COP27 amplia de forma tímida o combate a mudanças climáticas

Criação do fundo para perdas e danos em países vulneráveis foi considerada insuficiente, porém necessária pela equipe da FASE presente no evento

Falsas soluções verdes, agroecologia e combate à fome foram destaques da FASE na COP27

Começou no último domingo (06) a COP27 Conferência das Partes sobre o Clima, no Egito, com todos os olhares do mundo para as negociações sobre a implementação do Acordo de Paris, que seguem em meio a críticas de atrasos e falta de avanços concretos

Saiu na Mídia: ‘Socialmente responsáveis’ e golpistas: como se divide nosso agronegócio

Cartilha mapeia quatro grupos do agro brasileiro, setor majoritariamente contrário a Lula, que estará na COP27.

Organizações da sociedade civil do nordeste debatem impactos do Acordo Mercosul /União Europeia nos territórios

A atividade foi organizada em conjunto pela FASE, Rede Jubileu Sul, Instituto Terramar, Rebrip e Frente Brasileira por uma Nova Política Energética

FASE lança relatório “O agro não é verde” com debate no Rio de Janeiro

Esta é a primeira de uma sequência de publicações que se propõe uma classificação da atuação dos atores do agronegócio brasileiro, narrativas e práticas de suposto “esverdeamento”

Série audiovisual expõe narrativas que maquiam crimes ambientais

A produção em seis episódios vem mostrando de forma irônica o chamado greenwashing: estratégia de promover discursos, anúncios, ações, documentos, propagandas e campanhas publicitárias sobre ser ecologicamente correto

Expansão do complexo soja-carne sobre o Cerrado

Diana Aguiar, do Grupo Nacional de Assessoria (GNA) da FASE, e Letícia Tura, diretora da organização, são autoras de um dos artigos de “Cobertura Florestal”, boletim produzido pela Coalición Mundial por los Bosques. “A expansão do complexo soja-carne sobre o Cerrado: uma ameaça sobre os territórios” está em espanhol, assim como toda publicação. Diana e Letícia refletem no texto sobre o tema a partir da inserção internacional do Brasil, fortemente baseada na exportação de matérias primas. “A expansão do monocultivo de soja, principalmente para a produção de alimento para animais, teve um crescimento de 140% em 15 anos, o que contribuiu fundamentalmente para elevar o Brasil ao posto de maior exportador global de soja. O país representa pouco mais de 42% das exportações mundiais”, apontam.

Carta de Cassurubá

Entre os dias 22 e 23 de novembro de 2017, representantes de diversas organizações sociais, pescadores e pescadoras, marisqueiras, ribeirinhos e pesquisadores e pesquisadoras participaram do I Seminário de Fortalecimento Comunitário da RESEX Cassurubá – I SERFORTE, em Ponta de Areia, Caravelas (BA). O evento foi organizado pela Reserva Extrativista de Cassurubá, em parceria com a AHOMAR. Leia a Carta de Cassurubá produzida pelos participantes ao final do encontro.

A água, mãe da vida, não pode ser privatizada!

De diversos movimentos sociais e populares de todos os biomas do Brasil, participantes do seminário “A água da perspectiva do Bem Viver” afirmam que a água é um bem comum e não pode ser privatizada. Dentre outros pontos, o documento destaca que a maior parte dos rios já foi barrada e a maioria dos aquíferos estão rebaixando. “Estima-se que dos 4000 km3 de água doce que circulam pelo ciclo hidrológico, pelo menos 2600 km3 já são usados por atividades humanas, de modo brutalmente desigual. Dados da FAO indicam que 70% vão para a agricultura irrigada, como as monoculturas do agronegócio e outros setores que contribuem com o aquecimento global via desmatamento e emissões de metano, como a pecuária. 19% vão para indústrias hidrointensivas, como usinas nucleares, e grandes emissoras de CO2 como termelétricas, siderúrgicas e refinarias de petróleo”, informa o documento.

