Porto Central: falta informação e sobra violação de direitos

Campanha Nem um Poço a Mais reúne organizações, movimentos e atingidos pela expansão petroleira em seminário nacional

Carta das Mulheres Quilombolas do Espírito Santo

Mulheres quilombolas do Espírito Santo, reunidas nos dias 13 e 14 de outubro de 2017 no “Seminário de mulheres quilombolas: a história que queremos contar- territórios livres de petróleo”, se manifestam contra a votação do Supremo Tribunal Federal (STF) da Ação Direta de Inconstitucionalidade movida pelo PFL/DEM, em 2004, onde o julgamento questiona seus direitos primordiais territoriais e de auto-identificação. Também chamam atenção para o alarmante índice de violência contra quilombolas: “A violência vem desde fazendeiros confrontantes com nossos territórios, até o próprio governo que não nos defende e se omite diante destes conflitos, passando também pelos grandes projetos industriais que invadem nossos territórios quilombolas”.

Caravana “Nem Um Poço a Mais” chega ao Rio

A campanha que tem o apoio da FASE Espírito Santo reuniu um grupo formado por líderes de 30 organizações da sociedade civil ligadas à defesa da pesca, agricultura familiar e natural, direitos humanos e direitos das mulheres, do Brasil e de países como Argentina e Holanda.

FASE leva ações de solidariedade a 17.500 famílias durante a pandemia

Ações emergenciais da FASE durante a pandemia tiveram números expressivos. De outubro de 2020 a fevereiro de 2022, junto com parceiros, a FASE prestou solidariedade a 17.500 famílias em 9 estados brasileiros, através de ações emergenciais.

Documento pede fim da expansão petroleira

Declaração publicada em dezembro de 2016, após o seminário da Campanha “Nem Um Poço A Mais”, reúne mais de 60 assinaturas de organizações, movimentos sociais, fóruns, redes e coletivos com objetivo de barrar a expansão petroleira.

Carta da Campanha Nem Um Poço no Dia Internacional de Direitos Humanos

A Campanha Nem um Poço a Mais se manifesta em ocasião do Dia Internacional de Direitos Humanos e chama atenção para as violações de direitos e ações prejudiciais cometidas pela indústria do petróleo no Brasil. O documento elenca 12 importantes tópicos relacionados à “petroleodependência” e conclamamos as pessoas, suas organizações, redes e fóruns da sociedade brasileira a se somarem às lutas para barrar a expansão petroleira. “Por áreas livres de petróleo, por territórios livres para a vida! Deixe o petróleo no subsolo”, destaca o texto elaborado em seminário nacional realizado em dezembro de 2016, em Ponta da Fruta, Vila Velha (ES).

Vazamento de petróleo atinge Lagoa Parda, em Linhares (ES)

Campanha Nem Um Poço a Mais denuncia mais um vazamento de óleo no Espírito Santo. O volume estimado pela IMETAME Energia é de 7 mil litros

Declaração de Oilwatch por um Habitat despetrolizado

A Assembleia Geral de Oilwatch, celebrando seus 20 anos de existência, reunida em Quito no marco da Assembleia dos Movimentos Sociais em Resistência a Habitat III, traz declaração por um habitat despetrolizado, demonstrando sua preocupação com a atual situação em meio às mudanças climáticas. O texto faz alertas e propõe soluções através de uma agenda em defesa do planeta e do meio ambiente. Exige que a ONU bloqueie a influência de corporações empresariais nos cenários de decisão internacional. Propôs construir alianças com organizações urbanas para promoção de novos caminhos de “boa com-vivência”, em harmonia com a natureza, solidariedade, democracia e um plano de vida comum. A rede, da qual o programa da FASE no Espírito Santo faz parte, reafirmou sua luta por uma sociedade pós-petroleira.

Denúncia contra a iniciativa “Plataforma de Plantações de Nova Geração”

A Rede Latino-Americana contra os Monocultivos de Árvores (RECOMA), que reúne organizações latino-americanas cujo objetivo fundamental é articular atividades para se opor à expansão dos monocultivos de árvores em larga escala, rejeita, mais uma vez, a iniciativa denominada “Plataforma de Plantações de Nova Geração”, da qual fazem parte as principais empresas de monocultivo de árvores em larga escala na América Latina, além de empresas atuantes em outros continentes e países.

“Compensar queima de petróleo com eucalipto é vergonhoso”

Membro da delegação quilombola na COP26, Katia Penha alerta que negociações devem considerar as pessoas e a biodiversidade

“Todo capixaba minimamente informado sabe diferenciar deserto verde de floresta”

Coordenador do programa da FASE no Espírito Santo, Marcelo Calazans, situa o estado na luta latino-americana e mundial contra monocultivos de árvores

Revista “Fractura Expuesta – Horizontes Extremos”

Marcelo Calazans e Daniela Meirelles, da FASE no Espírito Santo, e Tamra Gilbertson, da Carbon Trade Watch, escreveram na nova edição da Fractura Expuesta sobre as consequências da busca de petróleo ultraprofundo, o pré-sal, no Brasil. Em um mar de tensões para construir outros horizontes, a publicação do Observatorio Petrolero Sur coloca em discussão a proposta de resistência às petroleiras, frente à próxima Convenção sobre Mudanças Climáticas que se realizará em dezembro em Paris. A revista amplia o olhar em direção à energia extrema, sem deixar de levar em conta projetos de xisto e as iniciativas nacionais e supranacionais para promover seu desenvolvimento na América Latina. Refere-se ao avanço sobre reservatórios pouco estudados, que durante décadas foram deixados de lado por diferentes positivos, ou inclusive pela soma deles: se encontram em grandes profundidades, sua extração requer técnicas experimentais, os custos operativos são mais altos, entre outros. Além disso, o rendimento energético dos barris de petróleo cru provenientes desses reservatórios complexos é cada vez menor, dada à logística e a infraestrutura implantada para sua extração. O conteúdo está em espanhol.

