Exclusão segue crescendo na “cidade olímpica”
Documento da Jornada de Lutas Rio 2016-Os Jogos da Exclusão elenca várias demonstrações de como o Estado, o Comitê Olímpico Internacional (COI), o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e seus patrocinadores seguem ampliando as violações de direitos na garantia de seus negócios. Enquanto os atletas merecidamente disputam as provas para as quais treinaram a vida inteira, seguem as políticas de repressão e segregação na “cidade olímpica”.
Carta pelo direito à manifestação na ‘cidade olímpica’
Documento critica o avanço das leis de exceção, que buscam criminalizar protestos. Também repudia a violência institucional, com agressões e até mesmo mortes decorrentes das ações policiais no contexto dos “Jogos da Exclusão”. Mais de 80 movimentos sociais, entidades e organizações assinam a Carta pública pelo Direito à Manifestação nas Olimpíadas. O documento tem como objetivo exigir publicamente do Estado brasileiro o respeito ao direito constitucional de livre manifestação. A iniciativa da Jornada de Lutas “Rio 2016—os Jogos da Exclusão” quer garantir que o Estado não repita as violações que cometeu durante os protestos na Copa das Confederações, em 2013, e na Copa do Mundo, em 2014.
Tapajós de Fato sofre ameaças após denúncia contra exploração no PAE Lago Grande
Ataques começaram depois que o veículo denunciou a venda ilegal de terras no Assentamento Agroextrativista Pae Lago Grande, em Santarém (PA).
Brasileiros pelo Brasil: FASE doa alimentos agroecológicos na Bahia
Com apoio da Fundação Banco do Brasil, 250 famílias do Baixo Sul e Vale do Jiquiriçá foram atendidas
Em Carta, Fórum de Mudanças Climáticas defende outro modelo de desenvolvimento
Com título “Não há outra opção: a opção é cuidar da Mãe Terra”, documento alerta para falsas soluções as consequências que já atingem os biomas
Consea pede veto à pulverização aérea
A preocupação do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) com o aumento do uso de agrotóxicos cresce à medida em que mais estudos e pesquisas vão apontando para suas graves consequências. Por isso, o Conselho solicita o veto ao Art. 1º, § 3º, inciso IV, do Projeto de Lei de Conversão nº 9, de 2016, que permite a incorporação de mecanismos de controle vetorial por meio de dispersão por aeronaves mediante aprovação das autoridades sanitárias e da comprovação científica da eficácia da medida.
Direitos Humanos no Brasil 2021
O Relatório da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos é um instrumento de denúncia de violações de direitos humanos, mas mostra também que existem…
FASE doa 2500 cestas de alimentos agroecológicos para famílias em Mato Grosso
Objetivo é apoiar agricultura familiar local e combater insegurança alimentar no estado
PA: Moradores denunciam crimes ambientais de mineradora após incêndio
Caso aconteceu em um dos depósitos de produtos químicos e moradores de Vila do Conde relatam problemas de saúde e contaminação do rio Dendê
“Há uma concentração de poderes no Brasil afim de lucrar com o desmatamento”
Em entrevista ao Faixa Livre, Guilherme Carvalho, da FASE na Amazônia, fala sobre política e justiça ambiental
Relatório da 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
A 5ª Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CNSAN), realizada em novembro de 2015, constituiu em processo amplo e participativo que envolveu milhares de pessoas reunidas em conferências municipais, territoriais, regionais, estaduais em todo o país. Com o lema “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar”, o objetivo foi chamar atenção da sociedade, ampliar a participação da juventude e democratizar os conceitos de soberania e segurança alimentar e nutricional em suas várias dimensões – social, econômica, política, ambiental e cultural.
Nota da CONAQ sobre a conjuntura
Em nota, a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ) se manifesta contra a “Pauta Quilombola” ter sido entregue pelo presidente interino, Michel Temer (PMDB), ao Ministério da Educação e Cultura, que por sua vez tem a frente o deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE). Para a CONAQ, a pauta de demarcação de territórios quilombolas neste ministério é a certeza de que titulações não irão avançar, pelo contrário. A organização teme perder o pouco que já foi conquistado nos longos anos de luta.