Retrocessos na legislação socioambiental brasileira

Julianna Malerba, do Grupo Nacional de Assessoria (GNA) da FASE, fala em entrevista à Fundação Heinrich Böll sobre os retrocessos na legislação socioambiental brasileira, com foco no setor da mineração, e estabelece a que, ao lado da reorganização do mercado de trabalho, a reestruturação do mercado de terras está no centro dos interesses dos grupos que mantém Michel Temer no poder. Julianna tem visto um preocupante agravamento dos impactos socioambientais de atividades extrativas e os relaciona à flexibilização das legislações ambientais e de direitos territoriais e ao crescimento da violência e da criminalização dos movimentos sociais. Mas é otimista ao verificar a emergência e fortalecimento de várias expressões de resistência anti-mineral a nível nacional.

Porto Central: falta informação e sobra violação de direitos

Campanha Nem um Poço a Mais reúne organizações, movimentos e atingidos pela expansão petroleira em seminário nacional

FASE Nacional promove curso interno sobre clima

O objetivo do curso foi sensibilizar , informar e ajudar na compreensão das mudanças climáticas, impactos e meios de enfrentamento para apoiar a construção de estratégias de intervenção da FASE.

Tenda ‘Territórios da Juventude’ constrói diálogos em defesa da Amazônia

Foram oficinas, debates, rodas de conversa, mostra audiovisuais, tudo organizado e pensado por juventudes para debater a defesa dos territórios da Amazônia

Políticas de NetZero não resolvem problemas

“Falsas soluciones: ruta de acción para NDC ambiciosas”, foi conduzido por Liza Gaitán, da Cambium, Milena Bernal, da Global Forest Coalition, e Maureen Santos, da FASE

Declaração da RECOMA no Dia Internacional de Luta contra as Monoculturas de Árvores

Em declaração, a Rede Latino-Americana contra as Monoculturas de Árvores (Recoma), juntamente com organizações camponesas, indígenas, negras e de jovens, ambientalistas e acadêmicos, se manifestam no Dia Internacional de Luta contra as Monoculturas de Árvores (21 de setembro) e exigem a expulsão das monoculturas de árvores de nossos territórios e sanções às empresas florestais que enfraqueceram as relações sociais, econômicas e ecológicas das regiões onde foram implantadas como parte do modelo de espoliação camponesa. O documento ressalta que a monocultura acaba com a diversidade, as águas, a soberania alimentar e a vida.

FOSPA inicia debates com presença marcante da FASE em diálogos sobre a Amazônia

Participação no primeiro dia do Fórum teve como tema principal das mesas e atividades autogestionadas as alternativas ao desenvolvimento proposto para a região amazônica

Mineração e biodiversidade: fronteiras entre destruir e conservar são retóricas

Artigo de Julianna Malerba, do Grupo Nacional de Assessoria (GNA) da FASE, critica as estratégias das grandes mineradoras para ampliar a fronteira de expansão de suas atividades no Brasil: flexibilizar a proteção constitucional ao meio ambiente e os direitos territoriais; desregular estruturas que limitam o acesso a áreas de interesse mineral; e criar mecanismos compensatórios que alterem a imagem negativa do setor extrativo. Entre outras questões, ela chama atenção para o leilão de fronteiras, reservas e terras de populações tradicionais ao grande capital. O texto também destaca como a questão era abordada antes a após o golpe que levou Michel Temer ao poder. Por meio de três medidas provisórias (MP 789, 790 e 791), novas propostas de mudanças ao Código Mineral vão ao encontro das demandas liberalizantes da bancada mineral.

Carta de Belém: bioeconomia é um museu de grandes novidades

Às vésperas do 10º FOSPA, organizações se reúnem para debater a bioeconomia na Amazônia

Comunidades quilombolas elaboram plano de vigilância popular em defesa do Pantanal

O objetivo foi promover um debate ampliado sobre saúde, identificando os impactos causados pelo agronegócio e Mineração no território que ameaçam os modos de vida das comunidades, suas culturas e o meio ambiente.