Protocolos de consulta e consentimento prévio
Esta publicação, realizada pelo programa da FASE na Amazônia e pelo Fundo Dema, traz um roteiro que visa contribuir para que os povos e comunidades tradicionais – indígenas, quilombolas, agroextrativistas e outros -, possam conhecer mais sobre os seus direitos assegurados em lei, inclusive o direito de serem consultados e consultadas de forma livre, prévia, informada sobre medidas que os governos queiram adotar que afetem o modo de vida, a cultura, a identidade e o território.
Amazônia Agroecológica / Plano de Comunicação
Este Plano de Comunicação visa direcionar um conjunto de estratégias de comunicação de forma a consolidar relação com os públicos de interesse e também pautar ações protagonizadas pelos beneficiários nos estados do Pará e Mato Grosso. Ao mesmo tempo, outro pilar será fortalecer canais de diálogo com a sociedade sobre os temas, os sujeitos e os territórios relacionados ao Projeto. Apresentamos as ações previstas no ano de 2019. Acreditamos que elas se constituem como ponto de partida na construção de uma identidade que represente os objetivos do ‘Amazônia Agroecológica’.
Diálogos Amazônicos: FASE se une à voz dos povos e comunidades na defesa da Amazônia
Em três dias de evento, FASE construiu amplas conversas, que debateram a Amazônia para além da floresta
“Preservação da Floresta Amazônica: É a soja que tem que sair, não a escola”
Jornalista que viajou ao Pará a convite da Frente contra o Acordo UE-Mercosul publica matéria especial para o jornal francês Libération
Educador da FASE Amazônia relata como crise climática afeta produção do açaí
Em Abaetetuba, no Pará, o açaizeiro nativo, que alimentou gerações, tem se tornado uma preocupação para comunidades que dependem de boas colheitas – o que não vem ocorrendo nos últimos cinco anos. O símbolo da sobrevivência da floresta está ameaçado
Propostas urgentes para prevenção à COVID-19 nas periferias
Em nota, a articulação Recife de Luta, da qual a FASE é parte, defendemos que os poderes públicos estadual e municipais tracem urgentemente estratégias e planos de ação específicos e intersetoriais, com recursos para sua execução, destinados às periferias urbanas e populações vulneráveis, em articulação com lideranças locais, movimentos sociais e com especialistas em saúde, saneamento, habitação, educação. Também é fundamental a criação de estratégias de denúncia e proteção de violência doméstica, principalmente contra a mulher, idosos, criança e adolescentes
Não aos contêineres
Em nota, a Articulação de Mulheres Brasileiras repudia a proposta do Departamento Penitenciário Nacional (Depen) de utilizar contêineres no sistema prisional para isolar doentes da Covid-19, colocando em risco a vida das pessoas privadas de liberdade, considerando que são espaços fechados, propícios à proliferação de doenças infectocontagiosas, com temperaturas desumanas, e sem ventilação adequada de ar, principalmente para uma pessoa vítima ou acometida por doença respiratória.
Educadora da FASE Mato Grosso e quilombola denuncia uso de agrotóxicos e ameaças ao Cerrado
No episódio, a educadora fala sobre as comunidades quilombolas e como as questões de gênero, raça e classe estão interligadas na defesa do território
NOTA DE APOIO A ADPF 635
A iniciativa Direito à Memória e Justiça Racial apresenta seu posicionamento e completo apoio às propostas da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 635), que foi ajuizada em novembro de 2019 no Supremo Tribunal Federal (STF) e questiona a política de segurança pública genocida realizada pelo Estado do Rio de Janeiro. A ADPF 635 propõe que o Estado do Rio de Janeiro elabore e encaminhe ao STF, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, um plano de redução da letalidade policial e controle de violações de direitos humanos pelas forças de segurança fluminenses, que contenha medidas objetivas, cronogramas específicos e previsão dos recursos necessários para a sua implementação.
Protocolo de Consulta da Comunidade Pirocaba (PA)
A partir de uma coordenação comunitária formada para estimular a participação dos moradores e moradoras e após inúmeras reuniões, foi aprovado o Protocolo que garante o direito de determinar o futuro dos modos de vida na comunidade que tem uma população de aproximadamente 241 famílias. A produção do Protocolo foi elaborada coletivamente do início ao fim. Foi um processo educativo importante para o fortalecimento da identidade tradicional. O direito à Consulta Prévia, Livre e Informada caracteriza-se no poder dado às comunidades tradicionais e povos indígenas, garantido pela Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – da qual o Brasil é signatário –, de serem consultados sobre qualquer decisão que possa atingir seus territórios e os bens comuns. Identificada como comunidade tradicional agroextrativista, Pirocaba já vem se inserindo neste processo educativo há pelo menos cinco anos, com a parceria de algumas entidades, entre elas a FASE.
