Estudo da FASE sobre agrotóxicos é citado em reportagem internacional

Jornal ambiental “Mongabay” publica matéria com dados da FASE e entrevista com Fran de Paula, educadora da sede em Mato Grosso

Carta ao Conselho da OACI contra o mercado de carbono

Cerca de 90 organizações, de 34 países, pediram à Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), da ONU, que abandone seus planos de usar biocombustíveis de aviação e compensações de carbono. Uma carta foi enviada durante reunião do órgão, realizada de 11 até 29 de junho, em Montreal, no Canadá. O documento explica que os biocombustíveis passam uma falsa “imagem verde”. A produção do óleo de palma, por exemplo, é lembrada como uma das principais causadoras do desmatamento. As entidades, dentre elas a FASE, defendem que a melhor maneira de alcançar o objetivo de limitar o aquecimento global é realmente diminuir as emissões, e não promover compensações por meio de mercados de carbono.

Incra gera conflito ao pressionar titulação de lotes individuais no Lago Grande, em Santarém

Reportagem do site Amazônia Real aborda os conflitos gerados pelo Incra para a titulação de terras no Lago Grande, em Satarém (PA). Julianna Malerba, do Grupo Nacional de Assessoria da FASE, diz que embora a Lei n° 13.465/17 não seja aplicada em assentamentos diferenciados (ou coletivos), como é o caso do Projeto de Assentamento Extrativista (PAE) Lago Grande, onde a posse da terra é coletiva e não há parcelamento de lotes, estas áreas vivem uma “enorme pressão para serem abertas ao mercado, por ações relacionadas à dinâmica expansionista de apropriação de terras”. Julianna diz que sem estrutura e vontade política para resolver as indefinições fundiárias que levariam a assinatura do Contrato de Direito Real de Uso nesses PAEs, o que o Incra tem feito para responder a demanda dos assentados é celebrar com algumas famílias, cujos lotes dentro dos PAEs estão em terras públicas, um contrato de concessão de uso (CCU). Esse contrato transfere provisoriamente o imóvel à família e possibilita que ela receba os benefícios previstos na política de reforma agrária, “ainda que tais políticas estejam sofrendo cortes consideráveis”.

Não ao PL sobre licencimanto ambiental

Que acordo foi esse? Essa pergunta dá título a documento assinado por 46 organizações, dentre elas a FASE, que questiona declaração feita por Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara dos Deputados. Ao se referir ao PL 3.729/2004, que apresenta mudanças na lei de licenciamento ambiental no país, disse que o texto era fruto de um acordo entre ambientalistas e ruralistas. As entidades receberam com perplexidade o anúncio feito e afirmaram: “não reconhecemos acordo algum”. Ao contrário, as organizações não concordam com as mudanças e destacam que o texto do PL deixa o meio ambiente vulnerável. Um dos principais problemas é a retirada da obrigatoriedade da consulta a populações potencialmente atingidas por empreendimentos.

FASE Amazônia lança a websérie “Guardiões do Bem Viver – Educação Popular e juventudes na Amazônia”

A websérie em 4 episódios  retrata a importância do trabalho da FASE Amazônia no Projeto de Assentamento Agroextrativista Gleba Lago Grande

Carta da Prainha

O Seminário Ciência, Universidade e Diálogo de Saberes: desafios à justiça ambiental reuniu, no período de 26 a 28 de março de 2018, na Reserva Extrativista da Prainha do Canto Verde, comunidade litorânea de lutas e resistências, em Beberibe/CE, mais de 90 representantes de coletivos de pesquisa em universidades e escolas, movimentos sociais do campo e da cidade, organizações sociais e comunidades de populações tradicionais, quilombolas e indígenas atravessadas por conflitos socioambientais decorrentes da expansão de atividades econômicas como agronegócio, mineração, siderurgia, carcinicultura, turismo predatório, exploração de petróleo e gás, especulação imobiliária, obras e infraestruturas que configuram iniciativas de expansão do capital na América Latina. A FASE foi uma das organizadoras do encontro.

Websérie ‘Olhar Nativo – na luta pelo bem viver’ mostra realidade dos povos da Amazônia

A série foi realizada por jovens quilombolas, ribeirinhos, agroextrativistas e indígenas de comunidades de Barcarena, no Pará, que participaram da oficina de audiovisual realizada pela FASE em parceria com a Negritar filmes e produções

Declaração final do Fórum Alternativo Mundial das Águas

Em documento, 36 organizações que apoiaram a realização do Fórum Alternativo Mundial das Águas (FAMA), incluindo a FASE, reafirmam a luta contra qualquer privatização e o estabelecimento de propriedade privada da água. No texto, o FAMA denuncia ainda a 8º edição do Fórum Mundial da Água (FMA), o Fórum das Corporações, um evento organizado pelo chamado Conselho Mundial da Água, como um espaço de captura e roubo das nossas águas. O FAMA defende a água como um bem comum e o tema do ano de 2018 teve como lema: “Água é direito, não mercadoria”. O evento reuniu mais de 7 mil trabalhadores e trabalhadoras da cidade e do campo, das águas e das florestas, representantes de povos originários e comunidades tradicionais, articulados em 450 organizações nacionais e internacionais de todos os continentes.

