Parecer dos Povos sobre a Proposta para Adoção de um Sistema de Cotas e Comércio de Poluição no Brasil

No primeiro ano do governo Lula, a agenda climática é alçada ao patamar de alta prioridade tanto na política internacional quanto na política brasileira. Nesse contexto, o Congresso Nacional negocia a aprovação de uma regulação que visa criar um sistema para a distribuição e compra/venda de licenças de poluição no país

Enfraquecer o licenciamento ambiental ampliará as desigualdades sociais

O licenciamento ambiental significa uma conquista importante da sociedade do ponto de vista do planejamento e regulação estatal, especialmente para os grupos que sofrem diretamente…

Programa Aquisição de Alimentos: avançar nas conquistas e barrar os retrocessos

O Programa Aquisição de Alimentos (PAA), relançado pelo Presidente Lula no dia 22 de março, em Pernambuco, tem importante significado social, econômico, político e cultural…

Declaração Acordo UE-Mercosul: Pôr fim às negociações por um acordo de liberalização do comércio obsoleto, neocolonial e assimétrico

Em documento, organizações sul-americanas e da Europa expressam o entendimento de que o formato do acordo exacerbará assimetrias econômicas e socioambientais existentes entre os dois blocos. Também há risco de acenturar a especialização primária das economias dos países do Mercosul em detrimento da diversificação econômica

Carta manifesto contra MP 1.154

O substitutivo para a Medida Provisória 1154, aprovado na comissão Mista, desestrutura o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e os órgãos a ele vinculados e enfraquece o Ministério dos Povos Indígenas (MPI).

O texto precisa ser necessariamente alterado pelos plenários da Câmara dos deputados e do Senado Federal.

A Conferência da Água das Nações Unidas: uma avaliação

Depois de mais de quatro décadas, foi realizada entre 22 e 24 de março a Conferência Mundial da ONU, que teve como objetivo principal avaliar os avanços no cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 6: acesso universal à água e ao saneamento.

A violência toma conta da política

No Brasil, temos cerca de 700 mil pessoas andando armadas sem fiscalização ou com pouca. Bolsonaro já editou 19 decretos, 17 portarias, duas resoluções, três instruções normativas e dois projetos de lei que flexibilizam as regras para ter acesso a armas e munições. À noite, para fechar o dia, uma pessoa que assume ideias neonazistas, brasileira, tenta assassinar a vice-presidenta da Argentina Cristina Kirchner

Desafios e entraves para a reconstrução do Brasil

Jorge Eduardo Durão* Recentemente, o presidente da Câmara de Deputados, Arthur Lira, fez acender um sinal de alerta para os que apostam na possibilidade de,…

Guerra na Ucrânia, Rússia, OTAN e a refundação da ordem mundial

Jorge Eduardo S. Durão* Não podemos abordar a questão da invasão da Ucrânia pela Rússia sem expressarmos inicialmente o mais contundente repúdio ao recurso à…

Dor, indignação e admiração presentes na Audiência das Águas

Tribunal dos Povos apresenta denúncias de apropriação privada e a contaminação das águas do Cerrado

COP26: velhas estratégias, novas falsas soluções

“Haja luta para seguir denunciando as falsas soluções, indicando as soluções efetivas para a transformação em busca de um mundo melhor para todes, onde os bens comuns, o direito à terra, ao território e ao bem viver sejam o centro da ação climática”.

Titulação dos Assentamentos Rurais: o que está em jogo quando a mercantilização da terra é priorizada em detrimento da reforma agrária?

A série Direito a Terra e ao Território foi concebida com intuito de oferecer subsídios para o debate e a incidência de movimentos sociais e organizações da sociedade civil sobre questões relacionadas à propriedade, posse e uso da terra no país; temas que definem centralmente a questão agrária.
Ela parte da premissa de que o enfrentamento à concentração da propriedade da terra no Brasil, que mantém 47,5% das terras agrícolas sob o controle de apenas 1% de quem detém terras, depende tanto da implementação de políticas fundiárias de redistribuição de terra a famílias sem-terra quanto de reconhecimento de direitos territoriais a povos indígenas, quilombolas e outros povos e comunidades tradicionais.
Por isso, se propõe a produzir análises sobre políticas públicas, ações institucionais e marcos normativos que viabilizam ou dificultam a democratização do acesso à terra e a garantia de direitos territoriais conquistados/implementados a partir da Constituição Federal de 1988. Também pretende dar visibilidade à diversidade de práticas de produção, uso e ocupação da terra e sua importância para a conservação ambiental, o equilíbrio climático, a segurança alimentar e nutricional em assentamentos de reforma agrária e terras tradicionalmente ocupadas por povos e comunidades tradicionais, agricultores e agricultoras familiares e agroextrativistas.
Seu maior objetivo é contribuir para o fortalecimento das lutas pela democratização do acesso à terra e o aprimoramento das políticas de reforma agrária e de reconhecimento de direitos territoriais.

Por que parar o Acordo Mercosul-União Europeia?

Em documento, Frente Brasileira Contra os Acordos Mercosul-UE e Mercosul-EFTA enumera 10 razões para que o governo brasileiro encaminhe a reabertura das negociações sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia com participação social

Conferência Internacional sobre o Acordo UE-Mercosul / Seminário em Brasília

A Frente Brasileira Contra os Acordos Mercosul-UE e Mercosul-EFTA, em contato com parlamentares, Poder Executivo, comunidades locais e jornalistas internacionais, organizou uma Conferência Internacional entre os dias 3 e 7 de Fevereiro de 2023, com os objetivos de enfrentar os impactos da produção de soja e milho e sua cadeia logística no Oeste do Pará, e visibilizar os conflitos socioambientais já existentes no território. O Seminário “A retomada da democracia no Brasil: o papel da política externa e do comércio internacional”, em Brasília, debate, com a participação de membros do governo brasileiro, parlamentares brasileiros, europeus e latino-americanos, além de diferentes membros da sociedade civil brasileira e latino-americana, os resultados das observações e ampliar o diálogo estabelecido com eurodeputados ao longo dos últimos dois anos. Confira a programação

“Zero emissões líquidas não é zero!” é destaque em site internacional

A coordenadora do NuPA, Maureen Santos, defende que a simples compensação das emissões carbono não é suficiente para limitar o aumento do aquecimento global

Saiu na Mídia: Quem consome mais água no Brasil?

A entrevista destaca os principais assuntos da publicação “Ralos e Gargalos das Outorgas de Água no Brasil”

Sentença de condenação e reparação do Tribunal Popular da Fome

No Tribunal Popular da Fome, realizado em setembro, o Governo Federal Brasileiro foi acusado e julgado por violações ao Direito Humano à Alimentação e a Nutrição Adequadas e ao Direito a Estar Livre da Fome. Foram ouvidos como testemunhas, representantes de movimentos sociais. Especialistas atuaram como assistentes técnicos do “Juízo” e a acusação foi composta pelos juristas Deborah Duprah e Flávio Bastos. Os Juízes foram Rosemberg Morais Caitano e Noemi Dandara Rangel Monteiro.