Manifesto pela participação no licenciamento ambiental brasileiro
Pelo desequilíbrio de forças pró-sociedade e pró-sustentabilidade diante da demonstração de interesses econômicos imediatistas, concluiu-se que não há condições mínimas para manter diálogo democrático dentro do Grupo de Trabalho, diante de um processo com metodologia questionável, cujos resultados apontam para um inaceitável retrocesso ambiental. Assim, a bancada ambientalista deliberam se retirar com protesto do Grupo de Trabalho que discute a resolução sobre os Critérios Gerais para Licenciamento Ambiental, vindo a público denunciar as distorções que vem ocorrendo, assim como valores e o espírito norteador impressos na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente.
Moção dos “acionistas críticos” para assembleia da Vale
A assembleia da Vale 2016 acontece quando o “maior crime ambiental da história do país” está prestes a completar seis meses. Quem possui ações da companhia tem direito à voz e voto. Os “acionistas críticos” da Articulação Internacional das Atingidas e Atingidos pela Vale apontam que a decisão da mineradora em “aumentar a produção e cortar gastos foi determinante para a ocorrência da tragédia da Samarco”, controlada em partes iguais pela anglo-autraliana BHP Biliton e pela brasileira Vale. O presidente da mesa na assembleia se recusou de início a receber a moção, alegando que ela não estava entre os pontos de pauta. Mas os acionistas insistiram e, ao final do evento, conseguiram apresentar o documento e entrega-lo formalmente ao diretor de relações com investidores da empresa.
CARTA POLÍTICA DA CARAVANA TERRITORIAL DA BACIA DO RIO DOCE
Movidos pelo sentimento de justiça, indignação, luta, resistência e vontade de transformar o modelo de sociedade e de desenvolvimento de nosso país, pessoas de dezenas de organizações decidiram construir a Caravana Territorial da Bacia do Rio Doce logo após o desastre-crime ocorrido com o rompimento da barragem de Fundão no dia 05 de novembro de 2015, envolvendo as empresas mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton. A Caravana é um instrumento político-pedagógico construído pelo movimento agroecológico no Brasil, junto com diversas entidades, redes e movimentos sociais. Esta Caravana teve a finalidade de produzir leituras compartilhadas sobre a tragédia-crime, analisar seus impactos, mobilizar ações de denúncias e reivindicações, e apontar saídas de desenvolvimento territorial mais justas e sustentáveis na região.
Comunidades do Pará sofrem com entressafra do açaí e Caravana Agroecológica apresenta alternativas
Objetivo é gerar renda e garantir segurança alimentar para os povos das ilhas do município de Igarapé-Miri com base nos conhecimentos tradicionais da região
“Não fiquei decepcionada porque não tinha expectativas”
Letícia Tura, diretora da FASE, participou do programa Faixa Livre e falou sobre os resultados da COP26
Carta dos pescadores e pescadoras da Bacia do Rio São Francisco
Pescadoras e Pescadores Artesanais da Bacia do Rio São Francisco, reunidos de 1º a 3 de abril na Ilha do Fogo, entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), constataram que as comunidades tradicionais “vivenciam uma das maiores crises já vistas, provocadas pelo avanço do agro e hidro negócio”. Eles reivindicaram a retirada de barragens do Velho Chico. Reforçaram a luta contra os agrotóxicos, que “contaminam a terra e a água, destroem nascentes, afluentes, águas subterrâneas, adoecem humanos, destroem os ecossistemas do Cerrado, Caatinga e Manguezais” para dar lugar a projetos de um “modelo de desenvolvimento predador”. Carta publicada após o evento destaca também que transposição do Rio “virou instituição política de sustentação de empreiteiras com obras infindáveis para fortalecer a velha e nova indústria da seca”.
“Compensar queima de petróleo com eucalipto é vergonhoso”
Membro da delegação quilombola na COP26, Katia Penha alerta que negociações devem considerar as pessoas e a biodiversidade
Carta: liberdade para Babau e outras lideranças indígenas
Os indígenas Rosivaldo Ferreira da Silva (Cacique Babau) e seu irmão José Aelson Jesus da Silva (Teity Tupinambá) foram presos arbitrariamente no dia 7 de Abril por denunciarem a retirada ilegal de areia em nascente de água, área de preservação permanente, na aldeia Gravatá. A Polícia Militar, que vinha apoiando o crime ambiental, deu voz de prisão ao Cacique e seu irmão e mais tarde, na sede da Polícia Federal, alegou que eles conduziam uma pistola de uso exclusivo da polícia e um revólver calibre 38. Cacique Babau e Teity negam que as armas de fogo pertençam a eles, o que dá indícios de que o armamento foi forjado com a intenção de incriminar e criminalizar as lideranças Tupinambá. Apesar dos indígenas terem negociado a suspensão da reintegração de posse da aldeia, através de Secretaria de Segurança Pública, a PM usou de toda força para fazer o despejo, forçando todos os indígenas a refugiarem-se na mata e aldeias vizinhas.
