que tem o apoio do Fundo Amazônia. O objetivo é estimular a troca de conhecimentos entre grupos assessorados pela FASE que trabalham com a criação de abelhas e demonstrar como é possível a autonomia popular nos sistemas produtivos.
Amazônia Agroecológica / Nota Técnica I – Sementes Tradicionais
Com o objetivo de auxiliar agricultores e agricultoras familiares na adoção de práticas agroecológicas, a FASE lançou a Nota Técnica “Sementes Tradicionais”. Esta é a primeira de uma série de seis notas técnicas que serão lançadas por meio do projeto Amazônia Agroecológica, que conta com o apoio do Fundo Amazônia. A ideia é sistematizar informações técnicas para conservação e multiplicação de sementes tradicionais.
Dossiê Crítico da Logística da Soja
A destinação de extensões cada vez maiores de terra ao cultivo da soja, em especial na fronteira agrícola da transição Cerrado-Amazônia e no Cerrado do Matopiba, foi o fator determinante para o aumento espetacular da produção da commodity no Brasil nas últimas quatro décadas, causando devastação, grilagem de terras, violência no campo e insegurança alimentar.
O Dossiê expõe como a cadeia monocultural da soja é um instrumento político, uma cadeia que aprisiona nossa capacidade de pensar alternativas e de ter horizontes que nos apontem no sentido de outros caminhos. Analisa ainda como, associado a esse pensamento único, encontramos também um “consenso da logística”: uma ênfase em infraestruturas que viabilizem a extração e o escoamento de commodities (agrícolas e minerais), com a logística da soja estando no centro da agenda “pública” de infraestrutura brasileira nos últimos anos, em detrimento de alternativas de infraestrutura com potencial de dinamizar outras economias e formas de viver e produzir.
Amazônia Agroecológica / Calendário 2021
O projeto Amazônia Agroecológica é uma ação articulada entre o Fundo Dema e os programas regionais da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE) nos estados do Mato Grosso e Pará.
Com duração de 36 meses, a ação conta com o apoio do Fundo Amazônia. Tem como objetivo dinamizar e fortalecer práticas agroecológicas para a promoção da conservação e uso sustentável da biodiversidade, a recuperação de áreas degradadas, a garantia da segurança alimentar e nutricional e dos direitos territoriais. Isso por meio do apoio a projetos comunitários e ações a serem desenvolvidas pela FASE nos territórios.