Em reportagem, diretora da FASE sugere pontos do documento ‘Retomada’ para governo de transição

Diretora executiva da FASE analisa os atos do governo Bolsonaro que precisam ser revogados com urgência e fala sobre o documento Retomada

COP27 amplia de forma tímida o combate a mudanças climáticas

Criação do fundo para perdas e danos em países vulneráveis foi considerada insuficiente, porém necessária pela equipe da FASE presente no evento

Falsas soluções verdes, agroecologia e combate à fome foram destaques da FASE na COP27

Começou no último domingo (06) a COP27 Conferência das Partes sobre o Clima, no Egito, com todos os olhares do mundo para as negociações sobre a implementação do Acordo de Paris, que seguem em meio a críticas de atrasos e falta de avanços concretos

Saiu na Mídia: ‘Socialmente responsáveis’ e golpistas: como se divide nosso agronegócio

Cartilha mapeia quatro grupos do agro brasileiro, setor majoritariamente contrário a Lula, que estará na COP27.

Organizações da sociedade civil do nordeste debatem impactos do Acordo Mercosul /União Europeia nos territórios

A atividade foi organizada em conjunto pela FASE, Rede Jubileu Sul, Instituto Terramar, Rebrip e Frente Brasileira por uma Nova Política Energética

FASE lança relatório “O agro não é verde” com debate no Rio de Janeiro

Esta é a primeira de uma sequência de publicações que se propõe uma classificação da atuação dos atores do agronegócio brasileiro, narrativas e práticas de suposto “esverdeamento”

Série audiovisual expõe narrativas que maquiam crimes ambientais

A produção em seis episódios vem mostrando de forma irônica o chamado greenwashing: estratégia de promover discursos, anúncios, ações, documentos, propagandas e campanhas publicitárias sobre ser ecologicamente correto

Expansão do complexo soja-carne sobre o Cerrado

Diana Aguiar, do Grupo Nacional de Assessoria (GNA) da FASE, e Letícia Tura, diretora da organização, são autoras de um dos artigos de “Cobertura Florestal”, boletim produzido pela Coalición Mundial por los Bosques. “A expansão do complexo soja-carne sobre o Cerrado: uma ameaça sobre os territórios” está em espanhol, assim como toda publicação. Diana e Letícia refletem no texto sobre o tema a partir da inserção internacional do Brasil, fortemente baseada na exportação de matérias primas. “A expansão do monocultivo de soja, principalmente para a produção de alimento para animais, teve um crescimento de 140% em 15 anos, o que contribuiu fundamentalmente para elevar o Brasil ao posto de maior exportador global de soja. O país representa pouco mais de 42% das exportações mundiais”, apontam.

Carta de Cassurubá

Entre os dias 22 e 23 de novembro de 2017, representantes de diversas organizações sociais, pescadores e pescadoras, marisqueiras, ribeirinhos e pesquisadores e pesquisadoras participaram do I Seminário de Fortalecimento Comunitário da RESEX Cassurubá – I SERFORTE, em Ponta de Areia, Caravelas (BA). O evento foi organizado pela Reserva Extrativista de Cassurubá, em parceria com a AHOMAR. Leia a Carta de Cassurubá produzida pelos participantes ao final do encontro.

A água, mãe da vida, não pode ser privatizada!

De diversos movimentos sociais e populares de todos os biomas do Brasil, participantes do seminário “A água da perspectiva do Bem Viver” afirmam que a água é um bem comum e não pode ser privatizada. Dentre outros pontos, o documento destaca que a maior parte dos rios já foi barrada e a maioria dos aquíferos estão rebaixando. “Estima-se que dos 4000 km3 de água doce que circulam pelo ciclo hidrológico, pelo menos 2600 km3 já são usados por atividades humanas, de modo brutalmente desigual. Dados da FAO indicam que 70% vão para a agricultura irrigada, como as monoculturas do agronegócio e outros setores que contribuem com o aquecimento global via desmatamento e emissões de metano, como a pecuária. 19% vão para indústrias hidrointensivas, como usinas nucleares, e grandes emissoras de CO2 como termelétricas, siderúrgicas e refinarias de petróleo”, informa o documento.