Formação da FASE em Mato Grosso incentiva troca de saberes e sementes
A atividade faz parte do Projeto Amazônia Agroecológica e reuniu lideranças e famílias agricultoras de comunidades quilombolas e assentamentos da reforma agrária
FASE Rio vai premiar jovens artistas periféricos
As inscrições para o concurso cultural devem ser enviadas até dia 22 de novembro e os ganhadores vão receber R$ 800
“Não há justiça climática sem combate ao racismo estrutural”
Maureen Santos, coordenadora do Grupo Nacional de Assessoria da FASE, fala sobre temas como Justiça Climática e a COP 26 em evento promovido pelo Greenpeace
Consea manifesta preocupação com rumos da crise política
O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) divulgou uma nota pública, na qual se manifesta sobre as crises política e econômica e seus desdobramentos, que poderão ter impactos sobre direitos do cidadão – como os direitos à vida, ao trabalho e à alimentação. No documento, o Consea expressa “o firme compromisso com a legalidade democrática, o Estado Democrático de Direito e a cidadania, repudiando com veemência as investidas que visam à desestabilização política do país, a incitação do ódio e da intolerância com o outro e, mesmo, a violência física contra o opositor”. O conselho também critica “as medidas em curso, de caráter antipopular, que inclui pontos como redução da maioridade penal, a extinção das cotas e ações afirmativas, a retirada das perspectivas racial e de gênero dos planos de educação, e outros mais”.
COP26: FASE destaca preocupação com o fortalecimento das falsas soluções
Com participação nas COPs desde 2008, Letícia Tura, diretora da FASE, diz não ter expectativa de respostas efetivas para esta conferência
Café Regional: nas ondas da Amazônia nas ondas da Amazônia 24
Maureen Santos, coordenadora do Grupo Nacional de Assessoria (GNA) da FASE, fala sobre o início da 26° Conferência das Partes da ONU, a COP26
Café Regional e a COP26: Vamos continuar destruindo o planeta?
O programa Café Regional desta semana comentou o início da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021, a COP26. A nova edição do…
Tipiti pra ouvir XI
Temas como a fome no país e a invasão de territórios tradicionais marcaram a edição de outubro do programa Rádio Tipiti
Manifesto em apoio às vítimas da tragédia provocada pela Samarco
Manifesto assinado por 21 instituições ressalta que o processo de construção da “nova Bento Rodrigues” deve considerar a equivalência das condições de vida existentes anteriormente à tragédia e que todas as decisões devem levar em consideração o desejo e a opinião da população afetada. O documento também destaca que é preciso dedicar atenção especial às populações ribeirinhas e demais moradores de áreas atingidas ao longo dos cursos de água impactados e reforçar que as obras devem ser custeadas pelas empresas responsáveis pela tragédia, mas que a gestão de todas as medidas deve ser feita pelo Estado. Segundo o documento, transparência e controle social são valores imprescindíveis nesse processo.
FASE doa alimentos agroecológicos para famílias em Mato Grosso
Os alimentos foram produzidos por agricultores familiares articulados com a “Rota de Comercialização Caminhos da Agroecologia”
Declaração da sociedade civil sobre Simpósio da FAO
Representantes de organizações de camponeses e camponesas e outras organizações da sociedade civil expressam preocupação e alerta a respeito do Simpósio Internacional sobre “O papel das biotecnologias agrícolas nos sistemas alimentares sustentáveis e nutrição”, que ocorreu na sede da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), em Roma, em fevereiro de 2016. É preocupante que a FAO esteja novamente servindo as mesmas companhias, justo quando estas debatem sobre novas fusões entre elas. Lamentavelmente, o programa do simpósio foi planejado para ressaltar os “benefícios” dos organismos geneticamente modificados (OGM), ou transgênicos, e das construções genéticas modificadas, criadas com tecnologias ainda mais perigosas e de outras biotecnologias nas mãos de um punhado de empresas internacionais. Acesse o conteúdo da carta em espanhol na integra.
Horta comunitária é ampliada através de parceria entre FASE e Articulação Recife de Luta
Comunidade Caranguejo Tabaiares, na Zona Oeste do Recife, teve sua horta comunitária ampliada com objetivo de intensificar a luta pelo direito à cidade