Plano de uso dos recursos naturais do território Quilombola Laranjituba e África, municípios de AbaetéMOJU, PARÁ
O PLANO DE USO DO TERRITÓRIO QUILOMBOLA LARANJITUBA E ÁFRICA foi promovido e incentivado pela Associação Quilombola do Baixo Caeté Comunidades Laranjituba e África (AQUIBAC) com apoio da Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional (FASE Amazônia). O Plano de Uso é o principal instrumento de gestão ambiental das comunidades locais, resultado de discussões realizadas em reuniões e Assembleia que contaram com a participação das famílias residentes nas comunidades, onde são apontados os direitos e deveres dos moradores, objetivando a sustentabilidade ambiental, social e econômica da área, na Filosofia do Bem-Viver dos Moradores Locais e Gerações Vindouras.
Campanha Nem Um Poço a Mais – Por áreas livres de petróleo
Basta de expansão petroleira
Diga Não aos Ciclos de Ofertas Permanentes da ANP
Na COP, Conferência do Clima, enquanto os governos e as empresas apresentam ao mundo, pela 28a vez, seus vagos compromissos contra o aquecimento global, em todo planeta segue acelerada a expansão da
indústria petroleira e da sociedade petrodependente. Novembro de 2023 foi o Novembro mais quente da história.
No Brasil, ao apagar das luzes,enquanto as atenções se concentram na COP 28, a Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP), no próximo 13 de Dezembro, oferta 602 novos blocos exploratórios, em 9 bacias sedimentares, em terra e no mar, além de 5 blocos na região do pré-sal. Trata-se do 4o. Ciclo da Oferta Permanente de Concessão e do 2o. Ciclo de Oferta Permanente de Partilha. Para as comunidades, o acesso às informações é dos mais difíceis. Como em leilões anteriores, estão em oferta os territórios tradicionais quilombolas, indígenas e de pesca artesanal, além de territórios camponeses e de Reforma Agrária. Na mesma oferta estão as matas, os rios e lagoas, os mangues e as praias. No Amazonas, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. British Petroleum (BP), Chevron, Total, Shell e mais de 80 outras empresas petroleiras estão de olho nas prateleiras do mercado permanente da ANP.
FASE e outras organizações protocolam manifesto contra o Pacote do Veneno na presidência do Senado
Nós, organizações da sociedade civil abaixo assinadas, expressamos nosso profundo
descontentamento em relação ao Projeto de Lei (PL) 1.459/2022, conhecido
popularmente como o “Pacote do Veneno”, aprovado na Comissão de Meio Ambiente
do Senado Federal no dia 22 de novembro de 2023.
Sob a falsa premissa de modernização e forte pressão da Frente Parlamentar
Agropecuária (FPA), optou-se por levar adiante um PL que ignora noções básicas de
risco em prol de imperativos de um mercado tóxico. A Lei nº 7.802/1989, que
estabelece princípios essenciais para a proteção do meio ambiente equilibrado e da
saúde coletiva, se baseia no princípio da precaução no uso de agrotóxicos, garantindo
um maior nível de segurança
Parecer dos Povos sobre a Proposta para Adoção de um Sistema de Cotas e Comércio de Poluição no Brasil
No primeiro ano do governo Lula, a agenda climática é alçada ao patamar de alta prioridade tanto na política internacional quanto na política brasileira. Nesse contexto, o Congresso Nacional negocia a aprovação de uma regulação que visa criar um sistema para a distribuição e compra/venda de licenças de poluição no país
Enfraquecer o licenciamento ambiental ampliará as desigualdades sociais
O licenciamento ambiental significa uma conquista importante da sociedade do ponto de vista do planejamento e regulação estatal, especialmente para os grupos que sofrem diretamente…
Não ao Marco Temporal!
A rejeição da tese em debate no Supremo Tribunal Federal é uma questão de justiça ambiental, de justiça fundiária, e de justiça social
Manifesto Internacional pelo Yasuní
Em 20 de agosto, quase 60% dos cidadãos equatorianos disseram um sonoro sim em uma consulta popular nacional para manter o petróleo no subsolo do Bloco 43 do Parque Nacional Yasuní. Mais do que um plebiscito, foi uma celebração por um novo horizonte de vida para o Equador e para o mundo no presente e no futuro. Essa decisão é um ato de realismo poético, é simbólico-psicomágico e absolutamente necessária para sustentar a vida no planeta.
A Consulta realizada, 10 anos após o pedido original de realização do plebiscito, alcançou o apoio legalmente exigido, e mostra o triunfo de uma cidadania com capacidade de lutar por seus direitos e bem-estar diante da oposição de governos passados. Essa reafirmação do sim à vida é mais um passo em um processo de justiça restaurativa para toda a Amazônia ferida e com seus povos.
