FASE reúne lideranças e ativistas para debater gestão da água e emergência hídrica
Encontro em Brasília troca experiências sobre recursos hídricos e justiça ambiental
Carta de Luziânia (GO)
Entre os dias 14 e 16 de junho, aconteceu em Luziânia (GO) o 1º Encontro Nacional das Mulheres do Cerrado com o intuito principal de fortalecer suas organizações políticas. “Nós somos as guardiãs do Cerrado e dos saberes populares que herdamos de nossos e nossas ancestrais. Por toda nossa história, lutamos para que nossa cultura e modos de vida resistissem. Unidas na nossa diversidade, afirmamos aqui que o Cerrado brasileiro tem cara de mulher! Essa mulher é resistente, resiliente, negra, indígena, quilombola, feminista, camponesa, assentadas e acampadas, sem-terra, atingida por mineração e barragens, quebradeira de coco babaçu, sertaneja, pescadora, vazanteira, LGBTQ+, assalariada rural, fundo e fecho de pasto, raizeira, benzedeira, agricultora familiar, geraizeira, ribeirinha”, destaca o documento.
Coordenadora da FASE debate Acordo UE-Mercosul na Europa
Maureen Santos se encontrou com eurodeputados e participou de reuniões na Espanha para cobrar participação social nas decisões sobre o Acordo
FASE participa da aprovação do Plano de Agroecologia e Produção Orgânica no Pará
Proposto pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), o plano prevê o fortalecimento da agricultura familiar no município de Igarapé-Miri
Juventude na cidade e justiça ambiental – Que papo é esse?
Esta cartilha é um convite à reflexão e à ação e foi pensada na expectativa de dialogar com os jovens e contribuir para a crítica e mobilização juvenil. Muito temos ouvido sobre a crise ambiental e sobre os impactos das mudanças no planeta sobre nossa vida cotidiana. Aqui queremos refletir sobre a relação cidade e meio ambiente e sobre como a crise ambiental nos afeta – a cada grupo, homens, mulheres, homo ou heterossexuais, negros, indígenas, quilombolas … – no dia a dia. O material foi produzido no conjunto de ações e atividades do projeto Juventudes e Direitos na Cidade, desenvolvido pela FASE com jovens nas cidades do Recife, de Belém e do Rio de Janeiro.
FASE alerta para a destruição dos bens comuns no Dia Internacional da Terra
Na data dedicada à conscientização sobre a garantia da vida , educadores chamam a atenção para as ameaças à natureza e aos seres humanos
Mais terras públicas para o mercado, menos áreas coletivas
Reportagem da Agência Pública demonstra que o retrocesso na reforma agrária soma-se ao avanço de titulação em assentamentos ambientalmente diferenciados; registro de títulos individuais explode a partir de 2017, em especial na Amazônia. “A prioridade da atual política é produzir mais proprietários e menos assentados a fim de liberar mais terras ao mercado”, sustentam Julianna Malerba, assessora da FASE, e Girolamo Treccani, professor da Universidade Federal do Pará (UFPa) e especialista em direito agrário. Dados oficiais do Instituto Nacional da Reforma Agrária (Incra) revelam que o processo de distribuição de terras a trabalhadores rurais não só parou, como andou para trás. Das 1.349.689 famílias registradas até o final de 2017 em assentamentos homologados, o número das que resistem e permanecem na terra caiu para algo em torno de 1 milhão. Desde então, um ano e meio depois, nenhum novo trabalhador rural foi assentado.
Novo marco legal da mineração no Brasil: para quê? Para quem?
A pesquisa “Novo marco legal da mineração no Brasil: para quê? Para quem?”, indica algumas encruzilhadas diante do novo processo de regulamentação da atividade mineradora no país. O tema é relevante: o Plano Nacional de Mineração prevê investimentos de R$ 350 bi para o setor até 2030. A nova lei, ao que tudo indica, aumenta a participação do Estado nos resultados econômicos, mas não muda a tradição de distribuição excludente dos lucros e dos impactos negativos da atividade nos territórios. O estudo foi organizado por Julianna Malerba, da FASE, com artigos de Bruno Milanez, professor da UFJF e membro da Rede Brasileira de Justiça Ambiental e Luiz Jardim Moraes Wanderley, mestre em Geografia pela UFRJ.
Nota contrária à manutenção do 2,4-D no Brasil
No dia 14 de maio de 2019, o agrotóxico 2,4-D, um dos componentes do agente laranja, foi mantido no mercado brasileiro com pequenas restrições. A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, da qual a FASE é parte, se posiciona de forma contrária à decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a manutenção do registro. O 2,4-D é segundo agrotóxico mais utilizado no Brasil. Segundo o Ibama, em 2017 foram despejados quase 60 milhões de kg deste ingrediente ativo nas lavouras brasileiras, ficando atrás apenas do glifosato.