“Brasil troca rede de proteção social por cesta de ‘auxílios’ e ‘bônus’”, afirma assessora da FASE
Em entrevista ao Unisinos, Maria Emília Pacheco, assessora da FASE, diz que transformações com fim do Bolsa Família e criação do Auxílio Brasil, significam retrocessos que jogam o país para ações que eram discutidas na década de 1990
Manifesto pela participação no licenciamento ambiental brasileiro
Pelo desequilíbrio de forças pró-sociedade e pró-sustentabilidade diante da demonstração de interesses econômicos imediatistas, concluiu-se que não há condições mínimas para manter diálogo democrático dentro do Grupo de Trabalho, diante de um processo com metodologia questionável, cujos resultados apontam para um inaceitável retrocesso ambiental. Assim, a bancada ambientalista deliberam se retirar com protesto do Grupo de Trabalho que discute a resolução sobre os Critérios Gerais para Licenciamento Ambiental, vindo a público denunciar as distorções que vem ocorrendo, assim como valores e o espírito norteador impressos na Lei da Política Nacional do Meio Ambiente.
Moção dos “acionistas críticos” para assembleia da Vale
A assembleia da Vale 2016 acontece quando o “maior crime ambiental da história do país” está prestes a completar seis meses. Quem possui ações da companhia tem direito à voz e voto. Os “acionistas críticos” da Articulação Internacional das Atingidas e Atingidos pela Vale apontam que a decisão da mineradora em “aumentar a produção e cortar gastos foi determinante para a ocorrência da tragédia da Samarco”, controlada em partes iguais pela anglo-autraliana BHP Biliton e pela brasileira Vale. O presidente da mesa na assembleia se recusou de início a receber a moção, alegando que ela não estava entre os pontos de pauta. Mas os acionistas insistiram e, ao final do evento, conseguiram apresentar o documento e entrega-lo formalmente ao diretor de relações com investidores da empresa.
CARTA POLÍTICA DA CARAVANA TERRITORIAL DA BACIA DO RIO DOCE
Movidos pelo sentimento de justiça, indignação, luta, resistência e vontade de transformar o modelo de sociedade e de desenvolvimento de nosso país, pessoas de dezenas de organizações decidiram construir a Caravana Territorial da Bacia do Rio Doce logo após o desastre-crime ocorrido com o rompimento da barragem de Fundão no dia 05 de novembro de 2015, envolvendo as empresas mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton. A Caravana é um instrumento político-pedagógico construído pelo movimento agroecológico no Brasil, junto com diversas entidades, redes e movimentos sociais. Esta Caravana teve a finalidade de produzir leituras compartilhadas sobre a tragédia-crime, analisar seus impactos, mobilizar ações de denúncias e reivindicações, e apontar saídas de desenvolvimento territorial mais justas e sustentáveis na região.
Comunidades do Pará sofrem com entressafra do açaí e Caravana Agroecológica apresenta alternativas
Objetivo é gerar renda e garantir segurança alimentar para os povos das ilhas do município de Igarapé-Miri com base nos conhecimentos tradicionais da região
“Não fiquei decepcionada porque não tinha expectativas”
Letícia Tura, diretora da FASE, participou do programa Faixa Livre e falou sobre os resultados da COP26
Carta dos pescadores e pescadoras da Bacia do Rio São Francisco
Pescadoras e Pescadores Artesanais da Bacia do Rio São Francisco, reunidos de 1º a 3 de abril na Ilha do Fogo, entre Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), constataram que as comunidades tradicionais “vivenciam uma das maiores crises já vistas, provocadas pelo avanço do agro e hidro negócio”. Eles reivindicaram a retirada de barragens do Velho Chico. Reforçaram a luta contra os agrotóxicos, que “contaminam a terra e a água, destroem nascentes, afluentes, águas subterrâneas, adoecem humanos, destroem os ecossistemas do Cerrado, Caatinga e Manguezais” para dar lugar a projetos de um “modelo de desenvolvimento predador”. Carta publicada após o evento destaca também que transposição do Rio “virou instituição política de sustentação de empreiteiras com obras infindáveis para fortalecer a velha e nova indústria da seca”.
“Compensar queima de petróleo com eucalipto é vergonhoso”
Membro da delegação quilombola na COP26, Katia Penha alerta que negociações devem considerar as pessoas e a biodiversidade