Café Regional volta ao ar de casa nova: a Rádio Guarany FM
Programa retorna com temas relacionados à defesa do território, valorização e incentivo das dinâmicas organizativas e culturais da Amazônia
FASE Rio defende tarifa social e mínimo vital de água para moradores da Baixada Fluminense
Durante 13ª Conferência Municipal de Assistência Social de Japeri educador critica privatização do saneamento no estado do Rio
FASE Amazônia promove formação em Direitos Territoriais e Comunicação Popular
O objetivo da formação possibilitou a compreensão entre os territórios sobre como a conexão territorial vai além dos limites geográficos
Manifesto do Comitê Popular Solidário da Bahia
Em manifesto, o Comitê Popular Solidário da Bahia, rede da qual a FASE é parte, destaca medidas emergenciais para o enfrentamento ao novo coronavírus. Entre elas estão a garantia a continuidade da execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE); a retomada do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA); distribuição de sementes, mudas e equipamentos aos agricultores familiares e camponeses e; a inclusão dos empreendimentos econômicos solidários de costura e artesanato na produção de itens na área de saúde. “Estamos unidos para construir mecanismos de superação desta crise, capazes de orientar e formular políticas na perspectiva de garantir os direitos humanos, a saúde, a segurança alimentar e nutricional e a assistência social às pessoas em situação de vulnerabilidade”.
Bahia: Revista de Sistematização
Nesta publicação, o programa da FASE na Bahia sistematiza o conjunto de ações do projeto “Fortalecimento da capacidade de geração de renda e da integração socioeconômica de agricultores familiares”. Com apoio da União Europeia, entre 2015 e 2018, buscou-se alcançar os resultados preconizados no planejamento, com a flexibilidade para enfrentar um momento histórico permeado por crises políticas, sociais e econômicas expressivas, cujos desfechos e consequências ainda são uma incógnita. Esta revista busca dar voz aos protagonistas das experiências: as centenas de mulheres, homens e jovens agricultores familiares de oito municípios, do Vale do Jiquiriça e do Baixo Sul, diretamente alcançados pela intervenção educativa da FASE, evidenciando ainda como se construíram as condições para o fortalecimento da organização associativa e cooperativista de 600 famílias agricultoras.
Protocolo Quilombolas de Abacatal/Aurá
A Comunidade Quilombola Abacatal, no município de Anenindeua (PA), está no território a três séculos, desde 1710. Com a chegada do “progresso”, os quilombolas da região passaram a sofrer as mazelas da urbanização e a receber ameaças, tendo suas terras invadidas, vendidas e casas derrubadas. Como forma de resistir a esses ataques, decidiram fazer um Protocolo de Consulta, que é baseado na Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), assegurando o direito a serem consultados previamente à instalação de qualquer projeto dito de desenvolvimento.
FASE Amazônia contribui no III Seminário Nacional de Educação em Agroecologia
“Construindo Caminhos para o Fortalecimento dos Territórios do Bem Viver”, foi o tema do III SNEA, que aconteceu no Instituto Federal do Pará, em Castanhal, entre 04 e 07 de julho
Protocolo de Gibrie de São Lourenço
O Protocolo de Consulta de Gibrie de São Lourenço está baseado na Convenção 169, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), e foi aprovado em assembléia geral da Associação da Comunidade Quilombola Gibrié de São Lourenço (ACOQUIGSAL). Ele é fruto da reflexão coletiva e da mobilização social da comunidade, localizada no município de Barcarena (PA), contra a sanha destruidora do grande capital globalizado. “Temos o direito de ser o que somos, pois nossa identidade fora construída por nossos antepassados”, dizem. Além de se fortalecerem, explicam que a experiência de construção do protocolo serve também para motivar ativistas, organizações e outras comunidades a reforçarem seus meios de resistência às violações de direitos e destruição da natureza.
Nota Púbica “Aliança dos Povos da Floresta Pela Vida”
Diante dos acontecimentos referentes ao gravíssimo cenário de pandemia de COVID-19 provocada pelo novo Coronavírus, o Fórum Nacional Permanente em Defesa da Amazônia (FNPDA), composto, entre outras organizações sociais, pelas entidades representantes dos povos indígenas, extrativistas e quilombolas, em ALIANÇA PELA VIDA, torna pública nota que expressa preocupações e proposições destas populações em virtude da potencialidade de contágio e transmissão, combinada com sua grande carência de equipamentos e insumos médicos para dar os atendimentos necessários para garantir a saúde e o bem estar aos povos que, historicamente, demonstram ser mais vulneráveis e com menos capacidade material em fazer uma autoproteção. “Por isso, alertamos o Poder Público Federal das necessidades de medidas emergenciais para a prevenção e assistência no combate deste vírus nos territórios dos povos da Amazônia”.
FASE leva trabalho de combate à fome ao VI Fórum Mundial de Orgânicos
Evento foi realizado na Alemanha com participação de autoridades e organizações da sociedade civil