Mulheres em Ação nas Cidades Periurbanas
Produzido no final de 2011, o material traz uma abordagem didática para explicar o que são as cidades periurbanas – no conceito político que vem sendo desenvolvido pela FASE. A cartilha ainda inclui a temática de gênero nos debates para garantir cidades realmente justas e sustentáveis.
FASE Pernambuco realiza evento para troca de saberes ancestrais
O encontro foi realizado no Centro Cultural Afro Sítio Pai Adão, em Recife, terreiro fundado em 1875
Carta ao Equador sobre o caso Chevron
Carta da “Campanha Global para desmantelar o poder corporativa e parar a impunidade”, da qual a FASE é parte, reúne 268 assinaturas de redes, organizações, movimentos e sindicatos de diferentes continentes, encaminhada ao Presidente da República do Equador, expressa preocupação com a situação do caso Chevron-Texaco na Amazônia equatoriana. O caso constitui a prova cabal de como funciona a arquitetura destinada a assegurar a impunidade das corporações transnacionais em todo o planeta.
Quem ganha e quem perde com o REDD e Pagamento por Serviços Ambientais?
Documento de Sistematização das Convergências do Grupo Carta de Belém extraídas do seminário sobre REDD+ e Pagamento por Serviços Ambinetais X Bens Comuns. O Grupo Carta de Belém é formado por Amigos da Terra Brasil, CUT, FASE, FETRAF, FAOR, Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social, INESC, Jubileu Sul Brasil, Rede Brasil sobre Instituições Financeiras Multilaterais, Terra de Direitos e Via Campesina Brasil.
FASE Bahia promove oficina de tecelagem para agricultoras
A atividade foi realizada atendendo uma demanda das comunidades após diagnóstico comunitário
Nota de Repúdio à votação do Licenciamento Ambiental
Com apreensão, recebemos a informação de que o Projeto de Lei n° 3729/2004 e apensos, que pretende estabelecer uma Lei Geral para o Licenciamento Ambiental no país, poderá ser colocado em votação em regime de urgência no Plenário da Câmara dos Deputados pelo Presidente Rodrigo Maia (DEM-RJ). Contra isso, mais de 80 organizações da sociedade civil lançam nota de repúdio contra o projeto. “Desastres recentes, como o rompimento das barragens em Mariana e em Brumadinho, deveriam ser exemplos reais da importância de se conduzir um amplo e legítimo debate com a sociedade sobre o aprimoramento do Licenciamento Ambiental, um dos principais instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente”, declaram as instituições, dentre elas a FASE.
Educadora da FASE participa de debate sobre ecocídio no cerrado
Maiana Maia foi convidada para o programa Bate-Papo na Saúde da Fiocruz para falar sobre a destruição do bioma
Posição do ONDAS sobre a MPV 868/2018
Tramita no Congresso Nacional a Medida Provisória (MPV) 868/2018 de 2018, cujo objetivo é modificar, entre outras, a lei que criou a Agência Nacional de Águas e a lei que definiu as diretrizes nacionais para o saneamento básico. O Observatório Nacional dos Direitos à Água e ao Saneamento (ONDAS), do qual a FASE é parte, acredita que para alcançar a tão necessária universalização do acesso aos serviços é preciso defender o direito ao saneamento e ao meio ambiente equilibrado e contestar projetos de privatização dos serviços públicos de saneamento básico nas suas diversas modalidades. É fundamental democratizar a política pública de saneamento básico, estimulando a participação da sociedade civil organizada nos processos de decisão, no monitoramento e na avaliação da gestão dos serviços. O ONDAS reivindica essa democratização se associando aos movimentos sociais que defendem os direitos à água e ao saneamento e denunciam suas violações e buscam promover a articulação e integração das políticas públicas.
FASE participa de elaboração do documento “Futuro da Cooperação entre Alemanha e Brasil”
A diretora executiva da FASE, Letícia Tura foi palestrante convidada do evento “O novo governo do Brasil e o futuro da cooperação Brasil-Alemanha”
Nas rotas dos conflitos
Em artigo publicado no caderno “Conflitos no Campo Brasil 2018”, Diana Aguiar, do Grupo Nacional de Assessoria (GNA) da FASE, apresenta como a bacia do Tapajós (PA), região de ocupação ancestral do povo indígena Munduruku, se tornou alvo de inúmeros projetos logísticos nos últimos anos. “Diversas empresas transnacionais de comercialização de commodities agrícolas (as chamadas tradings) compraram terrenos cujos títulos apresentam indícios de grilagem, alimentando a especulação, bem como os conflitos pela terra na região”. Diana reforça que não é somente sobre o Tapajós que incidem projetos de corredores logísticos, que implicam na apropriação privada da terra em territórios indígenas e de ocupação tradicional e camponesa. “A lógica é encontrar rotas mais rápidas entre as zonas de expansão dos monocultivos e o novo destino prioritário da soja, a China”.
Consea em debate: representantes da FASE participam do programa Sala de Convidados
O programa Sala de Convidados exibido no Canal Saúde, da Fiocruz, trouxe o debate sobre o Consea e as novas propostas para o combate à fome e à miséria no Brasil