Revista “Fractura Expuesta – Horizontes Extremos”

Marcelo Calazans y Daniela Meirelles, de FASE Espírito Santo, y Tamra Gilbertson, de Carbon Trade Watch, escribieron en la nueva edición de Fractura Expuesta sobre las consecuencias de la búsqueda de crudos ultraprofundos en Brasil. En un mar de tensiones para construir otros horizontes, la publicación de Observatório Petrolero Sur pone a discusión la propuesta de resistencia a las petroleras, de cara a la próxima Convención del Cambio Climático que se realizará en diciembre en París. La revista amplia la mirada hacia la energía extrema, sin perderle pisada a los proyectos de lutitas y a las iniciativas nacionales y supranacionales para promover su desarrollo en América Latina. Se refiere al avance sobre reservorios poco estudiados, que durante décadas fueron desestimados por diferentes motivos, o incluso por la suma de ellos: se encuentran a grandes profundidades, alojan hidrocarburos de baja calidad, su extracción requiere técnicas experimentales, los costos operativos son mayores, entre otros. Además, el rendimiento energético de los barriles equivalentes de crudo proveniente de estos reservorios complejos es cada vez menor, dada la logística e infraestructura que debe desplegarse para su extracción.

Reorganizar a resistência pela justiça climática. Dentro, fora e para além da COP 21 em Paris

Os debates sobre a questão climática e a justiça ambiental estão se aquecendo às vésperas da Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas, a COP 21, marcada para dezembro desse ano, em Paris. Marcelo Calazans e Daniela Meirelles, da FASE no Espírito Santo, e Tamra Gilbertson, da Carbon Trade Watch, colaboraram na nova publicação da EJOLT (Justiça Ambiental – Organizações, Responsabilidades e Comércio). Eles assinam o texto “Nem um Poço a Mais: Corrupção e Expansão do pré-sal no Brasil”, abordando o tema em diferentes perspectivas, como as consequências da exploração dos bens naturais a qualquer risco e custo, a expulsão de indígenas e quilombolas de seus territórios, dentre outros. Apresentam, ainda, a Campanha “Nem um Poço a Mais”, que critica o modelo petrodependente de sociedade. O artigo compõe, junto a outros 13, a revista “Reorganizar a resistência pela justiça climática. Dentro, fora e para além da COP 21 em Paris”, que reúne olhares críticos às falsas soluções para o aquecimento global, como os créditos de carbono. A publicação completa está disponível em inglês aqui: www.ejolt.org/2015/09/refocusing-resistance-climate-justice-coping-coping-beyond-paris/#sthash.Nd7kBXSg.dpuf.

Refocusing resistance for climate justice. COPing in, COPing out and beyond Paris

The climate and environmental justice debates are heating up ahead of the United Nations Climate Change Conference, COP21, scheduled for December this year in Paris. Marcelo Calazans and Daniela Meirelles, from FASE Espírito Santo, Brazil, and Tamra Gilbertson, from Carbon Trade Watch, collaborated on the new publication EJOLT (Environmental Justice Organisations , Liabilities and Trade) about the same subject. In the article “Not one more well!: corruption and Brazil’s pre-salt expansion”, they approach the subject from different perspectives, such as the consequences of the exploitation of natural resources at any cost, the expulsion of indigenous and quilombola peoples of their territories , and others. The article also presents the campaign “Not One More Well”, which criticizes the society’s dependence on fossil fuels. This article, with other 13, belongs to the magazine “Refocusing resistance for climate justice. COPing in, COPing out and beyond Paris” , that presents critical points of view about the false solutions to global warming , such as carbon credits. The full report can be downloaded here (www.ejolt.org/2015/09/refocusing-resistance-climate-justice-coping-coping-beyond-paris/).

A expansão da indústria petroleira: corrupção e pré-sal no Brasil

Marcelo Calazans, coordenador da FASE no Espírito Santo, aborda neste artigo a expansão da indústria petroleira em diferentes perspectivas: suas consequências para as questões climáticas, criticando falsas soluções como a economia verde e os mercados de carbono; a questão dos royalties do petróleo e a exploração dos bens naturais a qualquer risco, a todo custo; a corrupção política junto a empreiteiras que participam do pacto de poder; a expulsão de comunidades tradicionais de seus territórios, inviabilizando suas economias locais, dentre outros. Além disso, ele apresenta ao final do texto a Campanha “Nenhum Poço a Mais”, que critica o nacional desenvolvimentismo e se coloca contra a expansão do modelo petrodependente de sociedade.

“A economia verde veio para radicalizar a economia de carbono”

Coordenador da FASE Espírito Santo, Marcelo Calazans, participou de evento realizado pelo Grupo Carta de Belém sobre “certificação sustentável e comércio verde”

Agroflorestando ajuda revitalizar parte da Mata Atlântica no Espírito Santo

Apoiado pela FASE, até agora o projeto já recuperou cerca dois quilômetros de área que, desde os anos 1960, é degradado pelo monocultivo de eucalipto

Inscrições abertas para formação de Agentes Comunitários de Cultura no Espírito Santo

Até o dia 30 de abril, estão abertas 330 vagas para seis curso de formação de Agentes Comunitários de Cultura promovidos pelo programa da FASE no…