Apesar do tempo que deveria ter decorrido desde a realização do referendo, apesar de uma agressiva e bem financiada campanha de medo contra esta iniciativa, os equatorianos votaram sim à mudança com a firme confiança de que outro mundo é possível. Esta é uma grande lição sobre os significados da democracia, da política e da participação que colocam o cuidado da vida no centro da luta pela superação de múltiplas crises. Ativistas de todo o mundo reconhecem que o Equador é hoje uma referência para forjar uma cidadania que olha para o futuro, de uma forma nova e visionária
A Amazônia não é só floresta
Num tempo em que a emergência climática nos salta à vista, os olhos, ouvidos e atenções do mundo estão voltados para a Amazônia. Presidentes de…
Vídeo “Conecta Território”
Este vídeo é resultado da formações em Direitos Territoriais e Comunicação Popular na Amazônia.
Porto Central — a Parte Marginal
O artigo discute os impactos da instalação do Porto Central, complexo industrial portuário com 2 mil hectares, em desenvolvimento em Presidente Kennedy, Sul do do Espírito Santo.
Declaração Acordo UE-Mercosul: Pôr fim às negociações por um acordo de liberalização do comércio obsoleto, neocolonial e assimétrico
Em documento, organizações sul-americanas e da Europa expressam o entendimento de que o formato do acordo exacerbará assimetrias econômicas e socioambientais existentes entre os dois blocos. Também há risco de acenturar a especialização primária das economias dos países do Mercosul em detrimento da diversificação econômica
Cargill sairá de Abaetetuba? Veja o que diz a FASE Amazônia
Educadores populares amazônidas questionam intenções da empresa ao anunciar através da imprensa decisão de desistir de construir um Terminal de Uso Privado (TUP) no município, por atraso na concessão de licença ambiental ao empreendimento
Carta manifesto contra MP 1.154
O substitutivo para a Medida Provisória 1154, aprovado na comissão Mista, desestrutura o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e os órgãos a ele vinculados e enfraquece o Ministério dos Povos Indígenas (MPI).
O texto precisa ser necessariamente alterado pelos plenários da Câmara dos deputados e do Senado Federal.
Nota de repúdio da Campanha Nem um Poço a Mais contra a Licença de Instalação do Porto Central
Nós da Campanha Nem Um Poço a Mais repudiamos a emissão da Licença de Instalação pelo IBAMA e o lobby que vem sendo feito pela SEAMA para a construção do Porto Central sobre 1.712 hectares de vegetação, sendo 912 hectares de vegetação nativa protegida (Leis 11.428/2006 e 12.651/2012), e 220 há em Áreas de Preservação permanente (APP). Somente a área diretamente afetada pelo porto corresponde a 66% das áreas de vegetação que deveriam ser protegidas pelos senhores!
A Conferência da Água das Nações Unidas: uma avaliação
Depois de mais de quatro décadas, foi realizada entre 22 e 24 de março a Conferência Mundial da ONU, que teve como objetivo principal avaliar os avanços no cumprimento do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 6: acesso universal à água e ao saneamento.
As tragédias climáticas são um crime dos grandes projetos do capital na Amazônia
O agronegócio, a mineração e o hidronegócio sustentam esse modelo e são gigantes demandadores de terra e territórios. Mas, o que isso tem a ver com os problemas do clima de hoje?
Futuro da Cooperação entre Alemanha e Brasil Posição da sociedade civil alemã e brasileira
Os quatro anos do governo Bolsonaro deixaram um legado dramático, especialmente, na política ambiental e de direitos humanos.
Os sinais mais claros disso são o aumento do desmatamento
na Amazônia e no Cerrado e a explosão de invasões em terras
indígenas e áreas protegidas. Isto não é um acaso, mas o resultado
das intenções e políticas do governo Bolsonaro.
O clima e o acesso à terra urbana
*Aercio Barbosa de Oliveira “A cidade não para, a cidade só cresce O de cima sobe e o de baixo desce”[1] Novamente a maioria da…
Energia eólica: a omissão e a conivência dos órgãos ambientais
Heitor Scalambrini Costa* Nosso país possui um enorme potencial em energias renováveis, em particular a energia dos ventos (energia eólica) na região Nordeste, com a…
Tragédia em Petrópolis: Será esse o futuro das metrópoles?
Aercio B. de Oliveira e Bruno França* Morro do Bumba, em Niterói, 2010; Região Serrana do Rio de Janeiro, 2011; Xerém, em Duque de Caxias,…